ATENÇÃO SECUNDÁRIA 05/07/2013 11:32 |
Consultório de Rua vira programa e será ampliado na Capital
Da Reportagem
Implantado com o objetivo de promover a redução de danos em moradores de rua e usuários de álcool, crack e outras drogas, o “Consultório de Rua” voltará a funcionar com nova denominação e estrutura ampliada. As atividades deverão recomeçar nos próximos 60 dias, tempo necessário para a contratação de capacitação das duas novas equipes que irão atuar nas ruas de Cuiabá.
O “Consultório de Rua” funcionou até março deste ano na forma de projeto desenvolvido pela coordenação de Saúde Mental da Rede de Atenção Secundária do Município. Após a reestruturação, passará a funcionar como um programa da Rede de Atenção Básica com o nome de “Consultório na Rua”, de acordo com a nova proposta do Ministério da Saúde.
“Na sua fase de projeto, o Consultório de Rua mostrou uma problemática social em Cuiabá que vai além do uso de álcool drogas entre os moradores de rua”, explica o médico Fernando Silva, secretário adjunto de Assistência da Secretaria Municipal de Saúde.
“Na rua encontramos também pessoas em grave situação de vulnerabilidade, necessitadas de assistência médica, jurídica e social. Por isso, em sua nova modalidade o programa terá, além de uma equipe multiprofissional, uma articulação intersetorial que irá possibilitar a redução de danos entre o público-alvo e o restabelecimento de seus vínculos familiares e sociais”, assegurou.
A partir de sua implantação, equipes compostas por enfermeiro, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, agente social, técnico de enfermagem e técnico em saúde bucal voltarão às ruas. A proposta é de ampliar o acesso da população de rua e ofertar, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde, por meio das equipes e serviços da atenção básica. (Secom/PMC)
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Alguém conhece o Consultório de Rua de Teresina? Sabe onde funciona? Telefones de contato? Relevância do trabalho? População e território assistida? Tem tantos loucos e dependentes químicos de ruas no meu bairro. Aqui em Teresina ouvi dizer, nunca os vi atuar, que ficam apenas nas imediações do centro. Mas as mazelas maiores estão nas periferias. Por que por aqui o consultório de rua ou na rua não poderia trabalhar intersetorialmente com a busca ativa dos CAPS (eles fazem?) e informações das ESF nos bairros? Empoderamento, palavra preferida nos seminários de usuários: me dá esta gerência de atenção psicossocial que as coisas irão funcionar como juízo de doido (em crise) sem parar, com resultados para quem precisa.
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