domingo, 9 de janeiro de 2011

SEM VAGAS

Temos informações que todos os leitos do HAA e acolhimento do CAPS III, estão lotados neste final de semana, culpa-se a saúde mental de Timon que está há meses sem atendimento intensivo no CAPS II, numa reforma interminável e sem a preocupação necessárias ao cuidado com estes usuários. Como de costume e em todas as áreas da saúde mais uma vez o Maranhão que não se sabe o que faz com seus financiamentos em saúde ajuda a superlotar nossos serviços de saúde.

QUEM VEM LÁ?
No reinado das enfermeiras na SESAPI quem assumirá a gerência de atenção a saúde mental?  Teóricos, carreiristas acadêmicos, gente louca por poder,  normaisdoidos, burocratas que só copiam o que vem do Ministério da Saúde, não regionalizam ou criam programas próprios à realidade piauiense, técnicos que não ousam a favor do usuário ou voltará o poderio dos médicos? Esperemos. A secretária de saúde Lilian Martins assumiu com discurso de austeridade ao cumprimento da ética profissional, falou em entrevista na tevê sobre um profissional de saúde seduzido pelo trabalho. Nos CAPS do interior tem profissional médico com quatro empregos, como ele pode cumprir carga horária de 40 horas? Que sedução que não passe por salários bons e em dia. Diárias e remuneração por capacitação de agosto ainda não foram pagas a alguns técnicos nas mais diversas áreas. Apesar de ser uma otimista, tenho poucas esperanças.

VOLUNTÁRIOS
Precisamos de voluntários, profissionais da área psi, muita gente em crise. Infelizmente informar para os CAPS em seus territórios, não tem dado certo: fazem uma visita domiciliar, com psiquiatra e tudo, mas geralmente são situações bem dificies, o usuário e familia trabalhosos, situação psicossocial  de intervenção demorada, que precisa de criatividade, tempo... não retornam. Fico com vergonha de ligar de novo, cobrar. Não desistimos. Lutar por medicação atípica, psicoterapias, terapias integrativas, projeto de integração na comunidade. Interessados, ligar nos números acima ou enviar email.



Nenhum comentário:

PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.