No Brasil, a VII Conferência Nacional de Saúde ampliou o conceito de saúde agregando aspectos relacionados e resultantes das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, acesso e posse de terra, e acesso a serviços de saúde.
No campo da Promoção da saúde, a Carta de OTAWA (1ª Conferência Internacional de Promoção de Saúde), realizada em 1986 no Canadá, reitera a nova concepção de saúde e acrescenta ainda como condição outros elementos como a paz, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e eqüidade.
Observa-se que o conceito de saúde vem ampliando-se e incorporando diversas dimensões da vida humana. Focar a questão da saúde requer dos profissionais, portanto, a compreensão das percepções e vivências do processo saúde/adoecimento em cada pessoa, em cada contexto, em cada sociedade, o que inclui respostas que transcendem o manejo de práticas essencialmente técnicas e/ou científicas. Tal perspectiva exige a ampliação do foco para dimensões que lidam com mitos e ritos presentes no imaginário coletivo. Tratar o intocável, lidar com elementos que envolvem outras práticas e sensibilidades aponta caminhos aparentemente novos, mas velhos por terem sido experimentados ao longo da história, por ser a saúde uma ocupação vital da existência humana. Neste contexto a OMS preconiza o desenvolvimento de abordagens terapêuticas integrativas e complementares nos processos de promoção, prevenção, tratamento e cura.
No Brasil, o Ministério da Saúde, através das Portarias Nº 971, de 03 de Maio de 2006, e Nº 1.600, de 17 de julho do mesmo ano, estabelece a PNPIC – Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, reconhecendo e fortalecendo as práticas terapêuticas complementares.
OBJETIVOS
· Apresentar as diversas visões sobre o processo saúde/adoecimento e seu enfrentamento ao longo da história nas diferentes culturas;
· Proporcionar aos participantes a oportunidade de conhecer a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares preconizada pelo Ministério da Saúde;
· Divulgar experiências exitosas na operacionalização da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no âmbito Estadual e Municipal;
· Fornecer subsídios ao Poder Público municipal e estadual no Ceará para estruturar e ou aprofundar uma política voltada para as Terapias Integrativas e Complementares em Saúde;
· Proporcionar a troca de experiências e a formação de uma rede de interlocutores para fortalecimento da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares;
TE
TEMÁRIO:
Política de Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde
Experiências Êxitosas no âmbito estadual, municipal e privadoTroca de experiências e formação da rede de interlocutores
PÚBLICO
Profissionais de saúde e de demais áreas afins interessados no tema.
DATA
22 de maio de 2010
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