Alguém ou algum grupo precisa colocar o dedo na ferida. Os usuários estão sendo maltratados nos CAPS, dispensados ... pareceu que está estabilizado é "jogado na rede", ambulatórios onde o único tratamento é medicamentoso. E esse fato é como eletrochoque, usado como punição: reclamou da qualidade das terapias, do trabalho de algum técnico, não frequenta atividades (junto com um monte de agudos) então vai para rede. Que rede? Ambulatórios despreparados "psicossocialmente". Por que o CAPS não pode ser um ambulatório especializado? O usuário possa voltar para uma consulta de manutenção mensal, rever os amigos, usuários e técnicos, voltar num momento de prevenção, que estiver passando por estressores externos, porque aprendeu a reconhecer os sinais do aparecimento de sintomas, aparecer para um café e um bate-papo salvador.
Sou ex paciente de hospital psiquiátrico, e sei que sofremos lá numa crise aguda por conta das contenções, do pavilhão com grades, das surras de agudos agressivos, ainda é usado muita medicação convencional que faz impregnações extremamente dolorosas. Mas "orientados" como se fala no hospital, fazemos amigos, usuários e técnicos, lá também criamos vínculos e paradoxalmente, muita gente diz preferir está de volta aos pavilhões, porque acho eu, o espaço do hospital é o único local onde podemos ser somente loucos, andar nus, delirar, não tem regras de normalidade a serem cumpridas. Aqui fora, precisamos provar a toda hora que nosso comportamento não é sintoma de crise. E nos serviços substitutivos onde poderíamos está expressando nossa subjetividade com desenvoltura, como expressão de diversidade humana, somos tolhidos quando representamos quaisquer perigo a "autoridade normal" da equipe. A lógica manicomial persiste. O MNLA precisa entrar num novo momento, que é da luta pela acessibilidade da pessoa com transtorno mental, melhoria do serviço psicossocial baseado no amparo irrestrito (telefone do técnico de referência já!!) ao usuário no território.
Sou ex paciente de hospital psiquiátrico, e sei que sofremos lá numa crise aguda por conta das contenções, do pavilhão com grades, das surras de agudos agressivos, ainda é usado muita medicação convencional que faz impregnações extremamente dolorosas. Mas "orientados" como se fala no hospital, fazemos amigos, usuários e técnicos, lá também criamos vínculos e paradoxalmente, muita gente diz preferir está de volta aos pavilhões, porque acho eu, o espaço do hospital é o único local onde podemos ser somente loucos, andar nus, delirar, não tem regras de normalidade a serem cumpridas. Aqui fora, precisamos provar a toda hora que nosso comportamento não é sintoma de crise. E nos serviços substitutivos onde poderíamos está expressando nossa subjetividade com desenvoltura, como expressão de diversidade humana, somos tolhidos quando representamos quaisquer perigo a "autoridade normal" da equipe. A lógica manicomial persiste. O MNLA precisa entrar num novo momento, que é da luta pela acessibilidade da pessoa com transtorno mental, melhoria do serviço psicossocial baseado no amparo irrestrito (telefone do técnico de referência já!!) ao usuário no território.
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