Brasil afora, Pernambuco, Rio, São Paulo, Marília, Ourinhos, Espirito Santo, Florianópolis de todos esses lugares recebi notícias de eventos alusivos ao dia 18 de maio, dia nacional da luta antimanicomial, este ano associado as comemorações de dez anos da lei 10.216 e a luta por um SUS melhor. Os eventos são no geral promovidos pelos meios acadêmicos e ou pelo movimento da luta antimanicomial local. Dá uma invejinha danada, aqui em Teresina passaremos "sem envolvimento". A UFPI com departamentos de cursos de humanas com vários professores que vivem com transtornos mentais, alunos com mais de dez ou quinze anos de matrícula, vários trabalhos de monografia com o tema, pós-graduação e estas pesquisas não voltam nem em forma de apoio a luta ainda necessária por aqui, onde existe um gerência de saúde mental inoperante, um movimento da luta antimanicomial sempre incipiente, no qual os técnicos não se envolvem. Triste. Faculdades particulares também usam a saúde mental como objeto de pesquisa, produção acadêmica. Graduados, mestres e doutores devem seus títulos a sofrimentos de usuários. Ciência inútil, sem consciência política. Há um fato histórico e político extraordinário acontecendo no país que é a reforma psiquiátrica e seus desdobramentos politicos no movimento da luta antimanicomial, só que nossa "ciência" não ler isto. Será por que isto é Piauí? Abaixo, posts da página do faceboock do movimento da luta antimanicomial capixaba:
Alexandre Bellagamba Oliveira
18 DE MAIO - NA CINELÂNDIA - CIDADE DO RIO DE JANEIRO - TARDE DE COMEMORAÇÃO COM A PARTICIPAÇÃO DE VÁRIOS ARTISTAS, DENTRE ELES O GRUPO HARMONIA ENLOUQUECE, GRUPO DE TEATRO DO OPRIMIDO PIREI NA CENA, ETC.
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