Deputada Flora Isabel (PT) já legislou a favor da causa da saúde mental no Piauí, ainda vereadora em 1999. Agora propõe projeto de lei sobre a política estadual para a integração, reabilitação e inserção no mercado de trabalho da pessoa com transtorno mental, e dá outras providências. Entre estas providências a criação no âmbito da Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo do Estado, o Núcleo de Saúde Mental e Trabalho (NUSAMT), núcleo este formado por uma equipe "clássica" de profissionais da área de saúde mental, psiquiatra,psicólogo,assistente social,enfermeiro,terapeuta ocupacional que serão responsáveis pelo cadastro ,acompanhamento e encaminhamentos a treinamentos ou ao trabalho destes usuários, desde que que ligados aos CAPS.
Problema é que o grosso da população usuária do serviço psiquiátrico público está mesmo no circuíto HAA, Hospital Dia e Sanatório Meduna e quem está nos CAPS não é quem tem uma enfermidade menos grave, como pensa ainda o senso comum. Que estaria portanto melhor habilitado ao trabalho, à produção capitalista eficiente e enlouquecedora, aqui lembrando Charles Chaplin em Tempos Modernos.
Esperemos que este núcleo não seja mais um espaço para "gente normal" ganhar dinheiro gerenciando a loucura. Sugerimos que haja processo seletivo, em vez de somente indicação, e que seja levado em conta além da análise curricular, até como pré-requisito profissionais que vivam com transtorno mental. Se é para incluir, comecemos a empoderar os loucos no comando! Duvido.
Problema é que o grosso da população usuária do serviço psiquiátrico público está mesmo no circuíto HAA, Hospital Dia e Sanatório Meduna e quem está nos CAPS não é quem tem uma enfermidade menos grave, como pensa ainda o senso comum. Que estaria portanto melhor habilitado ao trabalho, à produção capitalista eficiente e enlouquecedora, aqui lembrando Charles Chaplin em Tempos Modernos.
Esperemos que este núcleo não seja mais um espaço para "gente normal" ganhar dinheiro gerenciando a loucura. Sugerimos que haja processo seletivo, em vez de somente indicação, e que seja levado em conta além da análise curricular, até como pré-requisito profissionais que vivam com transtorno mental. Se é para incluir, comecemos a empoderar os loucos no comando! Duvido.
Um comentário:
Gostei, amiga.
Penso como você
Não entendi o porquê dessa limitação da lei.
Qual a justificativa explícita? Você sabe?
Abraços e sigamos na luta pela incluão
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