sexta-feira, 31 de agosto de 2012

FORMAÇÃO EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA

O Tribunal de Justiça, a maçonaria piauiense e a SEMEC mobilizam há alguns meses diversificado grupo de pessoas e entidades interessadas na prevenção às drogas. Este grupo se reune segunda-feira, 03 de setembro para uma capacitação de palestrantes sobre a temática da dependência quimica que irá se apresentar em algumas escolas municipais de inicio. Tenho acompanhado o empenho e a construção deste trabalho que planta para o futuro sem drogas.
Local: Tribunal de Justiça / sala de imprensa
Hora: 19:00 h
Facilitador: Dr. Valdeci Ribeiro


Também o movimento paz na periferia (Mp3) sedia uma especialização em dependência química, com encontros mensais, num valor módico de R$ 150,00.
Informações: Rita Matos (86) 9941 0118/8827 9962/ 9400 0161
COORDENADORIA DE ENFRENTAMENTO ÀS DROGAS
Workshop de Formação
Redes e Representação Social
Teresina - PI
03 e 04 de setembro de 2012
Local: Universidade Federal do Piauí (CCHL – Sala 347)

OBJETIVO: Reunir os parceiros para estudar e aprofundar o trabalho articulado na área de drogas, segundo a Metodologia do Tratamento Comunitário, que vem sendo adotada por esta Coordenadoria.

FORMADORES: Raquel Barros e Pablo Cordeiro de Sousa – do Instituto EMPODERA, com sede em São Paulo.

P R O G R A M A Ç Ã O

03/09/2012 – SEGUNDA FEIRA

07h30 – Acolhida e Abertura – Apresentação da Proposta de Formação
07h45 – A estratégia do Tratamento Comunitário
08h30 – Trabalho de Grupo
09h00 – Relatos e Apresentação de Experiências
10h00 – Formação em Redes
11h00 – Exercício de Rede Subjetiva
11h40 – Avaliação e Planejamento
12h00 – Almoço
14h00 às 17h00– Trabalho de Campo
·         Hospital do Mocambinho
·         Associação Nova Criatura

04/09/12 – TERÇA FEIRA
Trabalhar o Tema das Representações Sociais

Universidade de Brasília (UnB)
Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe)
UnB

COMUNICADO

Prezado Educador,
           Temos a satisfação de recebê-lo como aluno de extensão universitária da Universidade de Brasília, no Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas - edição 2012 que terá início no próximo dia 03 de setembro de 2012.
           Informamos ainda que sua participação nas atividades do ambiente virtual,  seguindo o cronograma do curso, é fundamental para a manutenção de sua vaga como cursista. Você receberá nova mensagem com  as informações precisas para seu cadastro como aluno na plataforma Moodle que deverá ser acessada a partir da próxima semana.
           Solicitamos que acompanhe o recebimento do material didático ( kit individual com livro e CD) que será postado no endereço da sua escola  no decorrer do mês de setembro de 2012.
           Seja bem vindo à Rede de Educadores de Escolas Públicas para a Prevenção do Uso de Drogas!
Profa. Maria Fátima Olivier Sudbrack
Coordenadora do PRODEQUI- Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas
Departamento de Psicologia Clínica/Instituto de Psicologia
Universidade de Brasília/UnB
Email: 'mfosudbrack@gmail.com'

Atenciosamente,
CESPE/UnB.
Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sede do CESPE/UnB, Asa Norte - Brasília/DF, CEP: 70904-970
Telefone: (61) 3448 0100

A escola municipal que trabalho inicia este mês de setembro o Projeto Cara Limpa: Coletivo Escolar para prevenção ao álcool, tabagismo juvenil e uso de drogas ilícitas. A intenção é envolver comunidade escolar e entorno na prevenção primária. Para isso temos "cavado" muitas parcerias e muitas formações para nossos educadores e pais.

