Nossa Reforma Psiquiátrica ainda é criança. O processo reformista só vem acontecendo desde 2005 com a instalação dos primeiros CAPS e legalização oficial dos que já existiam como o CAPS - i e CAPS - ad. Hoje, março de 2010 contamos com 31 CAPS em todo estado, 21 CAPS I, 4 CAPS ad, 1 CAPS i e 5 CAPS II há alguns projetos em tramitação no Ministério da Saúde e bastante interesse de gestores dos mais diversos municípios do querendo montar os serviços.
O primeiro encontro estadual de coordenadores de CAPS aconteceu em 2007, tinha a preocupação com a ampliação da capacidade de organização e funcionamentos dos CAPS existentes. A organização levando em conta os conceitos de integralidade, rede e território.
Este II encontro tem como interesse maior a gestão dos serviços, a análise dos processos de trabalho e a identificação de indicadores qualitativos destes serviços.
Traduzindo: até que ponto os CAPS servem a desospitalização, a inserção na comunidade, os casos de trantornos graves e persitentes ( terão outro olhar, menos severo e persistente?) receberão outra forma de tratamento com novas tentativas medicamentosas ( um morador de hospital pode passar trinta anos ou mais usando a mesma meducação e delirando, não preocupação com inserção de novas medicações) ou psicoterapias de qualidade. Assistência farmacêutica e psicoterapias continuarão parecidas ou iguais aos manicômios? Precisamos ter a coragem para investigar, instigar, aprender a fazer o novo. Projeto terapêutico singular. Clínica ampliada. Autogestão da medicação. Estimular o surgimento de grupos de apoio entre os usuários. Discutir limitações, não incapacidade para o trabalho. Automonitoração dos sintomas. Enfim, uma clínica específica da Reforma Psiquiátrica, tendo um batalhão de psiquiatras querendo atrapalhar mais que contribuir. Aqui no Piauí, só conheço desta categoria de profissionais quem lava as mãos e entrega o Cristo. Mas a história puniu Pilatos. Esperemos.
O evento é uma promoção da Gerência de Saúde Mental da SESAPI, acontece no auditório da escola fazendária.
O primeiro encontro estadual de coordenadores de CAPS aconteceu em 2007, tinha a preocupação com a ampliação da capacidade de organização e funcionamentos dos CAPS existentes. A organização levando em conta os conceitos de integralidade, rede e território.
Este II encontro tem como interesse maior a gestão dos serviços, a análise dos processos de trabalho e a identificação de indicadores qualitativos destes serviços.
Traduzindo: até que ponto os CAPS servem a desospitalização, a inserção na comunidade, os casos de trantornos graves e persitentes ( terão outro olhar, menos severo e persistente?) receberão outra forma de tratamento com novas tentativas medicamentosas ( um morador de hospital pode passar trinta anos ou mais usando a mesma meducação e delirando, não preocupação com inserção de novas medicações) ou psicoterapias de qualidade. Assistência farmacêutica e psicoterapias continuarão parecidas ou iguais aos manicômios? Precisamos ter a coragem para investigar, instigar, aprender a fazer o novo. Projeto terapêutico singular. Clínica ampliada. Autogestão da medicação. Estimular o surgimento de grupos de apoio entre os usuários. Discutir limitações, não incapacidade para o trabalho. Automonitoração dos sintomas. Enfim, uma clínica específica da Reforma Psiquiátrica, tendo um batalhão de psiquiatras querendo atrapalhar mais que contribuir. Aqui no Piauí, só conheço desta categoria de profissionais quem lava as mãos e entrega o Cristo. Mas a história puniu Pilatos. Esperemos.
O evento é uma promoção da Gerência de Saúde Mental da SESAPI, acontece no auditório da escola fazendária.
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