" A proposta das Casas de Acolhimento Transitório implica a implantação de dispositivos que permitam abrigamento temporário, acolhimento e proteção social, em espaços de saúde, no contexto de um Projeto Terapêutico Individualizado deseenvolvido em Centros de Atenção Psicossocial, em articulação com a atenção básica e com dispositivos intersetoriais ( saúde, assisstência social, direitos humanos, justiça, educação e outros). São três as modalidades das CATs: CAT ( até 10 leitos), CAT II (até 20 leitos) e CAT infanto-juvenil (para crianças e adolescentes; até 12 leitos)." (CONASS/nota técnica 36/2010 Ações do Plano de Enfrentamento de álcool e drogas/Ampliação da rede de atenção aos usuários de álcool e outras drogas no SUS)
Cada tipo de CAT tem uma internação (permanência) média de até 40 dias, dependendo do projeto terapêutico desenvolvido pela equipe de referência, no caso infanto- juvenil essa média passa para até 90 dias. Equipe míníma constituída de um a dois profissionais de nível superior, não é especificado a formação, acompanhantes terapêuticos, Teresina não tem essa formação ou redutores de danos em período noturno e ou diurno, profissionais de apoio: manutenção, limpeza, alimentação.
Hoje em telejornal local, um policial com drogas e cachimbos para crack apreendidos de usuários de drogas na noite passada no centro da cidade, entrevistado, falava que o problema das drogas em Teresina é mais que um problema de policia, que é também social. Concordo. Os gestores municipais ainda não se sensibilizaram com a questão, que é também fundamentalmente um problema de saúde pública. O caso das CATs, a falta de uma gerência de saúde mental multiprofissional antenada com as perspectivas de implantaçâo de novos serviços, era só fazer o projeto e enviar para o MS para concorrer, não o fizeram, recebi email e telefonema de uma ONG interessada em compartilhar a gestão com a FMS, porque esta já faz um trabalho similar, com espaço de acolhimento, etc. A coordenadora me informou que já havia peocurado Amariles Borba que não demonstrou interesse. Foi assim em 2002 com o projeto de primeiro CAPS de Teresina, engavetado pelo secretário de saúde Silvio Mendes. Acabou sendo instalado na Timon de Chico Leitoa. Deixando de elaborar projetos atendendo a editais de financiamentos para implantação de serviços que implementariam a rede de saúde mental do município, a FMS deixa de atender essa grande e grave demanda, que é a dependência química que superlota as praças públicas, principalmente a praças Saraiva e Pedro II à noite e outros tantos espaços de todas as classes sociais.
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