segunda-feira, 28 de março de 2011

MAIS SOBRE O HAA NA REDE

Bom dia!

Agradeço pelos esclarecimentos de que nunca houve desativação da ETAC - pelo contrário, esta encontra-se mais dinâmica e resolutiva.
Também não estamos sofrendo de superlotação, como faz entender a nota divulgada no jornal. Com incremento do trabalho do serviço social do hospital, abreviação do tempo de internação com uso de medicações mais modernas e integração de práticas não-medicamentosas, temos conseguido administrar a demanda que recorre a este serviço.
A revitalização do Hospital-Dia demonstra nossa preocupação em oferecer um tratamento mais próximo da família, da sociedade e com manutenção da independência do paciente.
Sei que caminhamos juntos nesse sentido.
Um abraço, Ediwyrton Freitas (comentário do post HAA na rede)

Um técnico havia me informado sobre a extinção da ETAC, por isso é bom conferir in loco. Quanto o sofrido deslocamento de familiares que vem de municípios próximos onde há CAPS instalados ou nas proximidades ou mesmo de outros Estados, ainda temos uma pessoa Rosário Nunes respondendo pela coordenação destes, mesmo nas limitações impostas pelas circunstâncias de não haver ainda um gerente, pedimos encarecidamente sua sensibilidade para deslocá-se até o HAA e ver por si mesma a situação, fazendo contato com as equipes dos municípios ou Estados, ação que reforçaria o trabalho do Serviço Social do HAA, que é bastante competente na defesa dos direitos do usuário. Já fiz parte da equipe,  que não faz mais é por conta das limitações das próprias políticas públicas.
As condições dos familiares é muitas vezes precárias. Ás vezes fico pensando que existe uma igreja (católica) dentro do hospital que nem permite que usuários mais funcionais possam assistir missas. Digo porque tentei fazer este trabalho enquanto bolsista estagiária em 2001, então aquele espaço deveria se constituir talvez numa casa de passagem para abrigar este familiar, próximo do seu paciente durante as 72 horas ou os 17 dias ou 20, a brevidade  de uma internação, salvo engano, informado pelo diretor clínico, que o HAA se esforça para cumprir. Apesar das instalações limpas, iguais ao que qualquer hospital conveniado no SUS oferece ao acompanhante. Não fotografei por respeito aos próprios familiares, mas na área da ETC, vemos cadeiras e cadeiras servindo de varal para secar roupa e toalhas. Uma casa de passagem no lugar da igreja ou um trabalho que a igreja poderia desenvolver filantropicamente com estas familias deixando-as mais próximo do HAA, numa casa alugada pela diocese ou outros benfeitores sensibilizados. Infelizmente não podemos contar com a boa vontade do governo W.M., não preciso aqui dizer os motivos. Devemos correr atrás para aliviar necessidades daqueles que precisam, por isso que existe ONG (honesta) para fazer onde o Estado não atua.

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