Instituições públicas e privadas e atendimento telefônico gratuito integram os serviços
Os usuários de crack e outras drogas e suas famílias podem contar com uma rede de apoio, disponível em todo o País, que inclui o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (Suas), na esfera do governo federal. Os estados e municípios mantêm as Coordenações de Saúde Mental. Em todo o País também é possível acessar a central telefônica VivaVoz (132), o Disque Saúde (136) e a página na internet do programa “Crack, é Possível Vencer” .
O Viva Voz é um serviço de atendimento telefônico gratuito, exclusivo e especializado em fornecer informações sobre qualquer tipo de droga e seus efeitos no organismo. Pelo número 132, que funciona 24 horas - inclusive domingos e feriados - é possível conseguir orientação e indicação de locais para tratamento. A central telefônica é mantida pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça. O sigilo é sempre mantido, tanto em relação às informações recebidas e veiculadas, quanto a identidade dos usuários. Os consultores do serviço são profissionais de saúde, educação e assistência social. O monitoramento e supervisão das ligações são feitos por profissionais com mestrado e doutorado em temas relacionados às drogas.
Grupos - Além dos serviços oferecidos na rede pública de saúde, existem recursos como os grupos de mútua ajuda - Narcóticos Anônimos (NA), Grupos Familiares e Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil (Nar-Anon) -, assim como comunidades terapêuticas.
Denúncias - A atuação do tráfico de drogas ou outros crimes relacionados podem ser denunciados pelos cidadãos para a Polícia Militar (190) ou para o Disque Denúncia (181).
Unidades e centros oferecem assistência aos usuários
A assistência aos usuários de drogas e seus familiares é oferecida também em Unidades Básicas de Saúde ou Centros de Saúde, em Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Consultórios na Rua e Programa de Redução de Danos, que integram a rede do SUS em todo o País. O primeiro local a ser procurado são as unidades e centros de saúde, que oferecem atendimento médico e contam com profissionais que podem fazer a primeira avaliação. A partir daí, é verificado se ele deve iniciar o tratamento na própria unidade ou ser encaminhado para o serviço especializado.
Nos Caps, os cidadãos contam com um serviço especializado de atenção aos usuários, com oferta de atendimento psiquiátrico e de outros profissionais, distribuição de medicação e apoio às famílias.
Os Consultórios na Rua oferecem acolhimento, apoio e encaminhamento para pessoas que moram ou se encontram em situação de rua, ou que estejam distantes das unidades de serviços de saúde.
Sistema Único - O Suas, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), organiza ações, programas e serviços da assistência social. Os equipamentos públicos disponíveis são os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), os Centros de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) e os Centros POP (Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua).
Os Cras oferecem serviços da proteção básica às pessoas expostas a risco social. Os centros organizam e executam ações de informação e sensibilização nos espaços públicos, campanhas de esclarecimento e trabalhos sociais com as famílias. Nos Creas, os indivíduos que já estejam em situações de risco podem dispor desse serviço de acompanhamento, que realiza trabalhos de abordagem social. Os Creas também fazem o encaminhamento às redes de saúde, atendimento nos períodos pós-internação, apoio à reinserção social e fortalecimento das relações familiares.
Já a identificação do uso de drogas por indivíduos em situação de rua e a sensibilização para iniciar o tratamento é feito nos Centros POP.
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