quarta-feira, 27 de junho de 2012

LOUCO É QUEM ME DIZ...

A amiga vai passando e os olhares das pessoas do bar, meu olhar e de outra amiga sentada ao meu lado seguem-na apiedados. Que pena? Comenta-se suas bizarrices, sua aparência excêntrica. Ela processa uma pessoa que a chamou de louca. Ela recusa-se a usar medicação. Estabilizar os sintomas e se tornar "normal" novamente para a comunidade.


A mãe pede para que eu não convide a filha para reuniões do Ninho. A filha com várias internações no Sanatório Meduna e Hospital Areolino de Abreu estaria curada. Jesus havia posto sua mão curadora e a jovem e bela G. havia sido curada. A filha que visitei várias vezes no Meduna, passa "curada" por mim sem cumprimentos, não deseja associações com minha postura assumida, imagino.
Encontro-a mais ou menos  três anos depois numa crise aguda num CAPS II da cidade. Clássica paciente com aqueles cigarros de fumo em saquinhos, que escurece lábios e dedos.


A mãe me reconhece dentro do ônibus e pede que eu faça uma visita a sua casa para ver sua filha de vinte anos, mãe de seu neto de cinco anos, que estava nas ruas nos últimos meses. Criança bastante nervosa, segundo a avó. Penso em como fazê-lo. Já dei a mãe telefones dos consultórios de ruas, hospital do Mocambinho, do CAPS II mais próximo. Penso somar este caso a outros e informar os endereços aos CAPS dos territórios, busca ativa informada, fica até mais fácil.


Fiquei sabendo que melhorou o escalonamento do carro para os os cinco CAPS do município, cada um fica o dia todo com o carro a disposição, não  mais só uma manhã ou tarde. Quase bom.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

MOSTRA DE SAÚDE MENTAL NA FACULDADE ADEMAR ROSADO -FAR





Estive proferindo palestra terça-feira (12/06/2012) na FAR com a temática A prática da assistente social na Saúde Mental. Durante toda a semana acontece uma mostra coletiva de todas as temáticas trabalhadas nas oficinas curriculares do curso de Serviço Social daquela IES.
Bem organizada a mostra, agradecemos o convite de nossa amiga Magali e a agradável recepção de colegas professores e alunos. 

SISTEMA NACIONAL DE POLITICAS SOBRE DROGAS

14/06/2012 17:41

Governo e psicólogos divergem sobre internação compulsória de drogados

 
Representantes do governo federal na área de Saúde e psicólogos especialistas em drogas divergiram, em audiência pública, nesta quinta-feira, sobre a possibilidade de os viciados em drogas serem internados compulsoriamente.

O debate ocorreu na Comissão de Seguridade Social e Família, a pedido do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Ele é autor de projeto de lei (PL 3167/12 ) que prevê a internação compulsória de viciados. Na Câmara, há uma comissão especial que analisa projeto (PL 7663/10 ) que trata do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas.
De acordo com o coordenador da Área Técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori, a internação involuntária do viciado é um ato médico tomado sobre um paciente em um momento crítico. Já a internação compulsória não é um ato médico, mas judicial. "Tanto é que, se um paciente for submetido a um tratamento involuntário e considerar que foi prejudicado, ele pode processar o médico”, diz Tykanori. “Agora, a internação compulsória é uma decisão judicial que incide sobre os direitos da pessoa."
Segundo Tykanori, a defesa da internação compulsória, ao suprimir direitos individuais, abre a possibilidade para abusos. Ele afirma que esse raciocínio poderia ser usado, por exemplo, para a obesidade, que é um problema de saúde pública que mata muito no Brasil. Com ironia, ele afirmou que a medida faria bem ao paciente, pois o Estado, ao obrigá-lo a emagrecer, ganharia com a economia de recursos em Saúde, pois haveria menos infartos.
Argumento ridículoNo entanto, essa posição não é compartilhada pela psicóloga pós-graduada em Saúde Mental Marisa Lobo. "Isso é ridículo; parece argumento de quem fuma maconha que diz 'Ah, açúcar também faz mal'. É gente que não tem argumento”, afirma.
“Na realidade, nós estamos falando de drogas psicoativas, drogas que interferem na capacidade mental e que podem pôr o usuário e outras pessoas em risco”, acrescenta Marisa Lobo. “Tudo bem, que a obesidade prejudica o organismo, mas prejudica o organismo físico. O obeso por ser obeso não vai matar ninguém."
Segundo Marisa Lobo, falar em direito de escolha para um viciado é um absurdo, pois ele já perdeu o poder de escolha, e cabe à família e ao médico tomar a decisão de interná-lo.
Gestão democrática
Já o representante do Conselho Federal de Psicologia no Conselho Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, Marcelo Magalhães, afirma que as políticas públicas devem ser gestadas de forma democrática para preservar os direitos, o que se choca com a internação compulsória.
O problema, segundo ele, pode ser resolvido de outra forma: "Com justiça social, com oportunidades, com saúde, com educação, com projetos que possam fazer com que pessoas que estejam desvinculadas do tecido social possam ter possibilidades e perspectivas."
Capacitação de professores
A diretora de Articulação e Coordenação de Políticas sobre Drogas do governo, Carla Dalbosco considera o tema drogas intersetorial e que envolve vários entes do governo e da sociedade.
Segundo ela, algumas ações estão em curso desde 2010: 70 mil professores devem ser capacitados neste segundo semestre e outros 50 mil conselheiros municipais, lideranças religiosas e comunitárias e assistentes sociais também passarão por cursos.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Luiz Cláudio Canuto/Rádio Câmara
Edição – Newton Araújo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias '

