"Não sei....se a vida é curta
Ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que escorre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida
É o que faz com que ela
Não seja nem curta nem longa demais
Mas que seja intensa
Verdadeira....pura,
Enquanto durar."
Cora Coralina
Uma bela amiga diagnosticada como boderline, me retorna uma mensagem dizendo que eu teria me tornado uma referência para que ela não desistisse da luta constante contra os sintomas... outra linda amiga me manda este scrap com este poema de Cora Coralina, amputada, anjinha de uma asa só, escreve só com um braço. Minha filha surda é uma talentosa bailarina. Me preocupo com o stress de uma amiga terapeuta, correndo, literalmente para os CAPS do interior. Diversidade humana...
Passo mais um dia afastada do trabalho. O psiquiatra (me acompanhou no "grande surto" na antiga pré internação do Hospital Areolino de Abreu, não lembro dele) me explica que o fato da ausência do ansiolítico, que acabara a uns cinco dias atrás, talvez estivesse provocando o aparecimento de sintomas psicóticos. Que são os mais incapacitantes: vozes, alucinações, delírios, impaciência exarcebada , agressividade, e ou outros.
Que a vida seja longa, como foi a vida da poetisa acima. E a lucidez, a capacidade de perceber, de criar, fazer arte, amar, se indignar e lutar. Luta boa de heróis cotidianos. Viva a Marta. Viva a Sandra. Viva a Liza. Viva a Mirra. Viva o Humberto.Viva o Nilo. Viva o Carrano. Viva meu pedreiro, que não tem nenhum cabelo no corpo, por conta de uma febre (?), ele me diz: Pavio longo, não esquente ainda, pavio longo...
Passo mais um dia afastada do trabalho. O psiquiatra (me acompanhou no "grande surto" na antiga pré internação do Hospital Areolino de Abreu, não lembro dele) me explica que o fato da ausência do ansiolítico, que acabara a uns cinco dias atrás, talvez estivesse provocando o aparecimento de sintomas psicóticos. Que são os mais incapacitantes: vozes, alucinações, delírios, impaciência exarcebada , agressividade, e ou outros.
Que a vida seja longa, como foi a vida da poetisa acima. E a lucidez, a capacidade de perceber, de criar, fazer arte, amar, se indignar e lutar. Luta boa de heróis cotidianos. Viva a Marta. Viva a Sandra. Viva a Liza. Viva a Mirra. Viva o Humberto.Viva o Nilo. Viva o Carrano. Viva meu pedreiro, que não tem nenhum cabelo no corpo, por conta de uma febre (?), ele me diz: Pavio longo, não esquente ainda, pavio longo...
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