quarta-feira, 14 de setembro de 2011

SESAPI CONTRARIA MP E REFORMA CAPS i

A gerente de Atenção à Saúde Mental, Leda Trindade, entregou na manhã desta segunda-feira (12) cerca de 60 novos equipamentos para o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi), que fica localizado no bairro Primavera, zona Norte de Teresina. O CAPSi é mantido e gerido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e atende cerca de 1.800 crianças, adolescentes e famílias, mensalmente.
Entre os equipamentos, materiais de informática, de escritório, entre outros. “É um ato muito importante. São equipamentos que permitirão aos profissionais do CAPSi otimizar os serviços oferecidos à população, vai otimizar o nosso trabalho. Além disso, vamos ter melhores condições de atender toda a demanda, podendo inovar. Nós, profissionais do CAPSi, só temos a agradecer à Secretaria da Saúde”, destaca Edna Castelo Branco, assistente social do CAPSi.
O Centro adota uma estrutura de atendimento entre casos intensivos, semi-intensivos e não-intensivos, nesse último tipo, em que crianças e adolescentes já se encontram num estágio de melhor controle, com a saúde, o comportamento, mais estabilizado. “Aqui também envolvemos os pais e trabalhamos com a filosofia de reinserção na sociedade. Eles fazem atividades individuais e em grupo, como os trabalhos de pintura, em argila, entre outros”, ressalta Rita Bastos, coordenadora geral do CAPSi, que tem o objetivo de prevenir doenças mentais e emocionais, bem como favorecer o controle efetivo dos problemas mentais das crianças e dos adolescentes atendidos, com uma posterior reinserção.
Crianças, adolescentes e famílias de todo o Piauí, além do Ceará, do Maranhão e do Pará recebem atendimento humanizado pelo CAPSi, que conta com profissionais diversos, do serviço social, da psicologia, da psiquiatria, da enfermagem, da educação física, da fonoaudiologia, entre outras áreas.
“Essas e outras iniciativas serão tomadas no sentido de aprimorar ainda mais a atenção à saúde mental no Estado do Piauí. É um recurso do SUS/CAPS, conveniado com a Sesapi, que possibilita dar mais conforto ao atendimento a essas crianças e adolescentes. Isso reforça a preocupação da Sesapi em otimizar os serviços de saúde pública”, finaliza a gerente Leda Trindade, que fez o ato formal da entrega dos materiais.


Será que um carro tembém foi disponibilizado para visitas e acompanhamento domiciliar e na escola? Ns escola, por que não? É a escola que percebe a crise da criança psicótica, quando os pais deixam de medicar, quando acontece algo na vida desta criança que serve com disparador de crises. E o CAPS fica somente com a carbamazepina.
 Será que aumentaram o número de psiquiatras e rede com os locais que tem neuropediatras será foi fortalecida? Não. Destas 1.800 crianças e adolescentes, mais adolescentes que crianças com certeza, estão fadadas a não vencerem, a daqui a 10 anos estarem como pacientes integrais do HAA. Duvidam? Este pavilhão  do HAA que chamam de CAPS i, tem algum projeto terapêutico individual ou coletivo que vise o contrário? Uma equipe só realiza reabilitação psicossocial quando acredita nela... sabe o que ela.
Esforço-me para não me envolver mais nestas questões institucionais da saúde mental, já que somos abandonados pelas instituições geridas por normais que não nos ouvem nunca. A mulher do governador e deputada e a vereadora gerente nas suas vocações de palanque não vão desistir da reforma para mídia, para as poses, para as futuras campanhas. Reforma Psiquiatra é tudo que elas não entendem.

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