sábado, 18 de agosto de 2012

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA EM CRISE

Uma nova crise sempre é possível. O surto é apenas o pico desta, o olho do furacão. tem 19 anos e enfrenta sua segunda crise aguda. Branca, magra, longos cabelos negros, não perde totalmente a lucidez, a primeira impressão em crise é apenas de uma jovem problemática. Há menos de um ano,esteve na urgência do HAA a primeira vez, voltou horas  depois, após  uma tentativa de suicidio e auto mutilação, arranhou-se bastante com as próprias unhas. Dessa vez como da primeira, veio para casa sedada, nos  braços. Entre a primeira e esta segunda agudição, houve uma remissão de sintomas, daqueles que marinheiros de primeira viagem acham que estão totalmente curados: familia e paciente.
Não adiantaram nossos conselhos para que esta mantivesse consultas regulares com o psiquiatra para manutenção do seu bom estado de saúde. O urgentista apenas receitou um estabilizador de 500 mg e a moça continua logorréica, inquieta, fazendo tantas bizarrices que até os cães e gatos da casa estão inquietos. A cuidadora descompensando junto, senhora de mais de 50 anos, deu-lhe uns tapas para que ela aceitasse a medicação das vinte horas. Não a culpo.Fico apenas muito preocupada. Penso se não teria sido melhor uma internação integral de poucos dias. Mas no hospital psiquiátrico não é assim. Lidar com paciente em crise é muito dificil para todos dentro de casa. Final de semana, o CAPS do território é longe para familia, o HAA também. Um leito no hospital geral perto de casa seria o ideal.
Como sempre fica a constatação que somos institucionalmente abandonados, que gestores não se interessam e nem seus comandados em resolver, intermediar soluções previstas em conferências, algumas que já viraram leis através de portarias. Necessário apenas a coragem e o compromisso de cumprí-las.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CRIANÇA PSICÓTICA

Esta nova discussão sobre a medicalização da educação é funesta no sentido de não garantir a presença de muitas crianças que segundo todo um movimento que se espalha mídia a fora, não tem crises mentais, sua inquietação é natural, professores e adultos da escola é que são impacientes. A invisibilidade da criança psicótica  continuará mantida nos documentos do MEC, a escola exclusiva para ela. Se na polvorosa da mídia há fundamento de realidade e muitas crianças estão tendo de alguma maneira acesso a medicação (infelizmente não há mesmo uma psiquiatria e uma medicação específica para patologias mentais infantis, receita-se as mesmas do adulto), e mesmo com estas limitaçôes terapêuticas, estas estabilizam seus sintomas, melhoram suas capacidades cognitivas e vida interpessoal.
Estive ontem  na minha sala de Serviço Social com uma mãe aos prantos, aluno novo na escola, 11 nos, 6º ano, todos os dias algum professor o expulsa da sala, não aceita regras e faz bizarrices. A direção a chamou e disse-lhe que encaminhava o caso para o Conselho Tutelar. A mãe informou que aos 9 anos o menino usou cabarmazepina passada pelo médico do CAPS que ela mesmo suspendeu após um ano, depois que uma neuropediatra do Lineu teria passado respiridona e que ela, a mãe, achou bem melhor o resultado, diminuiu a inquietação e as bizarrices. Hoje ele foi  novamente para a diretoria. Mudar de escola ou o conselho tutelar ajudará esta criança e a mãe? Liguei para o CAPS i que está em reforma às 15:00 não há mais ninguém por lá. Dei o telefone para mãe procurar o serviço, psiquiatra e psicólogo, medicação e psicoterapia seria o ideal. Conversei com o menino, pareceu-me apenas vivendo dificuldades de adaptações a situações novas que nós psicóticos passamos: estressamos, brigamos, adoecemos, até "estabilizar" a nova rotina. Pouco posso fazer. As familias tem duas atitudes nesta intromissão da escola, de negar o problema e pedir transferência  ou ficar e trabalhar com a escola para a qualidade de vida do menino, de saúde mental e discente. Já tivemos algumas percas sofridas e algumas vitórias maravilhosas.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Ritalina, o Concerta e a ameaça à saúde de milhões de crianças - matéria do jornal Estado de Minas


