sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ATENÇÃO PSICOSSOCIAL EM CRACK, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NO GOVERNO DE WM

Wilson reassume cargo e usará exemplo dos EUA contra as drogas

Publicado em 05/01/2012 às 09h22
Ao desembarcar em Teresina, nesta quarta-feira (4), após viagem oficial aos Estados Unidos, o governador Wilson Martins afirmou que a primeira experiência que conheceu naquele país e pretende adaptar no Piauí será na área de combate às drogas. Wilson Martins cumpriu agenda oficial durante 10 dias em Miami, Livermore e Palm Beach, enquanto Moraes Souza Filho permaneceu como governador em exercício. O termo de reassunção ao cargo de governador foi assinado no hangar do Governo do Estado.

Governador Wilson Martins chega de viagem do exterior(Foto: Paulo Barros)
“Conhecemos o trabalho desenvolvido pelo DARE (Drug Abuse Resistance Education) no combate às drogas, com foco no trabalho de prevenção dentro das escolas. Já temos um trabalho nesse sentido no Piauí, com o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas) e vamos ampliá-lo”, disse o governador Wilson Martins. Criado há 28 anos, o DARE já exportou sua metodologia de atuação para 45 países, inclusive o Brasil. Durante reunião com a direção do DARE foi definido que técnicos do órgão visitarão o Piauí para trazerem para o estado a experiência que vivenciam nos Estados Unidos.

“Também pude conhecer experiências bem sucedidas nas áreas de segurança pública, saúde e meio ambiente. Tenho certeza de que vamos conseguir boas parcerias, especialmente em relação à vinda de tecnologia e modernos sistemas de inteligência para o Piauí”, comentou Wilson Martins, que visitou ainda a maior rede hospitalar dos Estados Unidos, um moderno complexo de tratamento de resíduos sólidos que gera energia a partir do lixo recolhido.

Sobre o ano de 2012, o governador disse que será aprimorado o sistema de gestão com foco no planejamento, estabelecimento e acompanhamento de metas para todos os órgãos da administração estadual. “Alcançamos muitos avanços no ano de 2012 graças a esse planejamento, como a construção de obras com recursos próprios, como a Ponte do Mocambinho, que tem melhorado a mobilidade entre as zonas Norte e Leste de Teresina”, disse o governador.

Já o vice-governador, Moraes Souza Filho, avaliou como positivo o período em que ficou à frente do Governo do Estado. “Foi um período muito produtivo. Não houve dificuldades, o governador Wilson Martins deixou tudo programado e agora volta com novas idéias para serem implementadas pelo Governo do Estado”, argumentou.

Portal Vooz
 
Em um ano o governador e assessores da área ( será mesmo que "são" da saúde mental e dependência química? Entendem de politica de saúde mental e tecnicamente destas questões?), não conseguiram implementar serviços da politica nacional de saúde mental e combate ao crack, álcool e outras drogas. Só conseguiram fazer uma caminhada, salvo engano. E nas escolas estaduais apenas uma orientação "desorientada" para professores trabalharem a temática: na minha escola os alunos iam a biblioteca, onde todo material sobre drogas é ultrapassado, nenhum contém o crack e as pesquisas no gogle. Organizaram uma passeata pelas ruas do bairro que acabou não acontecendo. Nenhum especialista foi a escola falar da temática, não estou falando só de militares, que é o mais comum, mas de profissionais da saúde, psicologia e serviço social envolvidos no cotidiano dos cuidados. Falta administração das atividades pensadas pela câmara.
Em 2010 fiz parte da equipe da Gerência de Saúde Mental/SESAPI e tenho em mãos cópia do planejamento de ações a serem implementadas "no enfrentamento ao álcool e outras drogas/2011. NADA foi cumprido em Teresina. Projeto que ficou do governo passado, conseguido a base de luta politica, a implantação de um CAPS ad III 24 h, que funcionaria nas instalações sub utilizadas do hospital dia do complexo do HAA, já havia sido aprovado pela bipartite. Não foi levado a cabo.  Em substituição a GSM divulgou que este CAPS ficaria nas imediações do centro administrativo. Ainda não está atendendo, por quê? Hoje, os pavilhões e apartamentos do HAA recebem dependentes químicos em crise psicótica. Ainda bem. Não há para onde correr. É bom para o governador? Tanto faz, né?
CAPS ad III de Parnaíba e ad II de Floriano não tenho informações porque todos os técnicos, sem excessão, que trabalham em saúde mental no Piauí não socializam informações com movimento de usuários. Por quê? Fazem parte da maioria que fazem questão do nosso não protagonismo? Usuário bonzinho, é aquele que parece normal, passivo, canta num coral ou faz alguma outra coisa amestrada. Só nâo sei se comem de BPC, no serviço ou de distribuição de cestas alimentícias, porque destas artes dos CAPS tenho certeza que não.
Ampliação do Serviço Hospitalar de Referência ad do Mocambinho, cadastramento de mais 20 leitos, só há 10 e para quem não sabe a luta começou em 2004 e apenas em 2010 c0meçaram a funcionar. Imagino que só no final do governo, ou seja daqui há três anos estes novos leitos existirão. Será que o programa americano é mais rápido?
Escola de supervisores clínicos-institucionais da rede de atenção psicossocial, álcool e outras drogas para qualificar 30 profissionais de nível superior para acompanharem as equipes de saúde mental, álcool e outras drogas no Estado, muito triste a não concretização desta proposta, este foi um projeto aprovado pelo ministério da saúde e teria parceria com a UFPI, mas com a ausência de um coordenador de saúde mental por mais de dois meses iniciais do ano, depois a ocupação do cargo por técnicos totalmente estranhos aos processos da politica de saúde mental, acabaram-se os prazos e perdeu-se tão oportuna possibilidades de quslificação para os serviços que a  partir de agora, da portaria 3088/11, todos direta ou indiretamente estarão ligados ao enfrentamento do crack.
O Amigo no Niho está acompanhando uma mãe que desde a véspera de natal precisa de ajuda para tirar a filha de vinte anos da rua, viciada em crack e fazendo prostituíção não temos segundo a coordenadora da câmara de enfrentamento  ao crack, "equipamentos sociais" para uma intervenção concreta ou seja não há para onde encaminhar. Minhas fiéis companheiras do Serviço Social do HAA me informam que esta mãe pode recorrer ao Ronda Cidadão, localizar a filha e tentar (no caso de está psicótica), trazê-la para uma avaliação, se for o caso, a internação integral no HAA. É o desespero, gente! O pessoal da câmara desconhece, não dar informações exatas na televisão que existe uma rede de atendimento a este público: consultório de rua, CAPS ad, leitos em hsopitais gerais (Mocambinho e Primavera), as Comunidades Terapêuticas financiadas pela SASC, para àqueles que se adaptam funcionam muito bem por aqui.
Mas andorinha só, não faz verão. Sou apenas uma voz que clama no deserto. Deus me ajude minha cabeça continue regulando "marromeno" e encima do meu pescoço.

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