quarta-feira, 17 de março de 2010

TRABALHO E SAÚDE MENTAL

Domingo, treze de março, aconteceram as provas do concurso para FMS, vários cargos, entre as assistentes sociais além de mim, contei mais seis colegas "oficialmente" diagnosticadas como pessoas que vivem com alguma patologia psiquiátrica.
Fizemos a prova sem o direito de condições especiais, como os deficientes físicos, auditivos, visuais e até mentais, como estabelece o decreto 3298 que trata da inclusão da pessoa com deficiência no mundo do trabalho:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm

Não há leis nacionais que nos garantam acesso ao trabalho, para além das cooperativas protegidas. Há um número grande de jovens sendo diagnosticados e com dificuldades, mas se formando nas mais diferentes áreas do conhecimento. Nos concursos públicos há cotas para deficiências, e exigência de um atestado de saúde física e sanidade mental. O tratamento aberto, as medicações e psicoterapias, terapias complentares cada vez mais dão maior qualidade de vida a pessoas com transtorno mental e condições laborais. O que é de se exigir são condições especiais de trabalho, como flexibilidade de horários, ambiente sem assédio moral ou formas de regular e amparar o trabalhador com transtorno mental, quanto a ambiente estressor, capaz de provocar reincidências de sintomas.

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

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