domingo, 31 de outubro de 2010

HOSPITAL AREOLINO DE ABREU: OÁSIS E BÁLSAMO, ARRIMO E ACONCHEGO NOSSO!!

Elogiando o HAA podem pensar que estou pelegando ou no mínimo em crise aguda. Não. Ontem ( 30) estive na sua emergência para conseguir receita de respiridona manipulada para usuários que já estão sem a medicação. Foi rápido o atendimento, não precisei pedir favor para o Serviço Social. Diorgi Mesquita, da secretaria de saúde prometeu-me no dia anterior que pagaria as manipulações, mediante apresentação de notas fiscais. Se alguém estiver na fila de espera, e quiser fazer o mesmo processo, entre em contato conosco.

FRANCISCA REGINA
Surda, usuária da Residência Terapêutica de União se encontra internada integralmente. Ex moradora do HAA, não aprendeu como os outros ouvintes que alguns hábitos do hospital, que não são punidos não podem ser repetidos na comunidade. Os cuidadores reclamam do seu não entendimento de certas regras sociais. Fiz há  algum tempo sugestões a coordenadora da RT, Raquel, psicóloga, que por uma feliz coincidência também é coordenadora do Centro de Apoio ao Surdo (CAS) de Teresina, que tentasse uma psicoeducação levando a usuária a conviver com surdos adultos, o aprendizado da língua de sinais, etc. Mas parece que o caminho, mais fácil é trazer para o HAA.
Quase que eu ficava normal ( como fala Marta Evelin) de indignação: conversei com Lúcia de Fátima, assistente social de plantão, que teve a idéia de levá-la do pavilhão para o hospital dia e o Ninho, fazendo rede com a comunidade surda, providenciará um intérprete para ajudar os profissionais. Nosso obrigada a Dr. Ralph, um profissional antimanicomial se faz pelas atitudes. Nos ouviu, entendeu nossos argumentos e aceitou a contribuíção "ampliada" de um grupo de apoio.

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.