sábado, 18 de fevereiro de 2012

ENCONTRO SOBRE PRÁTICAS ALTERNATIVAS,INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE





Aconteceu dia 16 pela manhã no Auditório do HEMOPI, organizado pelo Instituto Maria dos Prazeres, coordenado por nosso amigo Narcizo Chagas, com signifcativa presença de várias instituições de saúde, alguns secretários municipais, representantes de coordenações e gerências da SESAPI, pessoas ligadas a atenção básica da FMS, entre as ONGs, o Amigo no Ninho e Fazenda da Paz. A presença maravilhosas de Ismênia Reis, facilitadora de Biodança e imã Judite da Casa São Domingos, espaço de terapias naturistas e outras práticas integrativas e complementares. E sem deixar de registrar a presença da academia através da fala de Verônica Cavalcante, professora do departamento de Ciências Sociais da UFPI e enfermeira Margarida, professora da FACID, ambas expuseram resultados de pesquisa e formação acadêmica já existentes na área das práticas integrativas e complementares na formação dos profissionais de saúde.
Os momentos improvisados de vivências coletivas como a apresentação e a despedida não deu para registrar porque todos estavam participando.
Esse encontro é o segundo de uma luta que acompanhamos desde 2009 para que terapias antes alternativas, hoje práticas complementares ao tratamento medicamentoso como a acupuntura, massagens chinesas, florais, as corporais como Biodança e Yoga, as rodas de diálogo como a Terapia Comunitária e tantas outras possam está contempladas na atenção primária, financiadas pelo SUS nas redes de saúde municipais do Estado.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

DSM - 5: MAIS LOUCOS NO PEDAÇO!!!



Os oponentes alegam que a nova versão poderia estigmatizar condições como timidez extrema e permitir a prescrição desnecessária de drogas psicotrópicas
Você navega demais na internet? Brevemente, isso pode levado ao divã do psicanalista. A Associação Psiquiátrica Americana (APA) gerou controvérsia durante o lançamento de seu 5º Manual de Estatísticas e Diagnósticos de Desordens Mentais (DSM); considerado a “bíblia” dos sintomas psiquiátricos e da indústria da saúde mental nos EUA. Os oponentes alegam que a nova versão poderia estigmatizar condições como timidez extrema e, portanto, permitir a prescrição desnecessária de drogas psicotrópicas.
“É difícil ignorar a possibilidade de que o DSM-5 favorecerá os interesses da indústria farmacêutica”, disse Allen Frances da Duke University, à agência de notícias Reuters.
O DSM-5, como a nova edição é chamada, está agendado para ser lançado em maio de 2013 e poderá listar o “vício em internet” entre seus diagnósticos, entretanto, a APA informou que ainda está avaliando como abordar vícios não relacionados diretamente às drogas.
“O vício em jogos já mudou para essa categoria e existem outras desordens comportamentais, entre elas, o vício em internet, que serão consideradas como vícios propensos a ocupar essa categoria, conforme o acúmulo de informações resultantes de pesquisas”, informou a entidade em sua página eletrônica.
Especialistas afirmam que inúmeros diagnósticos novos são problemáticos, entre eles a “desordem desafiante opositora”.
“Isso indica basicamente crianças que dizem não a seus pais o tempo todo, mais que o frequente”, disse Pete Kinderman, do Instituto de Psicologia da Universidade de Liverpool, segundo a Reuters. “Conforme esse critério, muitos de nós diríamos que nossos filhos são mentalmente doentes”.
Pessoas que são excessivamente tímidas também poderiam ser diagnosticadas como doentes mentais, segundo as novas diretrizes, disse Kinderman.
David Elkins, presidente do Departamento Humanístico da Associação Americana de Psicologia, ajudar a lançar um abaixo assinado contra o novo manual que já acumulou mais de 11 mil assinaturas, segundo o canal de TV ABC News.
“A nossa principal preocupação é a introdução no manual de novas desordens que nunca foram consideradas DSM, antes de serem baseadas cientificamente”, disse ele.
“Não nos opomos ao uso de drogas psiquiátricas apropriadas quando resultam de diagnóstico real e crianças ou adultos necessitam de intervenções farmacêuticas”, acrescentou David. “Entretanto, nos preocupamos com crianças e idosos saudáveis que seriam diagnosticados com essas desordens e tratados com drogas psicotrópicas”.
“Nós achamos que isso poder ser muitíssimo perigoso”, concluiu ele.
O Dr. Allen Frances, que trabalhou na revisão do atual DSM-4, concorda que as mudanças propostas possam ser irresponsáveis.
“Você não quer inventar diagnósticos novos até que eles sejam provados de forma precisa, científica e tratados de forma efetiva para garantir a eficácia desses tratamentos”, disse ele, professor de psiquiatria da Duke University, segundo a ABC News. “Nenhum desses critérios são obedecidos no DSM-5”.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

