sexta-feira, 14 de novembro de 2008

LIMA BARRETO E A LOUCURA


“Escritor fervoroso, suburbano, negro, aguerrido, irônico, combativo, maldito e incompreendido por seus contemporâneos, Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) desceu ao inferno, conhecendo o desprezo de críticos, o fracasso como escritor e a indiferença familiar por sua vocação literária. Inquieto na dor, ríspido com os hipócritas, teve diante de si a tragédia da loucura, do alcoolismo e do preconceito”. É assim que o cientista político Marco Antonio Arantes resume a experiência do romancista carioca Lima Barreto, internado duas vezes no Hospício Nacional, em 1914 e em 1919. O olhar do escritor sobre os médicos, os loucos e a loucura – notadamente em suas obras Cemitério dos vivos e Diário do hospício – foi alvo de uma pesquisa desenvolvida por Arantes. Os resultados dessa análise estão no artigo Hospício de doutores, publicado pelo cientista político na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos da Fiocruz.

Ver o artigo de Fernanda Marques na íntegra no site http.// www.fiocruz.br

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