Então vamos falar mais um bocadinho sobre medicalização infantil.
Nunca é demais falar sobre isso. Afinal de contas, todos os dias há um bombardeio de informações disponíveis sobre como medicar as crianças, com o suposto discurso de "vamos evitar que elas sofram, pobrezinhas".
Na semana passada, a Daniela Lacerda, de Belo Horizonte, que também é uma cientista que virou mãe e que chegou ao blog por indicação de uma prima que não vejo há muitos anos, a Cynthia, me enviou uma reportagem que saiu no maior jornal de Minas Gerais, o Estado de Minas.
Leia, compartilhe, envie para os amigos, leve à reunião de professores, à reunião de pais, imprima e dê de presente para aquele psiquiatra maluco ou para aquele psicólogo com problemas, indique a quem precisar.
Reserve um tempo e leia na íntegra.
Vale muito a pena.
A médica entrevistada, Maria Aparecida Affonso Moysés, professora titular da Unicamp, coincidentemente entrou em contato comigo há duas semanas, propondo a criação de um possível núcleo do Fórum Sobre Medicalização da Educação e da Sociedade aqui em Florianópolis e é claro que eu me interessei.

Em tempo: sabe o que tem me chocado mais do que a própria medicalização das crianças?
É ver como os adultos diagnosticados (apropriada ou indevidamente) se apegam a um diagnóstico; como atacam os que tentam esclarecer a população como se quisessem tirar deles um grande tesouro.
Estão achando que diagnóstico mal feito e indevido agrega valor?! Não, caros amigos, não agrega não! Por que tantos escondem que têm "síndrome do intestino irritável" enquanto outros se orgulham de ter essa ou aquela (pseudo)síndrome psiquiátrica, ainda que não tenham? Como bem disse o Xico Sá: "como se fossem álibis para quaisquer desgraças ou impossibilidades". Ninguém mais fica triste, mas todos ficam deprimidos. Ninguém mais fica efusivo, mas todos se tornam maníacos. Ninguém mais se preocupa com a vida, está todo mundo ansioso. Ninguém mais é tímido, agora é fóbico social.

Uso de drogas contra déficit de atenção explode e ameaça a saúde de milhões de criançasExplode no Brasil o consumo de medicamento para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Em nove anos, a venda subiu de 71 mil caixas para 2 milhões


Publicação: 02/07/2012 06:28 Atualização: 02/07/2012 18:06

Psicólogos estão preocupados com o grande número de alunos que usam remédios em Belo Horizonte (Beto Novaes/EM/D.A Press)
Psicólogos estão preocupados com o grande número de alunos que usam remédios em Belo Horizonte
Estão prestes a estourar no Brasil as sequelas de um surto mundial silencioso que, aqui, tem tido como principais alvos crianças e adolescentes de classe média. Adultos também integram o grupo. Apontadas por muitos como o veneno da atualidade, mas aceitas por outros como solução mais acertada para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), as ‘drogas da obediência’ – assim conhecidos os medicamentos que têm como princípio ativo o cloridrato de metilfenidato – têm sido consumidas em larga escala no país e também em Belo Horizonte. Em 2006, a capital mineira registrava consumo quatro vezes maior que a média do Brasil, nação que tem o título de segundo maior consumidor mundial do psicotrópico e onde, só em 2009, cerca de 2 milhões de caixas das pílulas foram vendidos. A projeção feita por especialistas é de que, em 2012, esses números sejam muito mais altos.

