quinta-feira, 26 de julho de 2012

POR UMA LIGA INTERNACIONAL ANTIMANICOMIAL

Na China há pelo menos 173 milhões de pessoas que sofrem de algum transtorno mental. Mas, apenas uma pequena parte recebe tratamento, seja por falta de auto estima, de profissionais e de dinheiro. Os dados são de uma pesquisa do British Medical Journal, divulgadas no site do canal Al Jazeera.

Apenas um em cada 12 chineses que necessitam de cuidados psiquiátricos consulta um profissional regularmente. Isso porque na China poucas são as seguradoras de saúde que fazem cobertura de assistência psiquiátrica. E na zona rural, a assistência a esses pacientes é muito reduzida, já que faltam leitos em hospitais e iniciativas do governo.

E há ainda um agravante: há um número muito reduzido de psiquiatras no país – um para cada 8.000 pessoas, e até psiquiatras sem diploma universitário.

O governo chinês já se comprometeu a investir mais em saúde mental, investindo bilhões de dólares em novos e renovados hospitais psiquiátricos, muitos dos quais são antigos e propositalmente localizado longe das cidades.

Enquanto isso, os transtornos mentais disparam na sociedade chinesa graças as rápidas mudanças de padrão que dificultam a adaptação de algumas pessoas.


Imaginem os "chiqueiros" como dizia Carrano, sobre as condições subhumanas e de engorda de loucos dentro destes hospitais numa sociedade que domina o mundo com seus produtos industrializados baratos. Trabalhadores que não dão conta desta produção ( Basaglia) devem pagar o custo disto enlouquecendo. Li outro dia uma manchete sobre um protesto na China numa empresa ou fábrica, onde 300 trabalhadores cometeriam suicídio se suas reinvindicações não fossem atendidas. Não acompanhei o desfecho.




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