quinta-feira, 14 de junho de 2012

CRIANÇA PSICÓTICA E A LUTA PELA ACESSIBILIDADE


Acima com Helena, presidente do CONEDE e uma da s fundadoras da AMA, Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência na sessão solene na ALEPI, nesta segunda-feira, em homenagem ao dia 09 de junho, dia estadual da pessoa com deficiência. Fui convencida por Dona Laci, familiar. Desconfiada e impaciente com as instituições gestoras das politicas, tentamos sensibilizar a presidente do CONEDE para a existência do das crianças e adolescentes psicóticos na rede municpal e estadual de ensino que precisam de atendimento integrado em educação inclusiva que realmente os integre e atendimento ambulatorial, incluindo equipe multidisplinar. O CAPS i  não atende a demanda de todo o Estado.

CONDIÇÃO PSICÓTICA DE EXISTÊNCIA

Lançamento de filme sobre a loucura no III Congresso Brasileiro de Saúde Mental

À convite da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME), o documentário longa-metragem As Cores da Utopia será lançado no III Congresso Brasileiro de Saúde Mental, que acontece de 7 a 9 de junho, no Centro de Convenções do Ceará e UNIFOR, em Fortaleza. O documentário será exibido e debatido durante todos os dias do evento, confira os locais e horários na tabela, na tabela abaixo.
As Cores da Utopia aborda a vida e a obra do artista plástico baiano, esquizofrênico, Reginaldo Bonfim. O filme, sem fins lucrativos, discute a exclusão social de Reginaldo e amplia a reflexão sobre o conceito de normalidade, mostrando que a loucura vai muito além do sintoma psiquiátrico, envolvendo armas de destruição em massa e a degradação da natureza e do homem. Desta forma, o longa reveste-se de importância cultural, ambiental e social.
O documentário contribui para desmistificar a visão preconceituosa que desfigura a pessoa portadora de esquizofrenia representando-a como um ser agressivo, bizarro, irracional e inútil, escamoteando suas demais dimensões humanas positivas e produtivas. Com efeito, a sociedade desqualifica completamente a pessoa portadora de transtornos psíquicos, negando sentido à sua fala, às suas reivindicações, à sua criatividade e aos seus sonhos.
A obra pretende ser um instrumento facilitador das discussões em torno da necessidade de uma mudança de postura e mentalidade acerca do doente mental, capaz de levar as pessoas a tratá-lo como ser humano produtivo e como cidadão, contribuindo, assim, como reforço para a luta antimanicomial.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

BIODANÇA:NATUREZA E ESPIRITUALIDADE

INCRIÇÕES ABERTAS ATÉ O DIA 18
Biodança: Natureza e Espiritualidade
Vivência no Canaã
En Biodanza, el concepto de trascendencia se refiere a superar la fuerza del Ego e ir “mas allá” de la autopercepción, para identificarse con la unidad de la naturaleza y con la esencia de las personas.
Dias 7 e 8 de julho, com partida no dia 6, para dormir no sitio

Programação:
Dia 7:
07:00h – café da manhã
08:00h – Vivência de acolhimento
08:45 – Biodança e Transcendência: leitura e reflexão coletiva  de um texto
09:30h – Lanche
09:45 – Vivência de Biodança: integração:  dançando a unicidade
11:00h – Vivência livre no riacho
12:30 0h – Almoço
14:30h – Espiritualidade e Natureza: Leitura e reflexão a partir de leitura de textos. Estratégias cotidianas para o desenvolvimento da espiritualidade: troca de saberes.
15:30 h ­­– Lanche
15:45 - Vivência de Biodança: dançando a fraternidade humana
17:45 h – Tempo livre
19:00 h – Jantar
20:00 h – Vivência de boa-noite
Dia 8
07:00h – Café da manhã
08:00h – Integração junto à natureza – caminhando pelas trilhas em grupos.
09:00 – Expressão pictórica do passeio
09:45 h – Lanche
10:00 – Leitura e reflexão: a natureza do perdão
 10:30 – Vivência de transcendência