Para piorar o cenário, não há consenso sobre o uso do medicamento entre a classe médica. Há os que o defendem, garantindo que os remédios cumprem sua função para quem sofre do transtorno; do outro lado, gente que teme o pior ao comparar os efeitos das doses aos da cocaína, alertando que meninos e meninas que usam a droga correm risco de vida. Diante do quadro, em que muitos médicos preocupados com o futuro da nova geração chegam a duvidar até mesmo da existência do TDHA – distúrbio neurológico identificado, na maioria das vezes, na idade escolar, em crianças e adolescentes desatentos, agitados e com dificuldades de aprendizagem –, o Estado de Minas publica a partir de hoje uma série de reportagens sobre o uso desenfreado das medicações, conhecidas comercialmente como Concerta e Ritalina.

Na capital mineira, elas têm se tornado “moda” em escolas tradicionais da cidade, preocupando psicólogos que dizem estar diante de um crescimento assombroso no número de alunos medicados. Polêmico, o assunto envolve a indústria farmacêutica, põe em xeque pesquisas científicas e divide a medicina. Não sem razão. Diante da bomba relógio prestes a explodir, laboratórios não divulgam dados de produção nem de vendas. Órgãos públicos, idem; restando ao Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos extrair da publicação de um instituto suíço, que mantém atualizados os dados do mercado farmacêutico brasileiro, assombrosos números que dão o sinal da fumaça.

De acordo com o instituto, em 2000 foram vendidas 71 mil caixas dos psicotrópicos no Brasil, passando para a marca de quase 2 milhões de caixas em 2009. Em São Paulo, onde as drogas são distribuídas via Sistema Único de Saúde (SUS), uma pesquisa de 2011 do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, composto por cerca de 40 entidades, mostrou que 154 municípios paulistanos compraram em 2005 cerca de 55 mil comprimidos da ‘droga da obediência’. Cinco anos depois, o consumo saltou para 946 mil, 17,2 vezes maior. A projeção para 2011 era de que a compra chegasse a 1.493.024 de doses.

Em Minas Gerais, contrariando a vontade de muitos psiquiatras, a medicação ainda não chegou ao SUS, o que configura, para muitos especialistas, a droga da vez da classe média, já que uma caixa, de acordo com a dosagem e variação no número de pílulas, custa entre R$ 20 e R$ 220. Um levantamento do Centro de Estudos de Medicamentos da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) feito com crianças diagnosticadas com TDAH em BH tem números considerados perigosos. “O estudo, ainda em andamento, teve início em 2006 e naquele ano constatamos que a média de consumo da Ritalina em Belo Horizonte era quatro vezes maior que a média nacional e três vezes maior que a projeção calculada para o estado. É preocupante”, alerta o coordenador do centro, Edson Perini.

O especialista diz que o consumo está concentrado nas regiões Centro-Sul e Leste da cidade. “Percebemos o predomínio do uso pelo sexo masculino. Em geral, as prescrições estão dentro dos padrões de dosagem, mas encontramos algumas superdosagens, que não deveriam existir”, alerta.

Pode ser o caso do pequeno M.A.G, de 9 anos. Aos 7, ao sofrer bullying na escola, desenvolveu um quadro de depressão e síndrome do pânico. Os médicos aconselharam os pais a dar Concerta ao garoto, que durante três meses sob o efeito da droga não dormia, ficou ansioso e perdeu o apetite. Aí receitaram, além da “droga da obediência”, antidepressivo e um remédio para abrir o apetite. Os pais recusaram. “O que estão fazendo com as nossas crianças? Como estão sendo diagnosticados esses pacientes? E os remédios, como estão sendo prescritos? É algo que está sendo dado para a ansiedade dos pais, dos educadores e dos psiquiatras para responder às inquietações dos meninos. Alguém está preocupado com isso?”, questiona Perini.

CORRENTE CONTRA
Causa insônia, cefaleia, alucinações, psicose e até casos de suicídio. Faz com que a criança fique quimicamente contida em si mesma, todos considerados sinais de toxicidade, indicando a retirada da droga. No sistema cardiovascular o remédio causa arritmia, taquicardia, hipertensão e parada cardíaca. O risco de morte súbita inexplicada em adolescentes é maior entre aqueles que tomam o remédio. Além disso, interfere no sistema endócrino, na secreção dos hormônios de crescimento e dos sexuais. É uma substância com o mesmo mecanismo de ação e as mesmas reações adversas da cocaína e das anfetaminas, segundo médicos que não adotam o medicamento.

