Hoje, (18/06) minha filha surda de dez anos tirou moldes nas orelhas para receber novo aparelho de surdez, me foi dado o direito de escolher a marca, e minha filha a cor: rosa. Escolhi um que segundo conhecedores são mais potentes e melhor indicado para o caso dela, surdez profunda ( não pesquisei o preço no mercado, mas geralmente os bons chegam até três mil reais ou mais, a unidade). O Hospital Flávio Santos, um ambiente climatizado, bonito, internet ao alcance de todos, telões com jogos da copa, etc. Funcionários simpáticos, das jovens atendentes aos fonoaudiólogos pelos quais fomos atendidas, com gentileza, que nos prestaram todas as informações necessárias. Tudo pelo SUS, num processo rápido, que desde a entrada com o pedido, moldes, adaptação, talvez não chegue a um mês. E ainda consegui a terapia fonoaudiológica uma vez na semana. Essa a partir de agosto.
Há mais de dois meses, acompanho uma escola e a família de uma criança de sete anos, com visível crise mental. Inquietação, insônia, bizarrices. Não para na sala de aula e em lugar algum. Cansa professores, direção, funcionários de apoio e a avó, que o cria. A mãe se encontra presa. Posto de saúde mais próximo, a médica clínico-geral e também psiquiatra pede um eletrocefalograma (é isso?), está escrito como justificativa na requisição: distúrbios neurovegetativos. A avó não consegue, tem que dormir para conseguir marcar esse exame no posto de outro bairro ou alguma coisa com o médico da família que precisa assinar. O menininho de olhos vermelhos de insônia, abraça qualquer mulher que se aproxime, como que buscando a mãe. E se acalma pelos instantes do abraço.
Só temos um CAPS i, em reforma e sabem todos que acompanham o blog que discordo em qualquer lugar com a existência dele dentro do terreno do hospital Areolino de Abreu, a recepção no azulejo branco, inóspito como hospital, sem brinquedos, sem cara de criança, sem cor, sem enfeites. Sem querer que o pequeno tivesse esse primeiro contato frio com a psiquiatria, levei-o comigo ao consultório do meu querido psiquiatra. Que levou um susto, claro. Sem o tal eletro, nada de medicação. Vamos nós fazê-lo no CAPS i, ou HAA, aparelho quebrado. Mas o bondoso médico, na sua experiência, passou a medicação, que a avó já levou para casa. Conseguimos uma terapeuta naturista que o atenderá terça-feira. Uma assistente social, colega competente, me diz que o CAPS i, nada pode fazer sobre o fator psicossocial que acentua a crise, a prisão da mãe, apenas apoiar a criança. Pergunto sobre a prática de acionar as redes sociais, intersetoriais? Não dar nem para ligar para os Direitos Humanos, Defensoria Pública, tentar saber da real condição penal da mãe, presa por portar substâncias ilícitas há cinco meses. Segundo parentes, uma mãe presente na vida do filho. Pois é... Capscômio i!!!
Até quando será assim para as crianças psicóticas (criança enlouquece sim),? Cadê o diagnóstico e a reabilitação precoce, como se faz na surdez com ganhos significativos para aquisição de habilidades e competências para a vida adulta, vivendo com a deficiência ou patologia?
Há mais de dois meses, acompanho uma escola e a família de uma criança de sete anos, com visível crise mental. Inquietação, insônia, bizarrices. Não para na sala de aula e em lugar algum. Cansa professores, direção, funcionários de apoio e a avó, que o cria. A mãe se encontra presa. Posto de saúde mais próximo, a médica clínico-geral e também psiquiatra pede um eletrocefalograma (é isso?), está escrito como justificativa na requisição: distúrbios neurovegetativos. A avó não consegue, tem que dormir para conseguir marcar esse exame no posto de outro bairro ou alguma coisa com o médico da família que precisa assinar. O menininho de olhos vermelhos de insônia, abraça qualquer mulher que se aproxime, como que buscando a mãe. E se acalma pelos instantes do abraço.
Só temos um CAPS i, em reforma e sabem todos que acompanham o blog que discordo em qualquer lugar com a existência dele dentro do terreno do hospital Areolino de Abreu, a recepção no azulejo branco, inóspito como hospital, sem brinquedos, sem cara de criança, sem cor, sem enfeites. Sem querer que o pequeno tivesse esse primeiro contato frio com a psiquiatria, levei-o comigo ao consultório do meu querido psiquiatra. Que levou um susto, claro. Sem o tal eletro, nada de medicação. Vamos nós fazê-lo no CAPS i, ou HAA, aparelho quebrado. Mas o bondoso médico, na sua experiência, passou a medicação, que a avó já levou para casa. Conseguimos uma terapeuta naturista que o atenderá terça-feira. Uma assistente social, colega competente, me diz que o CAPS i, nada pode fazer sobre o fator psicossocial que acentua a crise, a prisão da mãe, apenas apoiar a criança. Pergunto sobre a prática de acionar as redes sociais, intersetoriais? Não dar nem para ligar para os Direitos Humanos, Defensoria Pública, tentar saber da real condição penal da mãe, presa por portar substâncias ilícitas há cinco meses. Segundo parentes, uma mãe presente na vida do filho. Pois é... Capscômio i!!!
Até quando será assim para as crianças psicóticas (criança enlouquece sim),? Cadê o diagnóstico e a reabilitação precoce, como se faz na surdez com ganhos significativos para aquisição de habilidades e competências para a vida adulta, vivendo com a deficiência ou patologia?
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