segunda-feira, 26 de novembro de 2012

SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA I

ENCONTRO BAIANO DE SAÚDE INFANTO JUVENIL

Considerando a necessidade de se construir políticas públicas e consolidar o cuidado a crianças e adolescentes com transtornos mentais ou problemas decorrentes de abuso de álcool e outras drogas no estado, as secretarias de Saúde do Estado (Sesab) e do município de Salvador, com apoio dos Centros de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (CAPs ia) de Salvador, promovem nos próximos dias 26 e 27 (segunda e terça-feira), de 8h30min às 17 horas, na Faculdade Bahiana de Medicina (Campus do Cabula), o I Encontro Baiano de Saúde Mental Infanto Juvenil: o lugar da infância e adolescência na rede de atenção psicossocial. O principal objetivo do encontro é elaborar propostas para orientar os serviços e as gestões municipal e estadual, além de gerar pautas a serem levadas para o Congresso Brasileiro de CAPs ia, a ser realizado no próximo ano.

O encontro destina-se aos profissionais dos CAPS ia e dos demais pontos da rede de atenção psicossocial; profissionais de saúde, educação, assistência social, justiça e direitos humanos que atuam na área da infância e adolescência; usuários e familiares; gestores e representantes da área técnica de saúde mental e área técnica da saúde da criança e do adolescente da Sesab secretarias municipais de Saúde. As inscrições podem ser feitas através do e-mail
encontrocapsia.ba@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

A programação do encontro foi construída de forma a possibilitar discussões sobre as questões cotidianas destes serviços, a fim apontar os principais desafios para a efetivação da Rede de Atenção Psicossocial para crianças e adolescentes com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do SUS.

No primeiro dia do evento haverá oficinas sobre os seguintes temas: possibilidades de cuidado com crianças e adolescentes com transtorno geral do desenvolvimento, cuidado ao adolescente usuário de álcool e outras drogas e papel do CAPs ia na promoção da saúde. Estão previstas ainda mesas redondas sobre a Rede de Atenção Psicossocial e suas implicações para atenção à infância e adolescência, refletindo os componentes da Rede de Atenção Psicossocial e "Tornar-se adulto no CAPS i: (des)continuidade do cuidado na Rede de Atenção Psicossocial".

Grupos de trabalho discutirão as seguintes questões: medicalização, função do brincar na infância, a função do CAPS i na Rede de Atenção Psicossocial, a questão da institucionalização: "Quem deve cuidar da criança?" e atenção a crianças e adolescentes usuários de (substâncias psicoativas (SPA's).

Sesab/Ascom
Saúde mental/infantil1Última atualização ( Sex, 23 de Novembro de 2012 16:32 ) 

  "Considerando a necessidade de se construir políticas públicas e consolidar o cuidado a crianças e adolescentes com transtornos mentais ou problemas decorrentes de abuso de álcool e outras drogas no estado, as secretarias de Saúde do Estado (Sesab) e do município de Salvador, com apoio dos Centros de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (CAPs ia) de Salvador, ..."

Sublinhei a informação da ação conjunta entre Secretaria de saúde do Estado, do municipio e um serviço que vai além do nosso único CAPS i, pavilhão do HAA, que "são" os CAPS ia, Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência na Bahia. Dá uma inveja branca... por aqui nunca houve uma iniciativa como esta e nem há perspectiva do parte dos gestores de saúde mental do Estado, muito menos do municipio. As escolas enfrentam cada vez mais problemas relativos às psicoses infantis e crises frequentes em adolescentes, tenho acompanhado o caso de cinco adolescentes que se auto mutilam com cortes de estiletes escolares ou giletes. Apenas uma é usuária do CAPS i, esta e outra tem indicação de medicação, ambas me dizem enganarem os pais, não tomando a medicação. Fazer? Sentar e vê a banda passar: Estas meninas e meninos ficarem adultos e seguirem o que chamo hoje de "cronificação capsciocêntrica".

domingo, 25 de novembro de 2012

SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA II

14/11/2012 , às 17h30

9ª Reunião do Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-juvenil inova ao incluir adolescentes


A área técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Dapes/SAS/MS) realizou nos dias 12 e 13 de novembro a 9ª Reunião ordinária do Fórum Nacional de Saúde Mental Infantojuvenil, em Brasília/DF. A mesa de abertura marcou o caráter intersetorial do Fórum com a participação de representantes do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) Brasil e Cone Sul, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Nacional do Ministério Público e representantes de adolescentes.

Mais de 150 pessoas participaram das atividades. Entre elas: representantes de movimentos sociais, incluindo grupos de adolescentes e jovens, profissionais da saúde mental, em especial trabalh0adores dos Centros de Atenção, gestores municipais e estaduais de saúde mental e saúde geral, promotores do Ministério Público nos Estados, membros de instituições universitárias e de entidades de defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

Entre os temas debatidos, tiveram destaques questões relacionadas ao uso indiscriminado de psicofármacos, autismo e a preocupação com os processos de institucionalização dessa população, com demandas relacionadas ao uso de drogas”, explica Luciana Surjus, assessora da área técnica no MS.