11:30h – Vivência livre no riacho
12:30 – Almoço
14:15 0 h – Roda de despedida
16:00 h – Retorno na van

Investimento
R$ 150,00: R$ 75,00 no ato de inscrição – até o dia 18 de junho + R$75,00 no primeiro dia da Maratona
R$ 170,00:  R$ 60,00 no ato de inscrição – até o dia 18 de junho + R$ 60,00 no primeiro dia da Maratona + R$ 50,00 em cheque pré-datado para o dia 7 de agosto
ü       A primeira parcela será paga através de minha conta bancária, que será repassada a quem solicitar sua inscrição, juntamente com a ficha de inscrição.
ü       O investimento inclui hospedagem, alimentação (2 cafés da manhã, 2 almoços,1 janta e lanches). A alimentação do Canaã é simples, saborosa e saudável: sucos, frutas, peixes, frangos, saladas.
Estamos organizando o transporte em uma van, para quem não que ir em seu carro particular.
O valor da van deve ser em torno de R$300,00; para 15  pessoas, fica  em torno de R$ 20,00
Mas também é possível o transporte solidário: amigos se unem e dividem o carro.
Obs.: A pessoa precisa levar toalha de banho.
Contatos com Ismênia Reis: 3232-5293 e 9437-2460



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CONGRESSO DA ABRASME /2012

Fortaleza está pequena para a quantidade de alunos, profissionais e usuários do campo da saúde mental no Brasil. Tudo por conta do III Congresso Brasileiro de Saúde Mental, que acontece de 7 a 9 de junho, na capital cearense. Mais de 6,5 mil pessoas passarão pelo Centro de Convenções do Ceará para discutir os rumos e desafios que definirão as políticas brasileiras para a saúde mental nos próximos anos. A abertura do congresso, no dia 7 de junho, teve como conferencista o reitor da Universidade Estadual do Ceará, José Jackson Coelho Sampaio, apresentando o tema Epistemologia de 'arrepios e doidices': saúde mental como diversidade, subjetividade e luta política. O III Congresso é organizado pela Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), que tem como presidente o pesquisador da ENSP Paulo Amarante.
 
No primeiro dia do evento (7/6) diversas atividades preencheram os vários ambientes do Centro de Convenções do Ceará. A mostra fotográfica O teu olhar melhora o meu, com curadoria de Adriana Faheina, apresentou um outro universo, o das pessoas com transtorno mental, que focaram situações do seu cotidiano, suas relações sociais, seus interesses, sonhos e desejos, através de fotografias guiadas por elas mesmas.
 
Ainda na parte cultural, o congresso contou também com um show do grupo Forró sem Preconceito, trazendo o tradicional ritmo nordestino, um desfile do bloco carnavalescoDoido é Tu e o lançamento do mais novo CD do grupo Harmonia Enlouquece, intitulado Mudânica superativa, que fez parte da festa de abertura do evento. O Harmonia Enlouquece é formado por usuários, funcionários e voluntários do Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro; foi criado há 11 anos como um espaço para que os pacientes pudessem ter contato com a música e se expressar.
 
O pesquisador da ENSP Paulo Amarante distribuiu o CD Cidade em movimento, do projeto Heterogênese Urbana – surgido em 1998 no interior de ambulatórios de saúde mental do Programa de Saúde Mental de Macaé (RJ) –, que atualmente faz parte do conteúdo acadêmico do Curso de Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da ENSP. No CD, Amarante toca violão em uma música e tem uma composição de sua autoria entre as 16 faixas do álbum.
 
Já no primeiro dia do congresso, Paulo Amarante lançou o livro  Saúde mental e arte: práticas, saberes e debates, que reúne textos de autores com as mais variadas formações, organizado em parceria com Fernanda Nocam, que traz a pluralidade das possibilidades de se pensar e fazer arte no campo da saúde mental. Segundo os organizadores, o livro não é uma "obra de conhecimentos prontos e acabados, mas, sim, de práticas inventadas, de experiências reais e únicas, que valorizam a diferença e a singularidade e deixam sempre a impressão de que existem brechas para novas intervenções e novos saberes".
 
Sobre a importância do III Congresso Brasileiro de Saúde Mental, a pesquisadora da Universidade Federal do Piauí Lúcia Cristina dos Santos Rosa ressaltou que esse é um amplo encontro entre os integrantes do movimento inicial da Reforma Psiquiátrica no Brasil, que defendiam, desde os anos oitenta, o fim dos manicômios, com uma nova geração, que busca nesses nomes experiências e conhecimentos para o desenvolvimento de políticas mais humanas e de qualidade para a saúde mental no país. Já para a estudante da Universidade de Fortaleza Márcia Rodrigues, o evento mostra que as discussões em torno do assunto estão cada vez mais fortes no Brasil, acreditando que as decisões tomadas ao final dos três dias de debate contribuam ainda mais com a política Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde.
 
