sábado, 24 de dezembro de 2011

SAÚDE MENTAL E TRABALHO: FALTAS DE PROJETOS DE INSERÇÃO NO PIAUI

Saúde Mental

21/12/2011 | 15:10

Hospitais gaúchos terão Programa de Trabalho Terapêutico

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quarta-feira (21), a institucionalização do Programa de Trabalho Terapêutico nos hospitais coordenados pela Secretaria de Saúde. A proposta tem por objetivo promover a inserção social de usuários dos serviços de saúde mental por meio da prática terapêutica de atividades laborais.

De acordo com o projeto de lei, os participantes do programa serão selecionados por uma equipe técnica e receberão um auxílio mensal de R$ 163,50, além dos recursos provenientes da comercialização dos produtos por eles desenvolvidos.

A proposta do governo está em consonância com a legislação que institui o auxílio de reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações e com a lei que trata da proteção e dos direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais.

Por Olga Arnt.


http://www.ptsul.com.br/t.php?id_txt=36787

Uma mulher com transtornos mentais talvez acidentalmente tenha colocado fogo em seu barraco numa favela e saiu gritando na rua. Ninguém deu ouvidos porque a mulher era mentalmente insana, explica na televisão, o líder comunitário. Resultado: o incêndio se alastrou e queimou muitos barracos, inclusive há noticias de duas morte. Então as pessoas tentaram linchar a louca, que saiu do local escoltada pela policia. Vi isso ontem nos telejornais.
Aqui em Teresina sinto-me assim, as burocratas da Gerência de Saúde Mental do Estado não me ouvem e assim em 2011 foi enterrada a Reforma Psiquiátrica no Piaui no que diz respeito ao trabalho de reinserção social da pessoa com transtorno mentais pelo trabalho, não existe nenhum empreendimento de geração de emprego e renda protegido, nenhum iniciativa institucional que promova a acessibilidade destas pessoas ao mercado de trabalho. Usuário estabiliza os sintomas e tem reincidências pelo enfrentamento de  dificuldades financeiras, pela ociosidade, por não encontrar um espaço na sociedade competitiva e exigente de um padrão de normalidade psíquica. Que o 2012 aconteça um milagre e estas gestoras "amorosas" se sensibilizem para a questão.

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