Gosto de um enlatadinho americano, com balas zinindo, carros voando e explodindo, helicóteros caindo, fosso de elevador com gente caindo dentro e sobrevivendo segurando apenas aqueles cabos metálicos, pontes maravilhosas e aparentemente potentes sendo destruídas. Nesse duro de matar 4.0, reciclado com roteiro besterol de cyber segurança, Bruce mais velho e mais macho, dessa vez atirou em si mesmo para acertar o vilão que estava às suas costas, imagina, a bala perfurou-o em certa altura do ombro e matou o cara! Mesmo assim, a careca dele continuou linda! Faltou só cenas de homens andando e atirando sobre trens para completar o clichê desses "delicados" e alienantes filmes de ação, que eu ADORO!!! Quando quero tirar alguma coisa da cabeça, não pensar em nada. Pena é que dessa vez a contrapartida é o noticiário da grande mídia com a guerra carioca, o ó! No filme a gente sabe que tudo é absurdamente de mentirinha e torcemos pelo herói. Na realidade carioca mostrada na mídia, não sabemos de fato se existem mocinhos. Aqueles quilos de drogas incinerados, o serviço médico de saúde mental local já pensou em montar atendimento para a abstinência dos usuários, ou o abastecimento por lá é que nem o capitalismo, se auto refaz, sem que ninguém mesmo consiga detê-lo?
Mas a digressão acima tem a ver com o que está tirando-me o sono esta noite. Intervenção a usuários evangélicos. DESISTO deles. Santo diabo. Este grupo religioso, dá trabalho para aderir a medicação, suas igrejas estimulam a não adesão, que Jesus Cristo vai curar e qualquer outra forma de intervenção terapêutica a exemplo das práticas integrativas e complementares é coisa do demônio. Aliáis, tudo que eles não entendem, que não está escrito na Bíblia é coisa do "inimigo". São atitudes que tem tirado a saúde e mesmo a vida de algumas pessoas. Em Timon, cidade maranhense vizinha, há alguns meses uma moça de 24 anos delirava e dizia que o inimigo a mandava matar. Matou os pais idosos enquanto dormiam. O lider religioso dessa igreja, seu pastor, deveria ter levado a moça no seu próprio carro a um serviço de saúde mental, medicado e depois continuar pedindo o dízimo. A moça mãe de quatro filhos discutia com os pais porque queria sempre mais dinheiro para levar à igreja. Apresentada pela polícia na tevê, estava visivelmente em surto psicótico, de joelhos, sorria e tinha discurso desconexo.
Constantemente venho me deparando com situações dificies envolvendo pessoas desses grupos religiosos, duas evangélicas, cada uma há sua vez, espancaram Beatriz, que ouvia-as xingarem-na em seus delírios. Em alto e bom som, estas diziam: "se for louca, tem que está internada!" Caridade zero. É um grupo dificil de compreender a ajuda mútua.
Infelizmente observo que a maioria desses usuários com esta tendência religiosa como a maioria dos loucos tem delírio de grandeza, gostam de dinheiro, mas em especial só ouvem a voz do "inimigo" para fazerem o mal. Pergunto-me porque não tem delirios religiosos com deus, mandando-os amar, desapegarem-se de bens materiais, se tornarem bons, etc. Se deus aparece e fala-lhes é para destruir, vide o recente caso do ator americano que matou a mãe com uma espada, recitando versículos bíblicos.
No outro canal tinha um Rambo, Stallone horroroso com aquela boca torta e um tradutor que a entorta mais ainda. E de novo um monte de tiros e explosões. A gente precisa até da pior ficção. É melhor que algumas realidades.
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