Esta semana na luta por atendimento a crianças psicóticas, a falta da medicação nos CAPS e ambulatórios do município me levaram até a Gerência de Saúde Mental do Estado, por várias vezes estive neste local e nunca encontrei Dra. Lêda Trindade, a gerente, que segundo contam usa um sininho, tipo àqueles de mordomo para chamar os técnicos subalternos, que ficam empilhados numa saleta menor que a que a Dra. ocupa. Não me preocupo com os sino, espero que seja somente folclore da "oposição".
Alguém me informou desta vez que a mesma estava envolvidíssima na confecção do II Simpósio Álcool e outras Drogas na Contemporaneidade: viver bem sem drogas, um evento organizado pelo Departamento Estadual de Trânsito e SESAPI, está escrito na camiseta que membros do conselho estadual de saúde irão usar. E infelizmente se prestam a isso sem nenhum questionamento.
Enquanto
isso o governo não conclui e nem entrega o Centro de Referência AD
feminino, prometido no inicio do governo, não conclui a reforma do único
CAPS i do Estado, obrigando crianças e adolescentes serem atendidos
juntos com adultos dentro do Hospital Areolino de Abreu. Sem falar na
falta de medicações imprescindíveis a pessoas que vivem com transtornos
mentais, muitos advindos do uso de drogas. A resposta da gerência sem
gerente presente é: "o município de Teresina é gestão plena." Entenda-se
é de outro partido não aliado. Loucos SURTEM!!!
O dinheiro gasto na confecção deste simpósio, pro labore e estadia para convidados de outros Estados - os do Piauí mesmo, só devem levar a estadia, prática bem nossa. Supervalorizar experiências alheias, esquecendo as preciosas pratas da casa - deveria ser posto nas duas reformas físicas dos prédios do CAPS i e do Centro de Referência AD- Feminino tão importantes para os usuários, nós que estamos aqui na ponta, com o usuário com transtorno mental, adulto ou criança, a família do usuário, sabemos de fato o que nós precisamos. E sabemos que é direito nosso sermos tratados como cidadãos, participes da cidade, integrados, nossos gestores deveriam serem mais sensíveis. No caso da organização do simpósio, todos sabem que no Piauí, a dependência química foi desmembrada da saúde mental, nem ficam em prédios próximos. Assessores e governador inteligentes. A Coordenadoria Estadual de Dependência Química, que até onde conheço,
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Fotografada no Marquês, já a vi outras vezes nas imediações. |
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Fotografado na praça do Renascença, vem do Dirceu. |
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Pegando medicação no CAPS sudeste. Enquanto a usuária, sem perfil de CAPS, mora muito perto do hospital do Dirceu II, sem psiquiatra no momento. |
seus profissionais vem fazendo o trabalho da vocação da coordenadoria com empenho, por que estes não organizaram este simpósio? É preciso que a Gerência de Saúde Mental volte a sua vocação: de luta antimanicomial como nas duas gestões passadas.
Divulgação do simpósio com programação:
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