segunda-feira, 18 de maio de 2009

FORTALECENDO A ACONSTRUÇÃO DE PRÁTICAS ANTIMANICOMIAIS, NOS SERVIÇOS SUBSTITUTIVOS.

Ano passado esse foi o tema do II Encontro Piauiense da Luta Antimanicomial, construção de práticas antimanicomiais nos serviços substitutivos. Lembro de duas falas: de uma assistente social que dizia que no CAPS tratava com muito carinho os pacientes e coisa e tal. Doutora boazinha. E de uma paciente dizendo que no CAPS era tão bem tratada que queria morar lá e elogiava muita a doutora. Esse tratar bem está incluindo o estímulo a autonomia? Aos recontratos sociais fora da "instituição"? Fortalecimento de redes sociais através de atividades na comunidade? Morar no CAPS é internação integral.
CAPS deveria abolir psiquiatra mesmo, as notícias que se sabe é de psiquiatra que manda a família conter paciente em casa, psiquiatra que não frequenta reuniões da equipe, psiquiatra que volta a trabalhar no manicômio. Então esses profissionais não servem ao modelo. Não querem mudar suas posturas. Os CAPS podem levar seus pacientes apenas para pegar medicação com eles em qualquer ambulatório. E ofertar psicoterapias de qualidade aos pacientes, intermediar projetos individuais de inserção na vida produtiva, na comunidade, nas artes, etc.
Quem não nasceu para Basaglia não tem jeito. Só Mengele.


PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.