sábado, 9 de maio de 2015

SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA

Dia 06 de maio estivemos no Seminário de Integração das Equipes de Saúde e da Educação na FMS. Observei a difícil interlocução entre as duas áreas, a formação dos técnicos das duas áreas distintas talvez causem o estranhamento: pessoal da saúde (infelizmente uma grande parcela já "desumanizado") faz habitualmente saúde curativa, paciente fez consulta na USB e vai embora, volta para procedimentos de alguns programas como diabetes e hipertensão. O médico, enfermeira e demais são todos pessoas sempre estranhas, frias e distantes. Na educação, o profissional convive todos os dias, num turno, se na escola de tempo integral mais tempo ainda, todos são "tios", sendo tios, muitos profissionais desenvolvem relações afetivas com os alunos, pais, as avós. Entra aos 7anos sai aos 16 da mesma escola.A educação é um ato portanto contínuo, de uma lentidão didática, processual. Educadores e demais funcionários de uma escola não raciocinam como médico e enfermeira e demais trabalhadores de um posto de saúde.
O Programa Saúde na Escola (PSE) tem como objetivo promover ações de saúde e prevenção através de ações de saúde e prevenção de doenças através de práticas saudáveis: dentre várias ações previstas a saúde mental de crianças e adolescentes não aparecem na lista de prioridades, e é exposta como a saúde básica a vê (não vendo), as ações previstas são de caráter preventivo para que esta criança ou adolescente não chegue até um CAPS. Como? 
O documento do MEC que trata de orientações sobre o programa cita uma avaliação psicossocial, onde seria levado em conta aspectos relativos à sua saúde mental. Como?
Os profissionais das equipes de PSF estão preparados?

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