CORRENTE A FAVOR
A maioria dos pacientes tolera bem a medicação, que altera o organismo para que o cérebro funcione melhor. É como um par de óculos: corrige a maneira como a criança enxerga o mundo. Pacientes agitados, impulsivos, com dificuldades de aprendizagem, ao usarem o remédio, conseguem prestar mais atenção nas suas tarefas e aprendem com mais facilidade. O remédio é seguro e apresenta até 80% de eficácia. Mas deve ser sempre usado com acompanhamento médico e adequadamente prescrito, segundo seus adeptos.


CONCENTRAÇÃO POTENTE
A Ritalina e o Concerta (nomes comerciais dos remédios produzidos pela Janssen Cilag e Novartis, respectivamente) têm como princípio ativo o cloridrato de metilfenidato e são indicados para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Ambos, prescritos para crianças acima de 6 anos, estimulam o sistema nervoso, deixando os pacientes mais concentrados para a aprendizagem, e facilitam a circulação da dopamina, neurotransmissor responsável por excitar o sistema nervoso central. A Ritalina surgiu em meados dos anos 1950 e está disponível em duas formas: a Ritalina de longa duração, que age no cérebro por oito horas; e a que age por quatro horas. O Concerta está no Brasil desde 2004 e tem atuação de 12 horas.


Ponto crítico

Esses medicamentos são tão vilões quanto parecem?

Maria Aparecida Affonso Moysés
doutora em medicina, professora titular de pediatria da Unicamp e membro fundadora do fórum de medicalização

SIM

O consumo exacerbado das “drogas da obediência” é o genocídio do futuro. Vivemos, sim, uma epidemia. A Ritalina e o Concerta são drogas derivadas da anfetamina e da cocaína. A medicação age aumentando a concentração de dopamina (neurotransmissor associado ao prazer). Como o remédio age por algumas horas, quando o efeito passa, tudo que o usuário quer é ter aquele prazer de volta. Quem usa esse estimulante fica com a atenção focada. A criança só consegue fazer uma coisa de cada vez, por isso, fica quimicamente contida, não questiona nem desobedece. Cada vez mais os pais estão sendo desapropriados pelos profissionais da saúde e da educação de ver seus filhos e de ouvir o que eles querem dizer. Então, se ele está agitado, desatento, impulsivo, vamos dar um remédio para que fique calado e dopado? É mais fácil lidar com um problema ‘médico’ a mudar o método de educação da criança. O TDAH pode ser o grito de socorro de uma criança que está vivendo um conflito em ambientes em torno dela. A pessoa que faz uso desse tipo de remédio tem de sete a 10 vezes mais chances de ter uma morte súbita inexplicada.

Arthur Kummer
doutor em neurociência e professor de psiquiatria infantil da Universidade Federal de Minas Gerais

NÃO

Os medicamentos não são tão feios quanto dizem. São medicações com maior índice de eficácia na medicina. Quem sofre do transtorno e faz uso deles tem de 70% a 80% de melhora no aprendizado. Nenhum outro medicamento traz essa porcentagem como resultado. Para as crianças em idade escolar, que sofrem do distúrbio, o tratamento medicamentoso é de segunda linha: a primeira seria a terapia comportamental, que conta com a participação dos pais. Mas o grande problema é que há poucos profissionais dessa área, assim, o remédio passa a ser a primeira opção. Os efeitos colaterais são bem tolerados pela maioria dos pacientes. Nunca houve uma morte em virtude das doses. É tão seguro que a Academia Americana de Pediatria dispensa o pedido de eletrocardiograma antes da prescrição. No início, o remédio pode alterar um pouco o sono e o apetite, mas os benefícios superam isso. Meninos da 3ª e 4ª séries, que não conseguiam ser alfabetizados, depois de medicados, em duas semanas, conseguiram aprender. Quem não se trata, no futuro terá nível educacional mais baixo, empregos piores e pode até se envolver com drogas.

