quarta-feira, 7 de novembro de 2012

HAA PASSARÁ POR PNASH

Voltando atrás na decisão da não participação em questões institucionais nesse governo, pensando exclusivamente nos usuários menos informados, destituídos de poder de argumentação, entendimento e consciência de direitos, minha consciência ativista da causa da saúde mental antimanicomial com luta contra o preconceito e discriminação participei e estou compondo como movimento de usuários uma comissão que fará vistorias no hospital Areolino de Abreu pelo Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares - PNASH / psiquiatria.
Composição da equipe sugerida pelo MS:
1 Representante da equipe de saúde mental no Estado;
1 Representante da vigilância sanitária do Estado;
1 Representante da equipe de controle e avaliação;
No nosso caso, Teresina com gestão plena seria:
2 representantes da equipe de saúde mental (1 do Estado e 1 dos municípios);
2 representantes da vigilância sanitária 9 1 do Estado e 1 do município)
1 representante da equipe de controle e avaliação.
Não houve exatamente esta composição. Pode até ser que se complete.
 E finalmente representantes de conselhos, movimentos sociais "deverão ser convidados para acompanhar o processo e participar da avaliação."

Paradoxalmente, uma antimanicomial ( repudio toda forma de perca de identidade produzida por longas internações dentro do hospital psiquiátrico ), acredito na reinvenção de vidas pela reabilitação psicossocial, mas nesse momento por razões práticas, do manejo cotidiano com usuários que os CAPS não dão conta. Única urgência psiquiátrica para ricos ou pobres da cidade, o municipio negligencia a saúde mental, os serviços substitutivos são abertos à força do Ministério Público, falta médicos e não há ambulatórios ou psiquiatra nas unidades de saúde junto a psicoterapia, formal ou sob formas de práticas integrativas e complementares e a saúde privada ainda não descobriu esse "filão", estou do lado do HAA. É preciso na luta politica forçar este governo contratar pessoal para quase todas as áreas, chamar psiquiatras, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiras, enfim toda a área psi aprovada no concurso. Melhorar a estrutura física, tirar aquelas grades dos pavilhões seria viável, os CAPS tem severos e não há grades. Com respeito as senhoras freiras que muito contribuíram com seu trabalho no seu inicio, mas em lugar de uma igreja ( que os pacientes não frequentam) deveria haver um alojamento para acompanhantes. Delirando. Mas se o hospital for reprovado, pelos instrumentos de coleta de dados e suspensas suas atividades, tem que rolar "sangue" para este município se conscientizar da concretização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). E fica a interrogação, quando é mesmo que teremos no municipio um centro de convivência e cultura para nosso povo?

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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

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