quinta-feira, 11 de junho de 2009

MOVIMENTO UNIVERSITÁRIO DE SAÚDE MENTAL

Hoje não fui a Biodança e nem ao centro espírita. Amigos do Ninho para visitar. Fiz relaxamento à tarde com mantras e aromaroterapia com alfazema. Bom. Fui a um show de rock acompanhando as mães dos jovens ( quase meninos) músicos. O vocalista é um filho do coração. Mas companheiros bipolares sabem da turbulência de nossa inquieta mente. Vendo aqueles meninos no palco de um pequeno teatro, lembrei muito da minha época de universidade. Movimento negro, movimento de mullheres, diretório central dos estudantes (DCE), meu grupo criou a coordenação de etnia e gênero no então movimento estudantil local, fez o primeiro encontro de mulheres estudantes do Piauí e participou da criação do núcleo de pesquisas em africanidades, Ifaradá. Bons tempos. Meados da década de 90, fomos pioneiros em muitas discussões.
Há um ano mais ou menos relatei aqui no blog sobre estudantes universitários que vivem com transtornos mentais e suas dificuldades de permanência no curso, reprovação, rendimento escolar baixo e por consequência a não acessibilidade a carreira acadêmica enquanto discente como a participação em monitorias, bolsas de iniciação científica, estágios, etc. E não há por parte da UFPI uma sensibilização efetiva que facilite a inclusão e permanência destes alunos nos cursos com níveis aceitáveis de aproveitamento acadêmico. Um esquizofrênico ou um bipolar sem acompanhamento específico leva dez ou mais anos para terminar uma graduação. É dinheiro público disperdiçado, é preciso que a instituíção enquanto "escola inclusiva" invista em opções alternativas para auxiliar esses estudantes, diminuindo esse tempo de conclusão de curso e formando profissionais pessoas com transtornos mentais com possibilidades reais de produtividade no mundo do trabalho.

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