domingo, 12 de agosto de 2012

FONE CRACK E OUTRAS DROGAS


Instituições públicas e privadas e atendimento telefônico gratuito integram os serviços 
Os usuários de crack e outras drogas e suas famílias podem contar com uma rede de apoio, disponível em todo o País, que inclui o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (Suas), na esfera do governo federal. Os estados e municípios mantêm as Coordenações de Saúde Mental. Em todo o País também é possível acessar a central telefônica VivaVoz (132), o Disque Saúde (136) e a página na internet do programa “Crack, é Possível Vencer” .
O Viva Voz é um serviço de atendimento telefônico gratuito, exclusivo e especializado em fornecer informações sobre qualquer tipo de droga e seus efeitos no organismo. Pelo número 132, que funciona 24 horas - inclusive domingos e feriados - é possível conseguir orientação e indicação de locais para tratamento. A central telefônica é mantida pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça. O sigilo é sempre mantido, tanto em relação às informações recebidas e veiculadas, quanto a identidade dos usuários. Os consultores do serviço são profissionais de saúde, educação e assistência social. O monitoramento e supervisão das ligações são feitos por profissionais com mestrado e doutorado em temas relacionados às drogas. 
Grupos - Além dos serviços oferecidos na rede pública de saúde, existem recursos como os grupos de mútua ajuda - Narcóticos Anônimos (NA), Grupos Familiares e Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil (Nar-Anon) -, assim como comunidades terapêuticas.
Denúncias - A atuação do tráfico de drogas ou outros crimes relacionados podem ser denunciados pelos cidadãos para a Polícia Militar (190) ou para o Disque Denúncia (181).
Unidades e centros oferecem assistência aos usuários 
A assistência aos usuários de drogas e seus familiares é oferecida também em Unidades Básicas de Saúde ou Centros de Saúde, em Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Consultórios na Rua e Programa de Redução de Danos, que integram a rede do SUS em todo o País. O primeiro local a ser procurado são as unidades e centros de saúde, que oferecem atendimento médico e contam com profissionais que podem fazer a primeira avaliação. A partir daí, é verificado se ele deve iniciar o tratamento na própria unidade ou ser encaminhado para o serviço especializado. 
Nos Caps, os cidadãos contam com um serviço especializado de atenção aos usuários, com oferta de atendimento psiquiátrico e de outros profissionais, distribuição de medicação e apoio às famílias.
Os Consultórios na Rua oferecem acolhimento, apoio e encaminhamento para pessoas que moram ou se encontram em situação de rua, ou que estejam distantes das unidades de serviços de saúde. 
Sistema Único - O Suas, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), organiza ações, programas e serviços da assistência social. Os equipamentos públicos disponíveis são os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), os Centros de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) e os Centros POP (Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua).  
Os Cras oferecem serviços da proteção básica às pessoas expostas a risco social. Os centros organizam e executam ações de informação e sensibilização nos espaços públicos, campanhas de esclarecimento e trabalhos sociais com as famílias. Nos Creas, os indivíduos que já estejam em situações de risco podem dispor desse serviço de acompanhamento, que realiza trabalhos de abordagem social. Os Creas também fazem o encaminhamento às redes de saúde, atendimento nos períodos pós-internação, apoio à reinserção social e fortalecimento das relações familiares.
Já a identificação do uso de drogas por indivíduos em situação de rua e a sensibilização para iniciar o tratamento é feito nos Centros POP.