Roberto Tykanori, coordenador da área técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, ressaltou a relevância da parceria com o UNODC em especial como sua abordagem internacional desta problemática em uma perspectiva que busque em lugar da coerção se trabalhar mecanismos voltados à coesão pode contribuir para a construção de uma resposta mais adequada a estas questões.

A proposta do encontro foi promover a discussão e construção de estratégias envolvendo representantes de diferentes setores, para a implantação e implementação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), especialmente para o público infantojuvenil.
A reunião teve como um dos seus resultados, o encaminhamento de recomendações para a Política Nacional de Saúde Mental Infantojuvenil. Outra decisão foi a realização de cinco encontros regionais em 2013, além do encontro nacional.

Antecedentes - O Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-Juvenil, instituído em agosto de 2004, pela Portaria GM n¿ 1608, é um importante espaço de discussão e de articulação intersetorial que visa debater as diferentes questões relacionadas a saúde mental de crianças e adolescentes, oferecendo subsídios para a construção das políticas públicas voltadas a essa população específica. Este Fórum busca estimular a participação de vários atores envolvidos no tema e a organização de fóruns locais, por meio de reuniões itinerantes.


Destaquei a discussão "uso abusivo de psicofármacos", não se fala que na programação se pauta a questão da escola inclusiva para crianças psicóticas? Não há escolas inclusivas para elas em crise. O senso comum, mesmo formado por técnicos de saúde mental ignora a doença mental infantil, não se admite que as crianças enlouqueçam. Não há medicação em dosagem infantil, um corpinho em formação de uma criança   receberá uma dosagem de carbamazepina 200 mg ou valproalto de sódio de 500 mg igualmente a mim que tenho mais de 60 quilos e 45 anos. Está escrito na embalagem: uso adulto e pediátrico acima de 10 anos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

SUICÍDIO E AS EXONERAÇÕES NA PMT

A taxa de crescimento do suicídio nos EUA quadruplicou desde 2007, quando começou a crise económica e financeira, indicam investigadores britânicos e norte-americanos, que estimam em 1.580 o número anual de suicídios em excesso.
Os autores do estudo, publicado hoje na revista The Lancet, analisaram os números dos suicídios compilados pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA entre 1999 e 2010.
Embora as taxas de suicídio tenham aumentado lentamente entre 1999 e 2007, as taxas de aumento mais do que quadruplicaram entre 2008 e 2010, passando de um aumento anual de 0,12 mortes por suicídio em 100 mil pessoas até 2007 para 0,51 nos três anos seguintes.
Os cientistas estimam em 1.580 o número de mortes adicionais por ano desde 2007, quando comparado com o que seria de esperar se a tendência dos anos anteriores se tivesse mantido.
"Desta forma, no período recessivo após 2007, estima-se que haja um excesso de 4.750 mortes por suicídio", concluem os investigadores das universidades de Cambridge (Reino Unido), Stanford (EUA), Bristol (Reino Unido) e Hong Kong.
Os cientistas - que num estudo anterior estimaram que a crise provocou mais de 1.000 suicídios em excesso só no Reino Unido - analisaram ainda a relação entre o suicídio e o desemprego, concluindo que a falta de trabalho terá sido responsável por um quarto das mortes adicionais.
Nos seus estudos anteriores, na Europa, os cientistas concluíram que um aumento de um ponto percentual na taxa de desemprego equivale a um aumento de 0,79% na taxa de suicídio, mas nos EUA o efeito é ligeiramente mais grave: um aumento de um ponto percentual na taxa de desemprego equivale a um aumento de 0,99% na taxa de suicídio.
“Na campanha para as eleições presidenciais nos EUA, o presidente Obama e Mitt Romney têm debatido a melhor forma de promover a recuperação económica. Mas o que falta ao debate é a discussão sobre a melhor forma de proteger a saúde dos norte-americanos nestes tempos difíceis", alerta o líder da equipa de investigadores, Aaron Reeves, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
O mesmo cientista recorda que o suicídio é um resultado raro da doença mental, mas estes dados são o indicador mais visível dos problemas de depressão e ansiedade que afetam as pessoas que vivem em situação de crise financeira.
Os investigadores lembram, no entanto, que há países que conseguem evitar o aumento dos suicídios em tempos de crise, seja através de políticas ativas para o mercado de trabalho, projetos que ajudem o desempregado a procurar apoio social e novas oportunidades de emprego ou programas de saúde mental que ajudem a mitigar os efeitos das recessões.
"O facto de países como a Suécia serem capazes de prevenir o aumento do suicídio apesar de grandes recessões revela oportunidades para proteger os americanos de mais riscos nesta crise económica prolongada", escrevem os cientistas, sublinhando a necessidade de promover a resiliência da saúde mental em períodos como este.
Em Portugal, tanto a Direção Geral da Saúde (DGS) como o Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) alertaram recentemente para os riscos da crise e das medidas de austeridade na saúde mental dos portugueses.
No Programa Nacional para a Saúde Mental (PNSM), elaborado pela DGS e divulgado em setembro, o organismo do Ministério da Saúde refere que “a crise financeira vai ter seguramente impactos muito significativos na saúde mental das populações”, sendo “plausível a ocorrência de um aumento da prevalência de algumas doenças mentais, assim como o aumento da taxa de suicídio em alguns setores da população”.
O OPSS, no seu Relatório de Primavera 2012, divulgado em junho, alertou para os efeitos da crise socioeconómica na saúde mental, sublinhando que as principais manifestações passam pela perda de autoestima, depressão, ansiedade e risco de comportamentos suicidas.
*Este artigo foi escrito ao  abrigo do novo acordo ortográfico.

