sexta-feira, 4 de março de 2011

CARNAVAL COM SAÚDE MENTAL

Espero que você não seja paciente de hospital psiquiátrico no bloquinho no pátio.  Se estiver no CAPS já teve seu bailinho porque os CAPS em Teresina só reabrem as portas na próxima quinta-feira, 10 de março. Estando aqui fora junto com o "grosso da tropa", como diz a piada há algumas coisas que pode fazer se não gostar de carnaval ou uma crise empedir que vá acompanhar a folia na rua.
1. Sábado tem o Sanatório Geral, na frente da igreja São Benedito, grande concentração de pessoas. Para esse sanatório recomendo, pura diversão.
2. Filmes são sempre uma boa opção. Gosto dos épicos, com boas cenas de batalhas na idade média, ou histórias fantásticas de magia com bons efeitos especiais,  uma boa comédia. Nada de dramas.
3. Livros em crise é meio difícil. Mas se está estabilizado (a) estou lendo Comer, Rezar e Amar, depois vejo o filme. Já estou no Rezar na India, como disse por aqui, a personagem é louca. Se questiona porque não consegue meditar  até alcançar o Nirvana. Ora, juizo de bipolar. Mas fiquei pensando se a meditação não pode mesmo fazer dormir nossos bichos para sempre, domar nossas mentes inquietas. Li uma resenha e o escolhi como próximo livro, a biografia do fusil AK - 47, Biografia de uma arma. Desde o Vietnan responsável por milhares de mortes, arma preferida de terroristas. Gosto de biografias, nunca li uma biografia de um objeto e depois gosto de histórias de guerras. Insanidade humana.
4. Chovendo, se gosta de interior: vá colher maxixe, quiabo e milho, descascar feijão verde. Não vale babar o feijão, hem! Mas um queijinho salgado, farinhada, beijuada, já é comida antecipando a semana santa. Bom demais. Cuidado com banhos em rios, principalmente se tem ideação suicida.
5. Tenho um projeto de plantar umas ervas, estou numa crise moderada, com mais medicação, se não conseguir, estou me trabalhando para não sofrer com a frustração. Talvez troque o suposto descanso pela folia. Rever uns amigos e dar uns pulinhos.

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.