quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇA PSICÓTICA

As crianças surdas matriculadas na rede municipal de ensino, terão direito a dez escols nucleadas, duas em cada região da cidade, contando com um interpréte da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), resultado de toda uma mobilização da Associação dos Surdos e Ministério Público. A escola da minha filha foi contemplada. Estou bem feliz, surda profunda, precisa desse apoio no sexto ano (antiga quinta série).
Nossas crianças já com psicoses instaladas ou com predisposição genética ou diagnosticada como retardadas, só temos o CAPS i, que a partir do 15 de janeiro segundo o Termo de ajuste de conduta, desta data de 2010, deveria no prazo de um ano sair das dependências do HAA. Esta é mais uma questão para o futuro ou futura gerente de saúde mental do SESAPI resolver. Sonho com pessoas vivendo com transtorno mental daqui a trinta anos com mais saúde, funcionalidade, sem memórias de internações integrais em hospitais psiquiátricos como ainda são os nossos, isto é possível se uma psiquiatria infantil ainda for desenvolvida. Fico com o coração apertado quando vejo crianças de oito anos usando carbamazepina 200mg. Não há dosagens infantis de medicação psicotrópica, é sempre uso adulto e infantil, valproato de sódio 500mg (depakene), valproato de sódio mais ácido valpróico 300mg (torval cr). Estou apenas lendo nas caixas de medicações que já usei adulta. E os efeitos colaterais do uso contínuo? Ainda bem que os psiquiatras mais antenados não estão mais conjugando com os benzoadiazepínicos (tarjas pretas), aos nove anos usei valium (diazepan). Até hoje, não me tirem eles ou a abstinência me deixa irreconhecível.

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.