quinta-feira, 28 de abril de 2011

BEBO SIM E...ESTOU MORRENDO!!!

27 de Abril de 2011 - 16:13

Álcool ainda é o grande vilão das drogas

Agência Senado
O coordenador nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita, disse nesta terça-feira (26) que embora o uso de "crack" tenha grande visibilidade, o álcool ainda é a droga que acarreta mais problemas e prejuízos para a sociedade brasileira.
Durante audiência pública no Senado, Kinoshita advertiu que o álcool tem custo econômico "infinitamente superior" para o país, principalmente com o tratamento das doenças causadas pela bebida e com a violência no trânsito.
O representante do ministério falou em painel do ciclo de debates sobre o "crack" promovido pela Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, "Crack" e Outras Drogas, que funciona no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Kinoshita garantiu que o Brasil tem condições de enfrentar os problemas causados pelo "crack", mas ressaltou que esse enfrentamento é complexo, e não deve se limitar ao tratamento de dependentes e ao combate ao tráfico.
Para ele, a prevenção às demais drogas é muito importante, bem como o apoio para que os ex-dependentes não recaiam no vício.
O coordenador informou que o ministério desenvolve um programa de médio e longo prazo para o enfrentamento do "crack", que inclui a ampliação da rede pública de atendimento a dependentes e a expansão das assistências social e psicossocial.
Questionado pela vice-presidente da subcomissão, senadora Ana Amélia (PP-RS), que presidiu a reunião, Kinoshita disse que o Ministério da Saúde percebeu que a ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) não é suficiente para o combate ao "crack".
Por isso, acrescentou, um dos focos atuais é o apoio para que os recuperados não voltem às drogas.
Buscamos aliar a prevenção ao tratamento e à promoção de melhores condições de vida, para diminuir a vulnerabilidade desses grupos sociais - explicou.
O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) ressaltou a necessidade de o combate às drogas incluir políticas sociais de inclusão, combate ao tráfico e recuperação dos dependentes.
A maioria dos dependentes não encontrará saída das drogas sem ajuda - disse.
Respondendo ao presidente da subcomissão, senador Wellington Dias (PT-PI), o coordenador do ministério disse que o país precisa investir mais na atenção primária da rede de saúde (pronto-socorros e emergências), principalmente na capacitação dos profissionais, pois são essas unidades as mais procuradas pelos dependentes.
Kinoshita também lamentou que os profissionais de saúde e a sociedade em geral ainda tenham preconceito em relação aos dependentes químicos.

É o que eu digo: lícito o alcool é símbolo de alegria, não existe festa sem alcool. As pessoas, homens e mulheres aprendem desde cedo achar natural seu uso, aprendem com os pais, avós, tios, tias, mães, todos bebem nas festividades familiares. Em shows de quaisquer estilo musical, junto com a aglomeração de jovens ele está presente, copo numa mão e cigarro na outra. Nuvens de fumaça e meninos e meninas, alguns "coroas" festejam nesse ritual. As excessões é que chama a atenção.

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