sábado, 3 de setembro de 2011

O NINHO CONTINUA...

Os filhotes passarinhos foram embora. Numa manhã de repente já não estavam mais lá. Voltaram para dormir durante uns três dias. Crescem tão rápido que já estarão iguais aos outros.
Estas duas últimas semanas tive um ínicio de crise, debelada com a medicação e mais uma vez volto a afirmar a contribuição das práticas integrativas e complementares.
Sem tesão para escrever, militava no faceboock junto aos estudantes e trabalhadores para derrubar o aumento da passagem. Vejo a novela o Clone e filmes. Ruim está de atestado médico. Fisicamente tenho me recuperado lentamente.
Rompi novamente com a Bia e acredito que dessa vez será definitivo. As pessoas precisam independente de seus transtornos serem ou lutarem para autonomia. Aprender ouvir, não repetir erros que estão lhes sendo apontados, tentarem melhorá-se como seres humanos.Não parasitar, não usar o tal do ganho secundário, falado pelos psicólogos. Acho que em cinco anos de intervenção com esta moça, como um mestre Jedai, não tenho mais o que ensiná-lhe. A vida e o destino pertence a cada um a partir da estabilização de sintomas. Novas crises, com cultura ou analfabetismo mas a experiência e o apoio recebido por certo tempo, é capaz de produzir autonomia na produção de uma vida mais saudável e equilibrada.


O amor é um sentimento de risco para psicótico ou um causador da loucura. Assim é que quase descompensava junto a um amigo apaixonado. Paixão pode causar "passionalidade criminosa". Na nossa cultura machista tantos e infelizes são os casos que alguns homens matam por amar demais. O amor que não pode e não suporta que o outro seja livre para amar outra pessoa. Suicídios reais ou simbólicos em que os traumas jamais libertam o lado afetivo espontâneos desses homens. Se tornam paranóicos, não conseguindo mais restabelecer relacionamentos sadios.
Mas, medicação e prática integrativa, nosso companheiro está se recuperando. Pelo menos não chora mais tanto, desistiu de morrer, sonha em plantar um pé de jabuticaba e diz que espera que a ferida cicatrize. Só o tempo agora dá as ordens. Esperemos.


Sem mais.

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.