Teresina após a eleição perdida pelo prefeito Elmano Ferrer vêm despedindo muita gente de vários órgãos da prefeitura, só na SENJUV, secretaria da juventude, 12 pessoas foram destituídas de suas funções sumariamente, no CAPS sudeste, usuário me informava hoje a noite penalizado que quatro funcionários da manhã sairam, dentre as quais tristemente um era seu "técnico de referência" pelo pesar que ele nos dava a notícia. Como a FMS não tem nenhum controle da saúde mental, é bom estarmos preparados para as notificações de tentativas de suicidios, inicio de patologias mentais, etc. É bom conferirmos as entradas por suícidios no IML. A crise aqui de "gestão" pouco se importa com a saúde mental do  indivíduo.

domingo, 11 de novembro de 2012

SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA EM TERESINA

Finalmente, parece que o matriciamento ( equipes multiprofissionais que devem dar suporte em saúde mental à atenção básica, resumidamente), [...] discussão de casos, intervenções junto ás familias e comunidade, atendimento conjunto e ainda, através de mecanismos egulares de supervisão e capacitação." ( Um outro olhar: Manual Audivisual sobre centros de atenção psicossocial e saúde mental na atenção básica )

Para realizar uma discussão acerca das informações sobre o protocolo de encaminhamento dos atendimentos em atenção básica para os serviços de assistência à saúde mental, a Fundação Municipal de Saúde, por intermédio da Gerência de Ações Programáticas, realiza o I Encontro sobre Matriciamento em Saúde Mental. O evento acontece nesta sexta-feira (9), até às 17h, no Auditório do Centro de Formação Odilon Nunes.
Cerca de 200 profissionais da Atenção Básica, do NASF, Consultório de Rua e Residência Terapêutica, entre médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, dentistas, psicólogos e psiquiatras participam do evento, que tem como intuito promover um suporte técnico especializado através de uma estratégia de apoio matricial nas Equipes Estratégia da Saúde da Família.
De acordo com a coordenadora do Encontro, Isabel Karine, as ações de saúde mental na Atenção Básica, devem obedecer ao modelo da rede de cuidado de base territorial, buscando estabelecimento de vínculo e acolhimento dos pacientes.
"A capacitação propicia a articulação necessária entre a atenção básica e a saúde mental, aumentando a capacidade resolutiva da rede de saúde. O paciente, ao chegar na ponta do atendimento, será diagnosticado e, em caso de ter transtorno leve, será tratado pelas equipes Estratégia Saúde da Família. No caso de ser um transtorno mais grave, o paciente será encaminhado ao CAPS", explica a coordenadora do evento. 



Sublinhei a fala da coordenadora da capacitação, de um dia somente, para 200 profissionais. Cabem naquele auditório do Centro de Formação Odilon Nunes? Espero que tenha lotado, com gente em pé, usando cadeiras extras, etc. Mas o que será um transtorno mental leve? Uma esquizofrenia em remissão pode ser um transtorno mental leve, até surgir um fator estressor externo ou interno. Senhoras da Gerência de Ações programáticas, "mexam seus traseiro gordos de seus gabinetes" e desçam para as periferias ou nem tanto, nós usuários de saúde mental do municipio de Teresina, na maioria precisamos de ambulatórios que funcionem após a estabilização dos sintomas nos CAPS ou HAA e consultórios de consultas caras, ambulatórios que tenham horários flexíveis de marcação de consultas, para quem usa medicação psicotrópica e não consegue acordar de madrugada para enfrentar filas, já que a marcação online não funciona, além da propaganda. Precisamos que nestes ambulatórios da atenção básica tenhamos além da consulta de manutenção com o psiquiatra e a medicação,  da psicoterapia ou prática integrativa complementar ( yoga, Biodança, Terapia Comunitária, acupuntura e outras). Se há grupos de diabéticos, de hipertensão por que não pode haver grupos sistemáticos de pessoas com transtornos mentais? Esperemos que alguém desse matriciamento seja criativo e vá além do pacote do Ministério da Saúde.