EMPREGO PARA PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS (PCTMs)

SINE-PI seleciona candidatos para empresa de alimentos

Publicado em 15/02/2012 às 13h12
O Sistema Nacional de Emprego do Piauí (SINEPIAUÍ) está selecionando candidatos para uma empresa de alimentos de porte nacional.

A empresa está selecionando candidatos de diferentes cantos do país para ocupar 2000 mil vagas de emprego. No Piauí serão selecionados mais de 150 novos funcionários para trabalhar no Estado de Mato Grosso.


Na última seleção, a empresa contratou 60 trabalhadores e se responsabilizou pelas despesas com as passagens dos novos funcionários. O contrato de trabalho prevê assinatura da carteira profissional e assegura benefícios como moradia e escola para os filhos dos funcionários.

A seleção ocorrerá no Auditório do SINEPIAUÍ, no dia 23/02. No processo de seleção o candidato precisa se inscrever, assistir à palestra apresentada pela empresa contratante e passar por uma entrevista. Os interessados devem comparecer, portando seus documentos pessoais e sua Carteira de Trabalho.

Fonte:
Ascom

Edição:
Fernanda Gil Rocha

Contato:
redacao@vooz.com.br 

Repassando para os e as companheiras dos CAPS, Serviço Social do HAA que acreditam e fazem a atenção psicossocial de inserção mesmo da pessoa com transtorno mental na comunidade, no emprego, na escola etc. O SINE tem um programa destinada a inclusão de pessoas com deficiência e ou reabilitadas. É importante orientar o usuário a levar um laudo médico que conste a CID e o psiquiatra ressalte que os sintomas estão em remissão e depois levar este laudo ao CEREST, para ser validado pelos médicos peritos do trabalho. Documentação pessoal, incluindo carteira de trabalho e se possível, até muito importante um curriculum vitae, mesmo que breve.
Está desempregado, sentir-se incapaz, discriminado no mercado de trabalho é motivo para crises e recaídas. Acessibilidade para as PCTs.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CAMPANHA CONTRA O CÁRCERE PRIVADO DE PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS: ELAS TAMBÉM TEM DIREITOS HUMANOS

MATIZES convida:
Oficina: Elaboração de Projetos em Direitos Humanos
Facilitador: Prof. Dr. Solimar Oliveira
Data: 08-02 (quarta-feira)
Hora: 14h30min
Local: Auditório do CREAS I (Álvaro Mendes, 1801 - Centro)

Grupo Matizes
86 8816-8121 e 9417-9121Rua Lisandro Nogueira, 1223 - sl. 307 - Centro
64000-200 - Teresina- PI

AUMENTO DE AIDS ENTRE HOMENS JOVENS E GAYS: SE NÃO FOR LOUCO NESTE CARNAVAL USE CAMISINHA!!!