Militância é a força da saúde mental no país
 
Na solenidade de abertura do III Congresso, a presidenta do evento, Maria Salete Bessa Jorge, ressaltou que um encontro como esse traz uma visão única sobre a subjetividade dos usuários, além de fomentar uma saúde mental de qualidade para atores, gestores e usuários que enfrentam, ainda hoje, uma luta política frente ao novos rumos das políticas públicas de saúde mental no país. Para ela, é a militância da saúde mental que faz com que essa área esteja seguindo rumos concretos na luta antimanicomial no país.
 
Já Paulo Amarante, presidente da Abrasme e pesquisador da ENSP, afirma que não há país no mundo com um movimento tão diversificado e com participação social tão ampla na área da saúde mental como o Brasil. “E isso está expresso no número de participantes que temos neste III Congresso. Estamos unidos na militância e na dedicação pelo fim dos manicômios e de uma reforma política por saúde mental de qualidade para todos”, destacou.
 
O palestrante convidado da noite, o reitor da Universidade Estadual do Ceará, José Jackson Coelho Sampaio, lembrou que há 25 anos foi realizado o primeiro Congresso Brasileiro de Saúde Mental, um encontro não mais de vanguarda, de guerrilha contra o poder, e sim de um poder constituído que teve que responder por suas ações ao longo dos anos. Citou, ainda, que há onze anos foi promulgada a Lei da Reforma Psiquiátrica no Brasil, que trouxe avanços enormes para a área, que fez com que o país contasse hoje, através de movimentos como a luta antimanicomial e as políticas de inclusão para os usuários do sistema, com 1.742 Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
 
“Para comemorar e criticar os avanços e desafios dessa longa história, vou brincar com o tecnoleto – cada uma das variedades de uma língua que reúne o linguajar e o conjunto do vocabulário usado para expressar a tecnologia –, de algumas palavras ligadas à saúde mental”, disse.
 
Segundo Jackson Sampaio, 'loucura’ é uma categoria de senso comum de tudo aquilo que escapa à norma; ‘alienação’ é o 'deixar de ser eu e me tornar o outro', sendo esse um conceito que vem substituindo a ‘loucura’; e ‘psicopatia’, que é uma invenção médica do século XVIII, significa ‘doença da alma’. “Este último é um neologismo, para os médicos não usarem mais palavras como ‘alienação’ ou ‘loucura’. É a primeira palavra científica com sentido genérico a virar expressão do adoecer”, afirmou.
 
O reitor criticou os profissionais da prática da saúde mental que só sabem trabalhar com conceitos decorados e medicações preestabelecidas e que, ao longo dos anos, deixaram de saber os reais conceitos das palavras e seus sentidos. E ressaltou: “Para realmente compreendermos o que ocorre com os usuários do sistema de saúde mental, temos que entender o que está por trás das palavras”.
 
Por fim, o palestrante afirmou que são quatro as habilidades fundamentais que um profissional deve ter para atuar no campo da saúde mental, sendo esse um componente fundamental da área da Saúde Coletiva. São elas: habilidade técnica – dominar o uso das ferramentas existentes para o trabalho; habilidade política – compreender que cada vez mais o campo psiquiátrico não pode virar mercadoria; habilidade relacional – saber se relacionar com o outro na diferença, compreendendo-o e respeitando-o, e não se sentir ameaçado pela diversidade desse outro; e, por fim, a habilidade comunicacional – o profissional tem que saber lidar com inúmeras linguagens e formas legítimas criadas para representar a realidade humana, independentemente de onde se esteja.
 
“Só assim seremos plenamente autores e atores importantes no campo da atenção psicossocial que estamos construindo para o país”, encerrou.
 
Fechando o primeiro dia do congresso, foi apresentado o Cordel das Camisetas da Luta Antimanicomial, que, através da literatura de cordel e do desfile das camisetas, conta um pouco da história da luta antimanicocomial no país. O trabalho é de autoria da pesquisadora do Laps/ENSP Leandra Brasil da Cruz.
Site da ENSP
 
Estive presente nas duas primeiras edições do Congresso, Florianópolis/2008 e Rio/2010 são mega eventos com apresentação de um número muito grande de trabalhos científicos, experiências acadêmicas e trocas entre usuários. Fui até articuladora desta edição 2012 que se realizasse  no Ceará. Mas decepcionada com a luta solitária por aqui e a regressão ou estagnação da política de saúde mental no Piaui, não achei que me revitalizaria para luta, mas que passaria raiva em ver muita gente daqui apresentando trabalho por lá, usando o louco como objeto para ascensão acadêmica sem contrapartida para a luta antimanicomial tão ainda necessária nestas terras quentes, filhas do Equador.
 

PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.