Previsto para hoje, 21 de agosto, a inauguração do Albergue Casa do Caminho, o espaço será coordenado pela divisão de proteção social especial de média e alta complexidade da SEMTCAS. Assim que a imprensa (15 de julho) noticiou sua construção ou reforma de uma casa que fica na Rua Felix PAcheco, 1547 , próximo a igreja São Benedito, recebi email de algumas assistentes sociais, Professora Lúcia Rosa. Penso que todos trabalhadores da saúde mental que conhecem um dos graves problemas do plantão de urgência do Hospital Areolino de Abreu que é a constante chegada de pessoas supostamente doentes mentais que são encontradas na rua, trazidas pela população ou polícia. Essa pessoa é "desovada" na admissão e então começa um trabalho de "detetive" do Serviço Social: localizar familiares, responsáveis, origem, etc. O SUS não aceita internação sem documentção pessoal, enquanto não se identifica oficialmente esta pessoa, ela se torna um paciente "clandestino", por responsabilidade do hospital de não devolvê-la para rua, já que não há outra alternativa.
Pensando diferente, que em vez de ajudar a diminuir essa demanda, poderia acontecer o contrário. O próprio albergue poderia repetir esse comportamento popular e também enviar essas pessoas de comportamento diferente ao hospital, fui à SEMTCAS conversar com a equipe responsável. Eu que há muito tempo cobro uma assistência especial para pessoas que tem transtorno mental. Realmente a equipe me confessou que não havia pensado nessa população. A função básica do albergue será o acolhimento e passagem para moradores de rua, pessoas em trânsito de outros municípios e que estejam em tratamento médico. Deuselena, assistente Social da equipe acrescentou que ao amanhecer alguns casos serão encaminhados pelo Serviço Social para os diversos serviços. No caso do transtorno mental temo que a única referência continue sendo os hospitais Areolino de Abreu, sem vagas, então Meduna.
Não conheço a atuação do Conselho Municipal de Saúde e nem o de Assistência nestas questões.
Pensando diferente, que em vez de ajudar a diminuir essa demanda, poderia acontecer o contrário. O próprio albergue poderia repetir esse comportamento popular e também enviar essas pessoas de comportamento diferente ao hospital, fui à SEMTCAS conversar com a equipe responsável. Eu que há muito tempo cobro uma assistência especial para pessoas que tem transtorno mental. Realmente a equipe me confessou que não havia pensado nessa população. A função básica do albergue será o acolhimento e passagem para moradores de rua, pessoas em trânsito de outros municípios e que estejam em tratamento médico. Deuselena, assistente Social da equipe acrescentou que ao amanhecer alguns casos serão encaminhados pelo Serviço Social para os diversos serviços. No caso do transtorno mental temo que a única referência continue sendo os hospitais Areolino de Abreu, sem vagas, então Meduna.
Não conheço a atuação do Conselho Municipal de Saúde e nem o de Assistência nestas questões.
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