sexta-feira, 14 de outubro de 2011

UM DIA DE LOUCA PELA VIDA

DENÚNCIAS

Constantemente recebemos denúncias de situações de dificuldades passadas pelo nosso povo. Ainda não é senso comum a existência dos CAPS nos "territórios", parentes, vizinhos não tem por hábito ainda procurar estes serviços mesmo numa crise aguda. Ainda é comum deixar a crise ir se agravando até o pico e então chamam o SAMU junto com a policia e o destino é a urgência do HAA. A sorte de uma boa equipe de plantão, ETAC (enfermaria de crise) e encaminhamento para os CAPS. Tomando a função do CAPS, de regular porta de entrada, o velho hospital puxa a rede. De sexta-feira, 07 até hoje 15, foram exatamente dez casos, oito adultos e duas crianças. Nosso poder de intervenção é mínima: cárcere privado, crianças em escolas em situações possiveis de crises que não temos como trabalhar com a familia, bom seria se tívesses ambulatório para crianças nos bairros também junto à psicólogos e psicopedagogos na rede da atenção básica. Por que não? Medicina assistencial e preventiva.
Enviamos nossos tão "inoportunos" emails para as gestões do Estado e do municipio. Únicos ganchos institucionais para armar esta rede que precisa embalar tanta gente.

CONTENTAMENTOS

Ficamos contentes hoje com a presença do Ministério Público na conferência de saúde mental, Cláudia Seabra de saúde reabilitada e a serenidade característica junto com a firmeza de sua personalidade e autoridade que exerce. Conversamos sobre o CAPS i.
Contentamento também por saber que incisiva profissional Gisele Martins, ex gerente de saúde mental está prestando serviço na secretaria de justiça, no hospital de custódia, lá temos os graves casos do louco infrator, com penas cumpridas e sob medida de segurança presos indefinidamente.

Bastante comentada a exposição de fotografias da Âncora na casa da cultura.


Mais um curso de Terapia Comunitária, coordenado por Narcizo Chagas, temos algumas vagas pagas pela FMS. É preciso cuidar do cuidador, alguns técnicos de CAPS foram contemplados.


Desde sábado, 08/10 um estado depressivo anunciava-se: desânimo, perca de vitalidade, morbidez ( sem ainda ideação suicida), mais uma vez reforço  a disciplina na automonitoração dos sintomas, o poder das práticas integrativas, por conta de uma cirurgia ainda não posso fazer Biodança ou Yoga que são fantásticas na remissão de um quadro deste, recorri a acupuntura, florais de Minas, prefiro-os aos de Bach, fiz bionergia ( passe) no centro espirita. Duas horas depois já me sentia viva. Evitando confrontos que podessem tirar-me este reequilibrio, andei de chapéu na conferência ontem e hoje mas evitei quaisquer dissabor. Militei pelas beiradas, ouvi muito a palavra neoliberalismo e não entendi a discussão da saúde dentro da seguridade, dos palestrantes pessoas somente da saúde. Hoje a politica não contributiva da seguridade social tem o Sistema único de Assistência Social (SUAS) regulamentado oficialmente este ano pela presidenta Dilma, financiamento tripartite como o SUS e importante politica intersetorial para atuação com a saúde.

Bem, hoje tive um bom e suave dia. Alegre.

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.