Campanha pelo uso da camisinha no Carnaval deste ano é voltada para este público, com idade de 15 a 24 anos. Entre os heterossexuais, a incidência da doença caiu

POR CLARISSA MELLO
Rio -  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou ontem na quadra da Acadêmicos da Rocinha a campanha de prevenção da Aids para o Carnaval de 2012. Esse ano, o foco será principalmente em rapazes de 15 a 24 anos que fazem sexo com homens. O conceito da campanha é “Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha”. A campanha também se dirige às travestis.

Segundo Padilha, levantamento realizado pelo governo revelou que, de 1998 a 2010, o percentual de casos de Aids entre jovens heterossexuais dessa faixa etária caiu 20,1%. Entretanto, entre os gays, o índice de infectados aumentou 10,1%.

“O aumento da incidência de Aids neste público nos chama a atenção. Os jovens de hoje não têm ídolos, artistas, jogadores de futebol — como tivemos há 20 anos — que enfrentaram a luta contra a Aids. Então, eles são menos sensibilizados. É fundamental falar com esses jovens sobre a importância do preservativo”, disse o ministro.

Segundo Padilha, há uma redução de 50% a 60% no uso da camisinha nas relações casuais. “Outro fator de risco é o uso descontínuo. O jovem usa na primeira e na segunda relações, mas depois acha que não precisa mais.Estamos enviando 70 milhões de preservativos para todos os estados, para completar o estoque, que é de 140 milhões”, afirmou Padilha, destacando ainda que qualquer pessoa pode — e deve — pegar camisinhas gratuitamente em postos de saúde.

Padilha também anunciou que serão disponibilizados 3,5 milhões de testes rápidos de Aids, que mostram o resultado em até 20 minutos. De acordo com o ministro, os testes, que fazem parte da campanha “Fique Sabendo”, serão distribuídos para todos os municípios brasileiros.

“Sabemos que 250 mil pessoas têm Aids no Brasil e não têm conhecimento. Então, vamos distribuir postos do ‘Fique Sabendo’ para que as pessoas façam o teste durante as festas”, explicou.

Fonte - O Dia On Line



Red Ribbon Grupo Apoio Soropositivos      
 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

OS NORMAIS "PIRAM" EM DIAGNOSTICAR!!!

05/02/2012 - 09h35 Folha / Equilibrio e Saúde

Novo manual de diagnóstico causa 'guerra' na psiquiatria

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CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO

RAFAEL GARCIA
DE WASHNGTON

O processo de revisão do mais influente manual de psiquiatria do mundo ganhou contornos de guerra nos últimos meses.
Abrindo a possibilidade de que pessoas consideradas saudáveis passem a ser classificadas como portadores de transtornos mentais, a obra despertou a ira de psicólogos, que já recolheram 11 mil assinaturas em uma petição contra as mudanças.
Psicólogos brasileiros devem aderir ao movimento, que começa a ganhar apoio de psiquiatras proeminentes.
O DSM (Manual de Diagnósticos e Estatísticas) da Associação Americana de Psiquiatria é referência para tratamento e cobertura das doenças pelos planos de saúde.
Entre as principais preocupações está o relaxamento dos critérios para que pessoas se encaixem como portadores de problemas como depressão, esquizofrenia e ansiedade.
Isso abre a possibilidade para que mais gente seja medicada e exposta a efeitos colaterais. Antidepressivos, por exemplo, podem causar redução do desejo sexual e problemas de sono.
"Há um retrocesso. Eles estão aumentando a patologização de situações comuns na vida das pessoas, como o luto", afirma Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia.
A atual versão do manual exclui do diagnóstico de depressão quem está em luto por até dois meses, considerando que a tristeza é uma reação normal. A proposta é abandonar a exclusão.
"O luto é uma condição da vida, não uma doença. Não precisa ser 'medicalizado'", afirma Theodor Lowenkron, professor de psiquiatria da UFRJ e membro do departamento de diagnóstico e classificação da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Para ele, o avanço da neurociência e a pressão da indústria farmacêutica têm levado à priorização do tratamento com remédios em vez das terapias psicossociais.
Ele considera importante, porém, a inclusão no novo manual de alguns transtornos que não tinham uma categoria própria, como a compulsão alimentar. "Encontramos esses casos com frequência na prática clínica."
Os psiquiatras americanos responsáveis pelo novo manual afirmam que os novos diagnósticos não vão mudar a incidência das doenças que já existem.
Quanto aos novos transtornos incluídos no manual, dizem eles, muitos seriam só diagnósticos mais adequados para casos hoje enquadrados em outras categorias.
O psiquiatra Cláudio Banzato, professor da Unicamp, diz que há uma expectativa exagerada em relação ao DSM. "Tomá-lo como 'livro de receita' que pode ser empregado de forma ingênua e irrefletida é um erro grave."
Segundo ele, nesse embate, há bons argumentos dos dois lados. "Deve haver preocupação tanto com a medicalização excessiva e o tratamento desnecessário como com a falta de diagnósticos."
A versão final do novo manual deve estar pronta em maio do ano que vem.

