sábado, 13 de agosto de 2011

GESTÕES EM SAÚDE MENTAL DE REPRESENTANTES DA ABP

O Governo do Estado de São Paulo promete uma ofensiva contra o álcool e vai priorizar o tratamento de saúde mental no Estado.  Como primeira medida,  foi nomeado, nesta segunda-feira,  1º de agosto, o psiquiatra Sérgio Tamai, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), para coordenar as ações de saúde mental do Estado. Já num primeiro momento, foi formado um Comitê de Referência – com representantes da Universidade Federal de São Paulo, Universidade Santa Maria, Santa Casa, Conselho Regional de Medicina e Ministério Público – que ficará encarregado de balizar as ações do governo na área de saúde mental.
A primeira ação em relação à saúde mental será fazer um mapeamento da rede de atendimento, que será reestruturada, ampliada e qualificada para atender os doentes do estado, hoje com apenas 200 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nossa idéia é duplicar esse número, em curto prazo. Além disso, pretendemos criar ambulatórios para atender os doentes mentais, onde este serviço é inexistente no Estado”, explicou Sérgio Tamai, que antes de assumir o novo posto dedicava-se à  Santa Casa de São Paulo, como professor assistente.
Segundo o psiquiatra, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entende que a saúde mental é uma doença como qualquer outra e precisa de recursos e atendimento de qualidade, como as demais patologias. 
Também fará parte das ações do novo coordenador de saúde mental de SP, o combate ao alcoolismo na infância e adolescência. De acordo com  Tamai, o projeto atuará em duas frentes: uma delas prevê a realização de campanhas educativas nas escolas para pais e alunos do ensino médio e fundamental; a outra medida atuará na interdição de bares e restaurantes que venderem e permitirem o consumo de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos.
As duas medidas, que serão realizadas em conjunto com outras secretarias estaduais como Desenvolvimento Social, Educação e Justiça, fazem parte de um projeto de lei que o Governador Geraldo Alckimin encaminhou à Assembléia Legislativa.  Se aprovado, bares terão de afixar placas sobre a proibição e lojas que vendem bebidas deverão deixá-las em estantes separadas dos demais produtos. A apresentação do RG será obrigatória. As multas vão de R$ 1.745 a R$ 87.250, a depender da infração, do tamanho do estabelecimento e da reincidência.
A última pesquisa Ibope encomendada pela Secretaria de Saúde de São Paulo revela que o consumo de álcool no Estado começa por volta de 12 e 13 anos e o primeiro contato com a bebida acontece em casa. A pesquisa mostra ainda que 18% dos menores bebem com regularidade e  preferem os destilados.
ABP 

Ninguém fala nada sobre as mortes nos hospitais psiquiátricos paulistas. Serão apuradas? Diminuírão? Gestão de um representante da ABP e sua fixação pelo modelo ambulatorial abrirá as portas para os "doentes mentais"? Doente mental é diferente de dependente químico? Ou é dependência química que causa doenças mentais? Louca pela Vida está confusa?


 

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