sexta-feira, 16 de julho de 2010

PRECONCEITO: BOLSA FAMILIA, BOLSA BUCHO, BOLSA PREGUIÇA

Bolsa Familia, bolsa bucho, bolsa preguiça com este título o professor José Maria Vasconcelos (alguém conhece?) publicou suas opiniões infames e preconceituosas contra pobres, negros e índios hoje no jornal Diário do Povo, que deveria selecionar melhor artigos de opiniões. Não dar mais vontade de comprar o jornal. Minha escola tem assinatura, falarei com a direção sobre a renovação ou não. O texto é de um teor de baixo calão. Depois de desferir toda sua incompreensível revolta contra familias pobres, na sua maioria chefiadas por mulheres beneficiadas pelo programa de transferência de renda Bolsa Família, diz que no Brasil basta se pintar de índio e negro para estudar em universidade sem pagar e que os filhos dos beneficiários serão futuros pitbuls para atacar a sociedade. Se não me engano este "educador" é ou era dono de uma escola particular chamada Édem.
No referido artigo esta pessoa cita fatos ocorridos no Ceará sobre costureiras que depois de um curso, beneficiárias do Bolsa Familia não teriam aceitado emprego formal em indústrias locais. Um site sobre mentiras divulgadas na internet divulga o que seria ou não verdade.
http://www.quatrocantos.com/LENDAS/407_bolsa_familia_costureiras_ceara.htm
Se tivesse mais tempo responderia seu artigo, com quase certeza que não seria publicado, por isso não o fiz, as opiniões publicadas pelo jornal quase que diariamente são de nomes masculinos conhecidos por muitos teresinenses, pessoas comuns não tem acesso a expressão. Na mesma edição páginas a frente, a presidente da SASC, Geovana Gaioso dá declarações sobre como o Piaui está entre os estados brasileiros que melhor gerenciou até agora o programa, no sentido de mostrar uma porta de saída para algumas famílias com as capacitações para empregos formais. Se é ou não verdade, também é uma questão. Não defendo sem críticas programas de transferência de renda, mas num país como o Brasil que precisamos de projetos de lei como o Ficha Limpa, para políticos não continuarem a guardar dinheiro roubado em cuecas e meias, se houvesse Hobin Hood, faria parte do seu bando.

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