Não há uma psiquiatria infantil. Não há psicofármacos pediátricos. Se houver no Brasil, alguém me envie link, indicações de leituras, etc. Tenho amizade e carinho por alguns amigos e meu próprio psiquiatra que trabalham no CAPS- i de Teresina, mas o serviço ainda tem aquela carona de hospital psiquiátrico. Há muito tempo falo que uma instituição de saúde que trabalhe com indivíduos em idade escolar deveria ter um profissional da área da educação na equipe: professor alfabetizador especialista em dificuldades de aprendizagem (DA), psicopedagogo, psicólogo escolar.
As escolas públicas do municipio e estado têm várias crianças "estigmatizadas" como "doidas", sem diagnósticos, agitadas e nem sempre com dificuldades de aprendizagem, mas de conduta., porque não agem como a maioria, são diferentes e inusitadas. As crianças com deficiência auditiva ou visual, deficiências físicas ou mental (diferente de transtorno mental, segundo a abordagem de escola inclusiva do Ministério da Educação em alguns documentos) tem salas de apoio pedagógico, o atendimento especializado em educação (AEE) que são as salas de recursos multifuncionais. Políticas de educação especial com razoável sucesso. Mas para as crianças com transtornos mentais não há nada, nem uma preocupação com elas. Se vão a algum serviço psiquiátrico, nem sempre é o CAPS, que aindanão é referência para a família, são medicadas com a mesma medicação de adultos na mesma dosagem.E os diagnósticos na sua maioria são de retardo mental leve, parece que os profissionais não se arriscam a diagnosticar uma possibilidade psicose infantil. Pior, ficamos na escola com uma criança inquieta, mas produtiva , e lerda quando está medicada, com esse diagnóstico. Digo, até que ele (a) chegue a vida adulta e tenha seu primeiro grande surto e as portas do manicômio, como uma boca com fome o (a) abocanhe, criando mais um "crônico", alguém com um "transtorno severo e persistente".
Abaixo a divulgação do I ENCONTRO NORDESTINO DE CAPS - i , que me parece acontece rcom esta proposta de discutir diagnóstico e o cuidado precoce, como em tantas outras deficências, definindo um futuro de melhor qualidade de vida para tanta gente, no caso do transtorno mental podemos sonhar com uma geração para daqui 30 anos, que viva com transtorno mental desde criança e não conheça internações integrais em hospitais psiquiátricos. É uma esperança.
As escolas públicas do municipio e estado têm várias crianças "estigmatizadas" como "doidas", sem diagnósticos, agitadas e nem sempre com dificuldades de aprendizagem, mas de conduta., porque não agem como a maioria, são diferentes e inusitadas. As crianças com deficiência auditiva ou visual, deficiências físicas ou mental (diferente de transtorno mental, segundo a abordagem de escola inclusiva do Ministério da Educação em alguns documentos) tem salas de apoio pedagógico, o atendimento especializado em educação (AEE) que são as salas de recursos multifuncionais. Políticas de educação especial com razoável sucesso. Mas para as crianças com transtornos mentais não há nada, nem uma preocupação com elas. Se vão a algum serviço psiquiátrico, nem sempre é o CAPS, que aindanão é referência para a família, são medicadas com a mesma medicação de adultos na mesma dosagem.E os diagnósticos na sua maioria são de retardo mental leve, parece que os profissionais não se arriscam a diagnosticar uma possibilidade psicose infantil. Pior, ficamos na escola com uma criança inquieta, mas produtiva , e lerda quando está medicada, com esse diagnóstico. Digo, até que ele (a) chegue a vida adulta e tenha seu primeiro grande surto e as portas do manicômio, como uma boca com fome o (a) abocanhe, criando mais um "crônico", alguém com um "transtorno severo e persistente".
Abaixo a divulgação do I ENCONTRO NORDESTINO DE CAPS - i , que me parece acontece rcom esta proposta de discutir diagnóstico e o cuidado precoce, como em tantas outras deficências, definindo um futuro de melhor qualidade de vida para tanta gente, no caso do transtorno mental podemos sonhar com uma geração para daqui 30 anos, que viva com transtorno mental desde criança e não conheça internações integrais em hospitais psiquiátricos. É uma esperança.
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