quarta-feira, 26 de junho de 2013

GRITO DAS RUAS: CADÊ O REMÉDIO?

25/06/2013 - 08h50

Comissão debate política de atenção à saúde mental

A Comissão de Seguridade Social e Família promove audiência pública hoje para discutir a política de atenção à saúde mental no Brasil. O debate está marcado para as 10 horas, no Plenário 7.
Foram convidados o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori, e a diretora-substituta do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), Adelina Maria Feijão.
A deputada Erika Kokay (PT-DF), que sugeriu a audiência, defende a ampliação da cobertura dos Centros de Atenção Psicossocial e o incentivo à abertura de leitos integrais para atendimento hospitalar em unidades não-manicomiais.
“Além disso, é necessário aprofundar também a discussão quanto ao formato do modelo de custeio e às fontes de financiamento dessa política a fim de que sejam garantidos estímulos à formação de redes integrais de atenção psicossocial”, afirma Kokay.
Da Redação/DC
Publicado originalmente em:
 
Acho que o blog tem alguns leitores anônimos. Soube depois que postei nossa carta reivindicações aqui, que realmente uma comissão de saúde mental passou pela cidade. Será que "o formato do modelo de custeio e as fontes de financiamento" da saúde mental ou a ausência dessa é que está causando a falta de remédios por aqui. Soube que alguns prefeitos no interior do Piauí abandonaram os CAPS. Se é verdade, não posso conferir, talvez alguns leitores anônimos possam nos dar a resposta. Não darão, apenas sentirão muito no fundo de seus corações, mas não moverão seus pés, mãos ou boca para denunciar estes gestores ao MP, pelo menos isto, que provocaria a busca de recursos, a atenção a saúde mental, que não é só abrir leitos em CAPS ou hospitais. Não vivemos eternamente em crise. Estabilizamos os sintomas e temos relativa funcionalidade quando nos é dada oportunidade.
 
Uma das moças do post anterior tem curso superior, cuida da mãe idosa e tem dificuldade de conseguir trabalho na sua área por conta do estigma e preconceito e a outra é estudante ainda. Não podem ficar sem medicação ou perdem funcionalidade.
A familiar me informa no fim da tarde ao retornar o CAPS Sudeste que terá que pegar a respiridona e o carbolítium no CAPS sul (perto da Evangelina Rosa) ou num CAPS que fica perto do Albertão, não sei qual é???? Mudam tanto de endereço, não criam território. Ela vai pagar um mototaxi para tentar buscar a medicação. A família mora no Renascença, depois do Dirceu. Pois é... famílias esforçadas que dão seu jeito de qualquer jeito, mas e tantos outros usuários que não tem este apoio, resta a recaída. Então a gente se assusta com o desvirtuamento da proposta psicossocial, CAPS que parece mini manicômios, já cronificando pacientes. Todas as vezes que vai ao CAPS lá está aquele paciente, que você percebeu há meses, do mesmo jeito. 

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