Então a crise veio. Com todos seus sinais de alertas ligados. Três semanas de atividades intensas, as quintas-feiras das práticas integrativas engolidas por compromissos, cuidando da saúde da filha, conferência de saúde e viagem da terapeuta naturista. Estressores externos, tristezas... as pequenas felicidades não compensam quando o manto cinzento da depressão quer grudar em sua alma. Medicação em dia, o cérebro parece funcionar bem, mas a mente parece mesmo que é um entidade desvinculada, independente, autoritária e com poderes maiores que os neurônios. Aparecem doenças físicas. Meu coração dói, ontem doia o peito direito. Minhas costas e pernas assemelham-se, cooperativas e traiçoeiras: querem apenas cama, sofá, rede e pensam independentes querendo esquecimento, morte, fim, fuga...
Os pulmões se negam as respirações profundas. Os olhos só veem o que querem. Lentamente a percepção de realidade vai ficando distorcida. O medo da crise aguda é maior. É presico barrar o processo de aceleração dos sintomas. Ainda estou em paz com os espiritos como eles são invisíveis e calados. Deus está no interior do meu coração em forma de bondade, embora, eu já tenha começado a "estranhar" gente normal chata e louco chato também. A preocupação é que desde ontem sonho-delírio com santos, magia e o universo.
Tenho insônia e insegurança.
COMBATE: comprei conjunto de ferramentas para as plantas e ervas do pequeno jardim. A guerra contra as terríveis e pequeninas formigas continua. Fiz lista de atividades que não posso deixar de fazer, mesmo em crise, coisas simples como ligar para organização de um evento cobrando meu certificado, cobrar alguns livros que vendi... a mente rápida demais, muitas idéias novas: vou aprendendo a dizer não para novos projetos nesse momento. Nada de compras. Amanhã vou almoçar com minha mãe e ir a um show a tarde, com amigos cuidadores.
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