SAÚDE MENTAL
Saúde libera mais R$ 50 mi para novas unidades
Os serviços são essenciais no tratamento de usuários de drogas e
pacientes psiquiátricos. O repasse vai possibilitar também abertura de
Unidades de Acolhimento
Depois de aumentar em 25% a capacidade de atendimento dos Centros de
Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS) com incentivos do programa
“Crack, é Possível Vencer”, o Ministério da Saúde toma mais uma medida
para expandir a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no Brasil. Num
primeiro momento, serão repassados R$ 50 milhões para construção de
Centros de Atenção Psicossocial, priorizando os serviços álcool e drogas
24 horas - e de Unidades de Acolhimento (UA).
Os gestores dos municípios interessados em construir um CAPS ou uma Unidade de Acolhimento devem acessar a portaria 615, publicada recentemente, para ter conhecimento e dar início ao processo.
O valor dos incentivos financeiros para o financiamento da construção
dos CAPS e das Unidades de Acolhimento varia de acordo com cada tipo de
estabelecimento, podendo ser entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. O valor
pode aumentar de acordo com a demanda. Esta é a primeira vez que o
Ministério da Saúde repassa recursos para construção desses serviços.
Antes cabia ao município a edificação ou aluguel dos espaços, o que
dificultava a expansão da rede, muitas vezes por falta de locais
adequados.
“Com a medida poderemos aumentar nossos serviços nas cidades que ainda
não possuem os Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de
Acolhimento. Estes equipamentos são fundamentais no atendimento de
pacientes psiquiátricos e usuários de drogas, como o crack”, destaca o
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os benefícios também são válidos para as cidades que já possuem CAPS e
Unidades de Acolhimento. “O prefeito, que, por exemplo, aluga um espaço e
deseja um local melhor pode solicitar esse recurso. Entretanto, só
poderá desativar o serviço atual quando o novo estiver pronto”, diz o
secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio
Magalhães.
ATENDIMENTOS – Com os R$ 50 milhões, o Ministério da
Saúde poderia construir 65 Centros de Atenção Psicossocial ou 100
Unidades de Acolhimento. No caso dos CAPS o aumento previsto é de 38,8
milhões procedimentos/ano para aproximadamente 40,5 milhões.
Já nas unidades, a expansão dos recursos pode refletir em
aproximadamente 1,2 mil leitos novos, se a verba for aplicada no
crescimento deste serviço. “A ampliação dos serviços depende dos Estados
e Municípios apresentarem projetos ao Ministério da Saúde”, reafirma
Magalhães.
REDE – Os 1.891 CAPS existentes têm objetivo de
oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a
reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício
dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e
comunitários. Possuem valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica
entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental.
Com a criação desses centros, possibilita-se a organização de uma rede
substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os centros são serviços
de saúde municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento
diário.
Já 60 as Unidades de Acolhimento existentes foram instituídas para
oferecer atendimento voluntário e cuidados contínuos para pessoas com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em
situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem
acompanhamento terapêutico e proteção em rede.
Essas unidades possuem caráter residencial transitório e funcionam 24
horas (durante toda semana) de forma articulada com o Centro de Atenção
Psicossocial mais próximo. E devem garantir os direitos de moradia,
educação e convivência familiar e social.
Por Zeca Moreira, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315.2452/ 3580
(61) 3315.2452/ 3580
O único CAPS i do Piauí se encontra em Reforma por luta nossa junto ao MP, infelizmente nosso PA ( Processo Administrativo ) contra o Estado é de 2011, pedindo o cumprimento do estabelecido em TAC janeiro de 2010, saída do CAPS i de dentro do complexo do HAA, não tiraram, mas nos impuseram a planta de uma Reforma que duraria 60 dias, no inicio do mês de abril de 2013 nem sequer havia operários na obra. Passei lá hoje, 26, apenas um trabalhador se encontrava, portas e portões chegaram para obra. Entrei e nada constatei de modificações significativas no espaço que foi planejado para ser um manicômio judiciário para menores infratores na década de 80, cheiradores de cola, lembram? Depois se tornou o pavilhão infanto juvenil, com internações diurnas e a noite o menor passava a noite numa ante sala, chamada enfermaria clínica dos pavilhões de adultos.
Dia 15 de abril tivemos numa assembléia onde está funcionando o CAPS i, espaço da Terapia Ocupacional (TO), destinada aos adultos internados, mobilização nossa e esforços da competente assistentes social Ester Costa e nossa parceira que nunca nos falha Sandra Leite, do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e SEMEC, a assembléia contou com profissionais da educação especial do município. Esta é a hora do encontro com a educação, com o diagnóstico e prevenção precoces. Precisamos fortalecer esta luta para que estas crianças sejam adultos psicóticos sim, mas com mais estabilidade mental, funcionalidade e integração social.
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