Arte/Folhapress   

sábado, 4 de fevereiro de 2012

NOSSOS INIMIGOS ESTÃO NO PODER!! IDEOLOGIA QUERO UMA PRA VIVER.

Na sociedade da decepção, quem são as nossas referências? Falo dos sujeitos que são alvos da nossa credibilidade e em quem nos espelhamos. Em uma sociedade carente de referenciais humanos, nos tornamos presas fáceis de lobos sob peles de cordeiro que aparecem sedutores e enganadores, com o canto da sereia. Quem efetivamente é referencial para um projeto de mudança? Em uma linguagem figurada, desponta a ideia das ovelhas sem pastor. Sem idolatrias, já que todo santo é de barro, precisamos refletir sobre quem são as figuras comprometidas com a transformação das estruturas. Os veículos midiáticos impõem um conjunto de celebridades que, carismáticas e sedutoras, conquistam meio mundo mas estão fagocitadas pelo sistema que as transforma em milionárias por serem os seus garotos(as) propaganda, pilares e sustentáculos. As nossas âncoras devem ser lançadas hoje e é no aqui e no agora que devemos refletir sobre os nossos projetos e para onde eles apontam. Sem mania de passado, pois o nosso tempo é hoje, compartilho um texto sobre alguém que, em tempos idos foi porta voz e ainda hoje é símbolo daqueles que querem e se engajam na luta por um mundo melhor. E é muito triste ver tanta gente quieta, dizendo amém. Como diz o funkeiro: "tá tudo dominado". Na atualidade, quem está transgredindo? Quem está desafinando no coro dos contentes? Diante da banalização de todas as coisas, como está a nossa capacidade de indignação? Brasileiro, profissão esperança. No espetáculo e na vida real, ainda continuamos apostando. Com realismo, enxergamos luz no fim do túnel e vamos à luta. Estas notas rebentaram depois de ter lido uma pagela de um calendário que lembrava dos 70 anos da morte de Olga Benário Prestes (fevereiro de 1942). Para ler ao som de "Ideologia", do Cazuza.
 Faceboock de Professor Francisco Junior/UFPI
Franscisco Junior é professor do departamento de Ciências Sociais da UFPI. Grande mestre da reflexão sociológica respaldada em inúmeros teóricos atuais ou clássicos. Professor criativo, desafiador, destes professores que servem de pontes para os sonhos e concretizações destes. Deixamos um muito obrigada e compartilhamos o prazer de ler seus breves textos, que nos extasiam de idéias, sem o rigor acadêmico. 
 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

SER LOUCO É TER TAMBÉM UMA PROPOSTA PARA UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA