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sábado, 11 de agosto de 2012

PALESTRA SOBRE DEPRESSÃO

Acredito que gratidão é uma virtude que devemos cultivar. Ingratidão é uma atitude mal educada. O espiritismo kardecista teresinense, numa época em que eu frequentava assiduamente e conhecia um grupo considerável de adeptos, dentre eles amigos inesquecíveis e suas mãos estendidas para mim, numa crise aguda em 1991, ajudaram-me a recompor o equilíbrio psiquíco com sua terapias, carinho, apoio, confiança que eu consegueria. Existiu e existe espiritas desinformados e preconceituosos das questões da saúde mental, mas estes são paras serem combatidos por loucos esclarecidos, emancipados e livres.
É uma crença que em seus púlpitos há sempre alguém falando em depressão e livros são publicados, observo que profissionais da saúde mental e espiritas nunca falam de outras patologias, é como se a depressão fosse sempre unipolar, não tivesse comorbidade com outros transtornos, como a esquizofrenia, bipolaridade e as fobias sociais, etc. A doença do século, dizem alguns amorosos trabalhadores da casa espirita, mas não há um grupo de apoio especifico não só para depressão - para mim um eufemismo para loucura, como quando era chamada de melancolia -  dentro de algum centro espirita. Mesmo agradecida mas já  pedi, briguei, provoquei, elaborei cursos, palestras e finalmente desisti, sem conseguir muitos resultados. A nota é para divulgar a palestra em destaque em cartaz especifico, da psiquiatra Janaina Chiamca, dia 24 de agosto, às 19:30 horas na Fraternidade Espirita André Luiz, centro espirita localizado no bairro Dirceu I, na esquina da antiga praça do Correio, hoje academia na praça. Endereço muito fácil.

DIZENDO NÃO A NEGAÇÃO DE DOENÇAS MENTAIS INFANTIS

VAMOS ASSINAR TODOS A PETIÇÃO DE APOIO AO TDAH !!!

LINK PARA LER O MANIFESTO: http://www.tdah.org.br/images/stories/manifesto.pdf


LINK PARA ASSINAR APOIANDO O MANIFESTO:https://www.facebook.com/ABDATDAH?sk=app_128743237214445

NÃO ESQUEÇAM! É necessário confirmar a assinatura da petição via e-mail. Um e-mail de confirmação será enviado ao endereço cadastrado.

http://www.tdah.org.br/images/stories/manifesto.pdf

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

FINALMENTE A IMPLANTAÇÃO DO CATI - TERESINA

Inicia treinamento para trabalho com dependentes químicos

terça, 07 de agosto de 2012 • 10:46
 
Começou nesta segunda (06) a capacitação de profissionais para a Casa de Acolhimento Infanto Juvenil (CATI), sendo realizada uma programação com palestras e oficinas destinadas a preparação dos funcionários para os atendimentos a serem realizados na casa implantada pela Fundação Municipal de Saúde, através da Coordenação de Ações Assistenciais, Gerência de Saúde Mental em parceria do Ministério da Saúde.

Kledson Augusto da FMS, da Coordenação DST/AIDS, neste primeiro dia proferiu palestra com o tema “Compreendendo as DST/AIDS e Hepatites Virais”, onde os profissionais puderam se aprofundar no tema, tirando dúvidas pertinentes, aprendendo ainda como agir com as pessoas portadoras do vírus HIV.

“Aqui temos o dever de fazer com que os servidores, tirem desse treinamento o máximo de proveito, tornando-se multiplicadores dessas informações sobre DST/AIDS, aprendendo ainda a lhe dar com as situações que passarão a vivenciar” Destaca Kledson Augusto, da FMS.

O Objetivo da Casa de Acolhimento Transitório é oferecer acolhimento voluntário e cuidados para crianças e adolescentes com necessidades decorrentes do uso de drogas como álcool e crack, em situação de vulnerabilidade social e familiar.

A CATI terá caráter residencial e transitório para atendimentos Psicossocial, funcionando 24 horas, de domingo a domingo. Para serem acolhidos na CATI, os usuários passaram por uma triagem através de encaminhamento do CAPS AD. Crianças e Adolescentes de 10 a 18 anos, sexo masculino, usuários de drogas ou problemas familiares poderão ser acolhidos, contando com acompanhamento psicossocial tanto ao usuário quanto a família, individual ou em grupo.

