Francisco Faustino Junior é o nome completo da pessoa humana que perdeu sua vida após queimar-se contido (amarrado com tiras de amesclas, uma espécie de jeans) encima de um colchão num quarto de contenção numa enfermaria (pavilhão) do hospital Areolino de Abreu. Estava contido em reclusão porque teria tentado queimar cochões e outros companheiros pacientes. Foi socorrido ainda com vida. Numa unidade para queimados, veio a falecer após menos de 24 horas do ocorrido, hora do almoço segundo o hospital, do dia 12 e segundo a imprensa veio a óbito às 8:20 do dia 13. O almoço é servido às 11:00 ou alguns minutos a mais. Os médicos plantonistas trocavam de plantão, isso acontece ás 13:00 horas, Dra. Isabel trocava com Dra. Olinda. Todos os plantonistas incluindo enfermagem nível médio, se não tiverem dobrando plantão trocam no mesmo horário. Serviços gerais tiram serviço o dia todo. Mesmo na hora do almoço, será que Faustino não gritou? Realmente há uma enorme distãncia dos pavilhões masculinos para o refeitório. Mas como alguém contido (contenção é procedimento médico, precisa ser autorizada no prontuário) consegue pôr fogo em um colchão estando preso a ele?
Estivemos hoje no HAA conversamos com funcionários nível médio, com a direção clínica e ouvidoria, colhemos as seguintes informações: Faustino tinha várias internações, era paciente do PLAMTA, mas também ficava em enfermaria, com diagnóstico de retardo mental leve ( internava-se desde os quinze anos) e segundo a ouvidora e a irmã Elisete com quem falamos por telefone, podemos considerar que fazia uso leve de álcool, tendo provado outras drogas.
O diretor clínico Dr. Edwirton nos informou da comissão de sindicância formalizada, quis integrá-la, coisa que ele descartou, gentilmente, e informou que o hospital fez todos os procedimentos legais, informou a autoridade policial, isolou o local para perícia que ainda não foi feita. Minha preocupação é com o prontuário, que não desapareça ou seja alterado, peça chave para quaisquer investigação criminal que a familia exija.
Conversei com com Elizete, irmã bastante abalada. Não tenho palavras para reproduzir sua dor, o irmão chegou a perder o pênis por causa das queimaduras. A mãe está internada, a familia se desdobra para cuidarem-se um dos outros. Esperemos que tenham força para buscarem justiça, não foi um simples acidente, uma tentativa de suicídio consumada. Precisamos, nós técnicos,s ociedade deixarmos de achar "normal" mortes como esta. A irmã diz que a familia tinha bastante confiança no hospital e que Faustino nunca quis frequentar CAPS.
Um comentário:
um ano e seis se passou paresse ser ontem mais a saudade e maior quer tudo nao esquesemos um so instante nada ate hoje foi feito talvez nao temos nomes importante gente meu irmao estava totalmente amarrado como pode cader a direçao do hosptal nao aceito tanto injustica hoje tem extinto tem tudo pois tinha quer meu irmao pagar um preco tam caro a propria vida hoje nao tenho mais maee como pode uma mae suporta tudo isso pois falava dia e noite em justica mas sei quer um dia deus irar nos ouvir pois esse sim e tudo na nossas vidas sonho um dia talves esclarecimento na tv pois do hosptal numca nimguem se pronucio pois outros francisco morrerao da mesmo jeito um pobre mais um pobre voces nao sabe o quer passamos conto com todos voces nao deixe quer acont o mesmo com parent de voces vamos luta por nossos direito quer deus nos abencoe sempre..
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