Estou tão saudável esta manhã, que parece que nunca tive uma crise mental. Serenidade. A vida com seus problemas (graças a Deus eu os tenho), me desafiam a paciência, a fé em dias melhores... leio sobre as verbas insuficientes para um CAPS funcionar e a presidente Dilma falando no seu pronunciamento do 7 de setembro sobre uma implantação de um Rede de Cuidados em Saúde Mental e dependência química. Folheio rapidamente um livro de 2000, Cidadania e loucura: politicas de saúde mental o Brasil, (ed. Vozes), as problemáticas parecem tão atuais. Sexta edição merecendo, dez anos depois uma sétima edição revisada.
Ontem uma diretora de escola municipal me ligou para saber o que fazer com uma criança que já é paciente do CAPS i, nove anos, sem diagnóstico e insociável na escola. Ainda estou de atestado médico, peço para ela comunicar a divisão de educação inclusiva da SEMEC, para que esta comunique ao CAPS i. Procuro me distanciar, esperar que outras pessoas da área façam algo. Tentei ligar para o SAAT, falar com uma assistente social amiga, não consegui. Esperar.
Tenho salão marcado, vou fazer unhas e cabelo. Vou ao médico à tarde.
A única certeza, não dá para mudar o mundo sozinha e com oposição gratuíta então...
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