Hoje pela manhã levei nossa nova personagem comigo para meu trabalho, havia uma festa, Lá não saiu da crise aguda na enfermaria de crise do HAA, Dr. Ediwirton foi super parceiro e a deixou além das 72 horas, mesmo com mudanças de medicação, sem resposta ela "desceu" para o pavilhão, ficou no mais calmo, ou seja onde as pacientes estão mais estabilizadas. Com quinze dias está passando o final de semana em casa. Ainda "tonta". Morrendo de medo de voltar para o HAA não está rejeitando a medicação: lítio 30 mg, haldol 5mg, levozine 25 mg e cinetal 2mg.
Interná-la foi uma decisão subjetiva extrema: uma tia queria levá-la para um centro espirita e uma outra para uma igreja evangélica. Nunca pensei que lutaria tanto por uma internação integral. O secular HAA, sempre paterno fez seu serviço na rede. Fomos trabalhando a familia que aos poucos envolveu-se toda, mesmo que os cuidados maiores recaia mais sobre uma das tias, mas irmãs, madrinhas, namorado, todos se revesaram como acompanhantes. Muito interessante acompanhar esse processo.
A doutrina espirita kardecista tem toda uma terapêutica para o transtorno mental. A tia foi atendida primeiro, compensou sensivelmente e pôde recebê-la mais tranquila neste final de semana. Ontem Lá tomou seu primeiros passes bionergéticos, diz se sentir bem. Vejo a situação como prática integrativa e complementar ao tratamento alopático e psicoterapêutico.
Não sabemos se a devolveremos para o HAA na segunda-feira. O CAPS é longe de casa, com dificuldades de acesso a ônibus. Será que o transporte eficiente poderia nos ajudar na perspectiva de rede. Procurarei o CRAS da região, de repente somente até ela estabilizar mais firmemente e fazer ambulatório.
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