Saudade do meu bloguinho "desengonçado", onde eu chorava meus desesperos de crise. Acho que não posso mais fazê-lo. Não ajudará ninguém. Existencialista engajado demais, meu ninho se transformou num universo, numa imensa cratera misteriosa e convidativa a exploração. Mas cá estou eu, bicho querendo me pegar, monstros acordando dentro da minha cabecinha. Ponho o radinho para que eles durmam novamente, dosagem de medicação aumentada, em agosto acrescentarei a yoga. A terapeuta naturista há algumas semanas receita um floral para ruminação mental, não acredito muito, mas como me observo bastante, parece que tem dado certo. Chamo de remédio para me deixar inresponsável. As preocupações existem, só que tiram menos meu sono ultimamente. Ansioso tem dificuldade de relaxar!
Hoje tive que recorrer àquele meu já publicado por aqui, Manual de sobrevivência na crise. Estava tão impaciente, visão turva, pensamento muito rápido e pronta para brigar até com o vento que me assanhasse o cabelo. Pus um chapéu, que chamava atenção e me deixava paranóica pelo fato das pessoas olharem para mim. Anotar: em crise não usar chapéu. Com muitas coisa a fazer, contas a pagar e muitas filas a enfrentar. Paciência zero para caixa eletrônico.Voltei para casa, usei medicação, tomei um chá de folha de laranja com erva cidreira. Dormi até a hora da fonoterapia da minha filha. Ainda sentindo os sintomas como um espectro querendo me sufocar. Mas felizmente, existem seres humanos muitos gentis, um bom atendimento na clínica de fono, sorvetes e uma fila pequena numa loteria, responsabilidade cumprida e um pouquinho de lazer.O dia terminou saudável e agora estou escrevendo entre os comerciais de CSI, traduzindo em LIBRAS para Camille, exigente expectadora que requer muita da interpréte aqui. Até mais. Fui.
Hoje tive que recorrer àquele meu já publicado por aqui, Manual de sobrevivência na crise. Estava tão impaciente, visão turva, pensamento muito rápido e pronta para brigar até com o vento que me assanhasse o cabelo. Pus um chapéu, que chamava atenção e me deixava paranóica pelo fato das pessoas olharem para mim. Anotar: em crise não usar chapéu. Com muitas coisa a fazer, contas a pagar e muitas filas a enfrentar. Paciência zero para caixa eletrônico.Voltei para casa, usei medicação, tomei um chá de folha de laranja com erva cidreira. Dormi até a hora da fonoterapia da minha filha. Ainda sentindo os sintomas como um espectro querendo me sufocar. Mas felizmente, existem seres humanos muitos gentis, um bom atendimento na clínica de fono, sorvetes e uma fila pequena numa loteria, responsabilidade cumprida e um pouquinho de lazer.O dia terminou saudável e agora estou escrevendo entre os comerciais de CSI, traduzindo em LIBRAS para Camille, exigente expectadora que requer muita da interpréte aqui. Até mais. Fui.
Um comentário:
Ser bixo e procurar o ninho é muito de mim tb!
Tenho recomendado seu ninho pra essa exploração incansável de quem procura algo e econtra um "amigo no ninho".
Bjux
e abraços
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