Bom Dia!
Um grupo de amigos vem trabalhando para a criação de mais um Centro Espírita em Teresina, a Sociedade Espírita Severiano Sousa. Para ajuda na construção da sede própria, será realizado no dia 03 Junho do corrente ano, um Jantar Fraterno nas dependência do Cantinho de Luz Fabiano de Cristo, sito a Av Barão de Castelo Branco, 1440 - Cristo Rei. Na oportunidade será proferida uma Palestra Pública, as 19:30 horas, pelo Orador Espírita BERNARDO PINTO, cujo Tema será TRANSTORNOS MENTAIS E OBSESSÃO - CAUSAS E TRATAMENTO. O INVESTIMENTO SERÁ DE CR$ 15,00. Solicitamos a divulgação e comparecimento para cada vez mais fortalecer o Movimento Espírita no Piauí com a criação de mais um Ponto de Luz em Teresina. CONTATO: Bernardo Pinto. Tel: 8854-9891/9973-6089/8834-1581.
Que Jesus nos abençoe.
Carlos Alberto Sousa
Valderez Borges de Freitas Sousa
Teresina - PI
Um grupo de amigos vem trabalhando para a criação de mais um Centro Espírita em Teresina, a Sociedade Espírita Severiano Sousa. Para ajuda na construção da sede própria, será realizado no dia 03 Junho do corrente ano, um Jantar Fraterno nas dependência do Cantinho de Luz Fabiano de Cristo, sito a Av Barão de Castelo Branco, 1440 - Cristo Rei. Na oportunidade será proferida uma Palestra Pública, as 19:30 horas, pelo Orador Espírita BERNARDO PINTO, cujo Tema será TRANSTORNOS MENTAIS E OBSESSÃO - CAUSAS E TRATAMENTO. O INVESTIMENTO SERÁ DE CR$ 15,00. Solicitamos a divulgação e comparecimento para cada vez mais fortalecer o Movimento Espírita no Piauí com a criação de mais um Ponto de Luz em Teresina. CONTATO: Bernardo Pinto. Tel: 8854-9891/9973-6089/8834-1581.
Que Jesus nos abençoe.
Carlos Alberto Sousa
Valderez Borges de Freitas Sousa
Teresina - PI
Caro Bernardo,
Eu vou e pago esses 15,00, mas quero vinte minutos da sua fala para ensinar aos colegas espiritas a montarem em seus centros espiritas grupos de apoio e suporte em saúde mental para pessoas que não estão obssediadas, mas vivem com patologias mentais crônicas, que há anos frequentam centros espiritas como uma colega sua da FEPI que me mandarem ver o que eu podia fazer por ela, ensinar como viver melhor sem preconceitos contra nós loucos, ensinar o quanto somos podemos ser produtivos, amigos, trabalhadores da casa espirita.
Aguardo sua tolerante resposta,
Abraço,
Edileuza
Eu vou e pago esses 15,00, mas quero vinte minutos da sua fala para ensinar aos colegas espiritas a montarem em seus centros espiritas grupos de apoio e suporte em saúde mental para pessoas que não estão obssediadas, mas vivem com patologias mentais crônicas, que há anos frequentam centros espiritas como uma colega sua da FEPI que me mandarem ver o que eu podia fazer por ela, ensinar como viver melhor sem preconceitos contra nós loucos, ensinar o quanto somos podemos ser produtivos, amigos, trabalhadores da casa espirita.
Aguardo sua tolerante resposta,
Abraço,
Edileuza
Juro que não gostaria de ser grosseira e nem mal agradecida com a comunidade espirita kardecista que um dia me acolheu em momentos de crises aguda, me ajudou nas pessoas de amigos maravilhosos e alguns que nem conhecia, mas, amadurecida na luta pelos direitos de pessoas que vivem com transtornos mentais, a sensibilização para a questão nos grupos sociais e combate ao estigma e discriminação me tornaram atenta para as dificuldades que enfrentamos nesses espaços de produção de saúde, não só espiritual, mas de forma integral o mental, o emocional e o físico não podem ser dissociados deste. Infelizmente, no senso comum, tanto na casa espirita kardecista e das religiões de matriz africana, o transtorno mental nas primeiras são associados as obssessões (influência de entidades, espiritos de pessoas que já morreram, não esclarecidos que pertubam a saúde do individuo) e nas segundas a doença mental é associada a necessidade do desenvolvimento de uma possível mediunidade, que é a faculdade paranormal de entrar em contato com o mundo espiritual, dos orixás, deuses ou emanações da natureza, energias. A obssessão é curável a partir de uma mudança de postura mais moral na vida da pessoa, através das vivências evangélicas, de uma terapêutica baseada em fluidoterapia (passes magnéticos e água fluidificada), fitoenergia,fitoterápicos. Passou, pode tornar-se espirita ou não.
Quanto ao desenvolvimento da mediunidade na umbanda ou candomblé - bom que o pai ou mãe de santo não dissesse imediatamente isso - um pessoa numa crise aguda, no desespero do sofrimento psiquico, já tirou a roupa em público, foi agressiva, falando bobagem, vendo coisas que a fazem sofrer. Ora, se toda essa gama de sintomas é de mediunidade, é compreensível que não se queira ser médium. Acredito que apenas depois de tratamento espiritual associado ao psiquiátrico, com a remissão dos sintomas, então esta faculdade fantástica e benéfica deveria ser anunciada, para que não fosse nunca associada a dor e sofrimento.
Nestas tradições religiosas a recepção da pessoa com transtorno mental, que é sempre o tema do nosso trabalho com estes grupos, ruim é se você for apenas louco! Não tem obssessão e nem mediunidade, medicado, tomando passe ou fazendo suas obrigações de filho de santo, continua sintomático, nessas recaidas (ciclagens) por conta de bioestressores ou extressores externos, a pessoa em sofrimento psíquico não encontra apoio, acolhimento, aceitação.
Nas religiões afro-brasileiras há uma abertura maior para que possamos fortalecer essa inserção. São mais democráticos. Entre os kardecistas há um forte preconceito arraigado, idéias cristalizadas sobre a incapacidade do louco e a eterna suspeita de quem já foi internado, há exatamente treze anos tenho uma luta de foice para cortar esse mata intransponível. Valorizam o discurso médico. Adoram ser e ouvir oradores espiritas, mas a temática da loucura é tabu, nas programações de palestras dos centros kardecistas da cidade. Talvez outra Edileuza, branca, com registro no CRM consiga algo a mais. Eu só consigo tomar passe num plantão fraterno, com doces e singelas senhoras não oradoras.
Nas religiões afro-brasileiras há uma abertura maior para que possamos fortalecer essa inserção. São mais democráticos. Entre os kardecistas há um forte preconceito arraigado, idéias cristalizadas sobre a incapacidade do louco e a eterna suspeita de quem já foi internado, há exatamente treze anos tenho uma luta de foice para cortar esse mata intransponível. Valorizam o discurso médico. Adoram ser e ouvir oradores espiritas, mas a temática da loucura é tabu, nas programações de palestras dos centros kardecistas da cidade. Talvez outra Edileuza, branca, com registro no CRM consiga algo a mais. Eu só consigo tomar passe num plantão fraterno, com doces e singelas senhoras não oradoras.
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