quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA EM CRISE

Cansaço extremo. Uma fadiga física acompanhada de desespero mental. Muito trabalho, militância e maternagem solteira. Tento relembrar o aprendizado na terapia cognitiva: sinais de perigo (inicio de sintomas), buscar atividades prazeirosas, pedir ajuda, ir aos terapeutas ... parece tudo tão dificil e penoso.
Tento negociar nos meus ambientes de trabalho. Ainda não estou numa crise, mas os sinais de estresse "crônico", não consigo relaxar, me deixam em alerta. Ontem para fazer uma bateria de exames ginecológicos precisei na mesa de exames tomar um ansiolítico e pedir para os profissionais esperarem um pouco. Fiz algumas respirações e suportei melhor aqueles exames invasivos: citologia, ultra sonografia vaginal e mamária. Consulta anual. Se não o tivesse feito, cansada da manhã de trabalho e preocupada por faltar a tarde. É dificil para um psicótico.
Estou com algumas doenças físicas, penso  na somatização: "quando a boca cala, os órgãos falam." Lá vou eu... tomar jorhei. Oscilação de humor rápida querendo se anunciar. Tomei chá com algumas ervas que me acalmam. Respirações novamente. Desliguei televisão ou outros barulhos. Música instrumental para relaxamento e vim escrever. Achei que não consegueria. Deu certo. As ervas e a psicoeducação juntas, vão barrando os sintomas. Se der às 14:00 irei ao trabalho.

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.