Talita Kamache, 21 anos, está sendo treinada para umas das funções da CATI, diz está entusiasmada com o treinamento. “Tenho uma nova visão sobre os usuários de drogas e do portador do vírus da AIDS, aqui estou tendo a oportunidade de abrir minha mente sobre essas pessoas” diz Talita.

A casa contará com 38 profissionais devidamente treinados e capacitados a atenderem e promoverem atividades junto aos usuários. Coordenador, Assistentes Sociais, Psicólogo, Educador Físico, Terapeuta Ocupacional, Cuidadores, Redutores de danos, Artesões, Auxiliar administrativo, Auxiliar de Serviços Gerais, Cozinheira e Porteiro participam da capacitação que acontece até a próxima sexta (10).

Fonte: Semcom
 
 
Salvo engano, este projeto de CATI é de 2010. Imagina a morosidade que os gestores tratam a questão da saúde mental no Piauì. Quem será o ou a coordenadora nesta época de cabos eleitorais? Deus permita que seja alguém que participe pelo menos da capacitação. Buemba... como diz aquele jornalista!!!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

http://www.fgbbh.org.br/congresso2012.htm

NINHO PARCEIRO DE VÁRIAS CAUSAS


Quando: 04 de agosto de 2012, às 21h
Onde:  Bar Zum Zum (Lisandro Nogueira 1723 - Centro)
Pra que?  homenagear os LGBT precursores na luta pelos nossos direitos
 Quem vai? Todas as pessoas despidas de preconceito.
O q vai rolar? alegria, muita gente legal e todos os hits dos anos 80
CUTRUCO  ou BAR COUVERT - local bastante frequentado por LGBT na década de 80. Ficava na Rua Rui Barbosa, no Centro de Teresina. Ao som da radiola, tod@s dançavam, muitas vezes coladinhos, curtindo os hits do momento.

 
8ª Semana do Orgulho de Ser - 26 a 31 de agosto de 2012
Tema: "Saúde e Diversidade: múltiplos olhares"

Grupo Matizes
86 8816-8121 e 9417-9121Rua Lisandro Nogueira, 1223 - sl. 307 - Centro
64000-200 - Teresina- PI

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

BIODANÇA QUINZENAL

Nesta próxima sexta (3 de agosto )estamos iniciando nosso Grupo Quinzenal de Biodança
Através da prática de Biodança, buscamos desenvolver em nós as 5 linhas de vivência, potencializando nossa identidade.
Vitalidade: saúde, ímpeto vital, alegria de viver. Experiência suprema: Gozo de viver; comportamento saudável: Autonomia
Sexualidade: desejo, prazer sexual. Experiência suprema: fusão orgásmica; comportamento saudável: intimidade com o outro (em biodança despertamos a sexualidade, que se concretiza fora do grupo)
Criatividade: inovação, construção, imaginação. Experiência suprema: Êxtase estético; comportamento saudável: fertilidade, produtividade
Afetividade: amor, amizade, altruísmo, empatia. Experiência suprema: altruísmo; comportamento saudável: fraternidade
Transcendência: ligação com a natureza, sentimento de pertencer ao universo. Experiência suprema: êxtase e íntese; comportamento saudável: intimidade cósmica e consigo mesmo.


ADUFPI; DAS 19:30 ÀS 21:30CALENDARIO:
Agosto: 03 - 17 - 31
Setembro: 14 e 28
Outubro: 05 e 19 Novembro: 09 e 03
Dezembro: 07
Mensalidade: R$ 50,00
Valor especial de agosto: R$ 75,00 / Valor especial de dezembro: R$ 25,00
Valor por sessão (sem o compromisso mensal) R$ 30,00

Aguardem calendário de atividades complementares: aulas abertas de B
iodança e Biodança e I Ching
Abraços cordiais
Ismênia Reis / Facilitadora de Biodança.

PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.