domingo, 25 de novembro de 2012

SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA II

14/11/2012 , às 17h30

9ª Reunião do Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-juvenil inova ao incluir adolescentes


A área técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Dapes/SAS/MS) realizou nos dias 12 e 13 de novembro a 9ª Reunião ordinária do Fórum Nacional de Saúde Mental Infantojuvenil, em Brasília/DF. A mesa de abertura marcou o caráter intersetorial do Fórum com a participação de representantes do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) Brasil e Cone Sul, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Nacional do Ministério Público e representantes de adolescentes.

Mais de 150 pessoas participaram das atividades. Entre elas: representantes de movimentos sociais, incluindo grupos de adolescentes e jovens, profissionais da saúde mental, em especial trabalh0adores dos Centros de Atenção, gestores municipais e estaduais de saúde mental e saúde geral, promotores do Ministério Público nos Estados, membros de instituições universitárias e de entidades de defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

Entre os temas debatidos, tiveram destaques questões relacionadas ao uso indiscriminado de psicofármacos, autismo e a preocupação com os processos de institucionalização dessa população, com demandas relacionadas ao uso de drogas”, explica Luciana Surjus, assessora da área técnica no MS.

Roberto Tykanori, coordenador da área técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, ressaltou a relevância da parceria com o UNODC em especial como sua abordagem internacional desta problemática em uma perspectiva que busque em lugar da coerção se trabalhar mecanismos voltados à coesão pode contribuir para a construção de uma resposta mais adequada a estas questões.

A proposta do encontro foi promover a discussão e construção de estratégias envolvendo representantes de diferentes setores, para a implantação e implementação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), especialmente para o público infantojuvenil.
A reunião teve como um dos seus resultados, o encaminhamento de recomendações para a Política Nacional de Saúde Mental Infantojuvenil. Outra decisão foi a realização de cinco encontros regionais em 2013, além do encontro nacional.

Antecedentes - O Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-Juvenil, instituído em agosto de 2004, pela Portaria GM n¿ 1608, é um importante espaço de discussão e de articulação intersetorial que visa debater as diferentes questões relacionadas a saúde mental de crianças e adolescentes, oferecendo subsídios para a construção das políticas públicas voltadas a essa população específica. Este Fórum busca estimular a participação de vários atores envolvidos no tema e a organização de fóruns locais, por meio de reuniões itinerantes.


Destaquei a discussão "uso abusivo de psicofármacos", não se fala que na programação se pauta a questão da escola inclusiva para crianças psicóticas? Não há escolas inclusivas para elas em crise. O senso comum, mesmo formado por técnicos de saúde mental ignora a doença mental infantil, não se admite que as crianças enlouqueçam. Não há medicação em dosagem infantil, um corpinho em formação de uma criança   receberá uma dosagem de carbamazepina 200 mg ou valproalto de sódio de 500 mg igualmente a mim que tenho mais de 60 quilos e 45 anos. Está escrito na embalagem: uso adulto e pediátrico acima de 10 anos.

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