terça-feira, 20 de abril de 2010

LIBERDADE

Acabei de chegar do HAA. Eu e a mãe pedimos alta de Beatriz. Alta sob responsabilidade nossa. Depois de muitos acordos que esperamos que não seja quebrados por ela. Não passou no primeiro teste em liberdade. Quando viu a vizinha agressora. Já começou a xingar. Depois pediu mil desculpas. Bola fora. Muitos vizinhos viram. Fica difícil angariar simpatia e aceitação por parte de alguns. Medicamos e foi dormir. Reclama que não dormia no pavilhão por conta do barulho das outras pacientes agudas.
O hospício ficou lá com suas garras escancaradas e seu estômago esfomeado e seu desgosto estampado na cara dos funcionários que perdia mais uma "doente" para o tratamento na comunidade. Alguns com muita certeza esperam que ela volte na próxima crise aguda. Sinto medo da intolerância dos vizinhos normais. Clonazepan e Respiridona e a vida que pulsa. Espero postar sucessos desta história.

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.