Marcha Contra o RACISMO, a Higienização Sócio Racial e a Criminalização da Pobreza
DIA 11 DE FEVEREIRO - SÁBADO
Concentração às 14h na Praça do Metro Santa Cecília - SP
Vistam as cores da unidade africana, convoque, compartilhe, multiplique, REAJA!
LEIAM o texto manifesto do Ato:
O Estado, racista, oprime a todos nós!
“Quantas guerras vou ter que vencer por um pouco de paz?”
Basta de racismo, “higienização” sócio-racial e criminalização da pobreza
Passados 124 anos da abolição da escravidão, a população negra continua sendo o alvo preferencial da violência do Estado e das elites brasileiras. Seja através das ações diretas do Estado, como a Polícia Militar, ou no cotidiano das relações sociais, o racismo segue como importante dinamizador da opressão e da barbárie no Brasil.
No curto período de 45 dias, em plena “virada de ano”, assistimos situações que não deixam dúvidas de que o racismo permeia e motiva ações de violência e desrespeitos à dignidade e aos direitos humanos da população.
Racismo em todos os cantos
No início de dezembro, todos souberam do caso de Ester Elisa da Silva Cesário, negra, de 19 anos, que trabalhava como estagiária no colégio Internacional Anhembi Morumbi até que sua chefe exigiu que ela alisasse o cabelo para permanecer no emprego. Pouco depois, um menino etíope, de seis anos, foi jogado para fora do restaurante Nonno Paolo ao ser “confundido” com uma criança de rua.
Já no início do ano, soubemos da lamentável história do jovem negro Michel Silveira, que foi preso de forma irregular, ficando dois meses encarcerado, acusado injustamente por um assalto, apesar de várias testemunhas comprovarem que, na hora do roubo, ele estava no seu local de trabalho.
No mesmo período, as imagens de outro jovem negro, Nicolas Barretos, sendo agredido por um policial militar racista, dentro da USP, ganharam as redes sociais expondo algo que há se sabe: a USP quer se manter como um espaço da elite (ou seja, branco). E para tal, inclusive, esta ameaçando de fechamento a principal entidade de combate ao racismo no seu interior: o Núcleo de Consciência Negra.
Cracolândia, Moinho, Pinheirinho: o racismo também esteve lá!
Enquanto isso, no centro da cidade, a Favela do Moinho “pegou fogo” e as 500 famílias foram jogadas a sua própria sorte. E bem perto dali, na “Cracolândia”, a prefeitura e o governo do Estado, ao invés de tratarem a dependência química como um problema social e de saúde, investiram na repressão e em sucessivos ataques, causando apenas, como eles próprios denominaram a operação, “dor e sofrimento”.
A mesma dor e sofrimento que foram enfrentados no Pinheirinho, em São José dos Campos, onde, depois de 8 anos de luta, seis mil pessoas viram seus sonhos e casas destruídos, pelo governador Alckmin e o prefeito da cidade apenas para beneficiar um corrupto confesso, Naji Nahas.
E não há dúvidas que o racismo também marcou estas histórias, como sempre, lado a lado com a exploração econômica e a marginalização social. Afinal, não há nenhuma dúvida sobre a “cor” da maioria dos homens e mulheres que viviam nestas comunidades: negros e negras.
Estado racista e opressor!
Lamentavelmente, o Brasil é um país onde cabelo liso é padrão estético e corporativo; pobreza é crime e problemas que deveriam ser tratados por médicos viram caso “de polícia”. Este é um país onde ser negro e pobre é passível de “punição”, prisão e morte. No entanto, nada acontece com o colégio que discriminou nem com o restaurante que humilhou nem com o delegado que prendeu sem provas ou com o PM que atacou o estudante. Muito menos com quem ateou fogo ao Moinho, decidiu “dedetizar a luz”, tratando gente como ratos, ou esteve à frente da tropa que invadiu o Pinheirinho.
Nada acontece, porque a impunidade, a “justiça” e as autoridades do Estado estão do lado destes “senhores”, para garantir seus privilégios. O racismo brasileiro é isso: assassinato direto e indireto, maus tratos, falta de políticas públicas, desleixo, naturalização da desgraça, criminalização da pobreza.
Em todos os casos, em uma ponta, oprimindo e explorando, estão o Estado, os governos, a polícia, o judiciário, os interesses dos ricos e a manutenção de normas e padrões contrários ao povo. Na outra ponta, estão os pobres, a classe trabalhadora, as estagiárias, os agentes de saúde, os estudantes, os dependentes químicos, os sem teto, as mulheres vitimadas pelo machismo ou gays, lésbicas, bissexuais e travestis (LGBT) que sofrem com a homofobia.
Uma multidão de explorados e oprimidos que, num país como nosso, é inegavelmente, de maioria negra.
Basta!
Apesar de muitos acreditarem na farsa de que vivemos numa democracia racial, há 512 anos o racismo tem papel determinante na estrutura de dominação e na prática da opressão no Brasil. É hora de reconhecer isto e ir à luta.
É hora de nos organizarmos, juntarmos forças com os demais setores oprimidos e explorados, denunciarmos toda e qualquer atitude discriminatória e, sobretudo combatermos o racismo.
Em décadas de luta, fomos capazes de aprovar leis, criar organismos institucionais e produzir pesquisas e estudos que deslegitimam o racismo e punem sua prática. Mas, isto, contudo, ainda não foi suficiente para que negras e negros conquistem os direitos e a liberdade que merecem.
Os ataques recentes são provas de que racismo permanece ativo e operante. Por isso, exigimos que o Estado brasileiro (em todos os seus níveis, municipal, estadual e federal) e todos os que sejam coniventes e cúmplices destas práticas sejam responsabilizados e punidos!
"O Racismo está aqui! Basta!!!
Nossas bandeiras:
Contra o genocídio da juventude negra.
Contra a homofobia.
Contra o machismo.
Contra o encarceramento em massa.
Contra a violência policial.
Contra as desapropriações no pinheirinho e em outros locais.
Organização: Comitê Contra o genocídio da população Negra - SP
Assinam:

