terça-feira, 21 de junho de 2011

DIÁRIO DA CRISE

A sensação é de está num cerco. Monstros, animais ferozes, bandidos ou apenas sombras causadas pelo medo, podem chegar muito perto e ferir, fazer o mal. Não sei até quando resistirei, meu corpo adoecido cede mais rápido. Só um pouquinho de força interior mantém afastados os aliens que que desejam apossar-se de minha mente.

Algumas estratégias deram certo dando-me funcionalidade: diminui o rítmo de atividades cotidianas. Tenho mantido uma agenda de pequenos afazeres. As vezes não consigo cumprir algumas coisas, passo para o final da lista e recomeço. O mais difícil é minha assertividade. Estou "estranhando"... cismada,  com mania de perseguição. Acho que está no momento de montar estratégias de enfrentamento.

Ontem usei o caixa eletrônico, sem esquecer senhas, fiz todas as operações com tranquilidade. É bom gerenciar seu próprio dinheiro. Fiz depósito para poupança, em vez de gastar. Não consegui trabalhar a tarde, muita fadiga, sintomas depressivos. Mas consegui dar sequência a agenda diária com determinação.

Hoje acordei razoavelmente bem. A manhã de trabalho não exigiu muito de mim e a tarde, um tanto disfuncional tive dificuldades de manter uma sequência de atividades, mas realizei prioridades. A noite, acabei de chegar dos festejos juninos do bairro. Minha filha "exige" essa minha saída da "doença", levamos o cachorro, sempre fadigada, com cuidado para não estressar com ninguém. De pouca conversa, mas simpática com os conhecidos.

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