Amparar (Assoc. de Amigos e Familiares de Presos/as)
Anastácia Livre
Centro Acadêmico de Ciências Sociais Florestan Fernandes (Uninove)
Centro de Resistência Negra
Círculo Palmarino
Coletivo AnarcoPunk SP
Coletivo Anti-Homofobia
CONEN
Consulta Popular
Empregafro
Força Ativa
Fórum Popular de Saúde
Juventude Socialista
Levante Popular da Juventude
Mães de Maio
Movimento Negro Unificado (MNU),
Movimento Quilombo Raça e Classe,
MST
Núcleo de Consciência Negra na USP
Sarau da Brasa
Setorial LGBT da CSP-Conlutas
Sujeito Coletivo – USP
Tribunal Popular
UNEAFRO
UNEGRO

CALENDÁRIO
09 de Fevereiro: Ato Contra o Racismo - Em frente ao Teatro municipal de SP - a partir das 12h Agitação Cultural - 18h Ato político
21 de Março (Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial): Ato de Protesto em várias regiões de SP.
13 de Maio de Luta: Denúncia da falsa abolição da escravidão dos negros no Brasil. Participe conosco dessa luta!
CONTATO:

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

ENCONTRO SOBRE PRÁTICAS ALTERNATIVAS,INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE

Viemos através deste, convidar as organizações, profissionais, estudantes da área da saúde  e  lideranças do movimento social da saúde para participar do  Encontro sobre Práticas Alternativas, Integrativas e Complementares em Saúde, a ser realizado no dia 16 de fevereiro de 2012, horário de 8h as 12h no Auditório do HEMOPI ( Rua 1º de maio  235- Sul – Centro/Teresina-PI).
A pauta consistirá da reflexão sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, experiências desenvolvidas em Teresina e no Piauí, bem como a sensibilização de profissionais, estudantes, gestores para a implementação das PICs no SUS em Teresina e no Piauí.
Para confirmação envie relação dos participantes, para o e-mail:  institutoprazeres@gmail.com
Maiores Informações: (86) 8803.7828 / 3086.1017.

Atenciosamente,


Prof. Narcizo Chagas
Instituto Maria dos Prazeres - Teresina/PI
Diretor Administrativo
Coordenador de Ações de Saúde

PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.