Noticia do site 180 graus de 10/11

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MENINOS DE PARNAÍBA

As práticas integrativas e complementares como a acupuntura ou o ativismo em saúde mental salvam a minha vida, resiliência, minha sobrevida de saúde psíquica, diria até afetiva, pelo número de amigos que faço e amor que também recebo das pessoas que depois dos sofrimentos me dão aquele sorriso satisfeito de quem venceu mais uma etapa da vida ou está vencendo.
Assim  é que me despedi dos "meninos" de Parnaíba, no HGV às 19:00h , André de 24 anos e seu irmão Patricio de 27, usuário do CAPS de Parnáiba, experiência de rua, cirurgiado do intestino, com muitos pontos na barriga e de fraudas. Liguei  mais tarde para confirmar a saída de ambulância, como o meio de transporte mais eficaz de removê-lo, estavam já perto de Piripiri.
André o acompanhante sofrido, sorria feliz e o pequeno e magro Patricio com aqueles olhos dos que vivem  como o Chapeleiro Maluco ou o Louco que só o Cebolinha vê me pede farinha. Acreditando em "restos" de subjetividade por trás de quem há anos  vive com trantorno mental, somente agora usando medicação, aviso-lhe que não é aconselhável por causa da natureza da sua cirurgia comer farinha. Terá que esperar algum tempo, alguns meses. Bracinhos presos à cama numa posição mais confortável apreendida pelo irmão, me enfrenta agora com um olhar teimoso.
O apoio e o suporte do Ninho em parceria com Deusa Fernandes da Gerência de Saúde Mental do Estado foram fundamentais para amenizar o sofrimento destes jovens numa cidade desconhecida, confinados em ambiente hospitalar, passaram 12 dias no hospital do Buenos Aires, 24 horas no HAA e finalmente os dias finais para a intervenção cirurgica no HGV, Patricio devidamente medicado psicotropicamente. É isso. Solidariedade deve unir as redes intersetoriais na área da saúde mental.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

HAA PASSARÁ POR PNASH

Voltando atrás na decisão da não participação em questões institucionais nesse governo, pensando exclusivamente nos usuários menos informados, destituídos de poder de argumentação, entendimento e consciência de direitos, minha consciência ativista da causa da saúde mental antimanicomial com luta contra o preconceito e discriminação participei e estou compondo como movimento de usuários uma comissão que fará vistorias no hospital Areolino de Abreu pelo Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares - PNASH / psiquiatria.
Composição da equipe sugerida pelo MS:
1 Representante da equipe de saúde mental no Estado;
1 Representante da vigilância sanitária do Estado;
1 Representante da equipe de controle e avaliação;
No nosso caso, Teresina com gestão plena seria:
2 representantes da equipe de saúde mental (1 do Estado e 1 dos municípios);
2 representantes da vigilância sanitária 9 1 do Estado e 1 do município)
1 representante da equipe de controle e avaliação.
Não houve exatamente esta composição. Pode até ser que se complete.
 E finalmente representantes de conselhos, movimentos sociais "deverão ser convidados para acompanhar o processo e participar da avaliação."

Paradoxalmente, uma antimanicomial ( repudio toda forma de perca de identidade produzida por longas internações dentro do hospital psiquiátrico ), acredito na reinvenção de vidas pela reabilitação psicossocial, mas nesse momento por razões práticas, do manejo cotidiano com usuários que os CAPS não dão conta. Única urgência psiquiátrica para ricos ou pobres da cidade, o municipio negligencia a saúde mental, os serviços substitutivos são abertos à força do Ministério Público, falta médicos e não há ambulatórios ou psiquiatra nas unidades de saúde junto a psicoterapia, formal ou sob formas de práticas integrativas e complementares e a saúde privada ainda não descobriu esse "filão", estou do lado do HAA. É preciso na luta politica forçar este governo contratar pessoal para quase todas as áreas, chamar psiquiatras, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiras, enfim toda a área psi aprovada no concurso. Melhorar a estrutura física, tirar aquelas grades dos pavilhões seria viável, os CAPS tem severos e não há grades. Com respeito as senhoras freiras que muito contribuíram com seu trabalho no seu inicio, mas em lugar de uma igreja ( que os pacientes não frequentam) deveria haver um alojamento para acompanhantes. Delirando. Mas se o hospital for reprovado, pelos instrumentos de coleta de dados e suspensas suas atividades, tem que rolar "sangue" para este município se conscientizar da concretização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). E fica a interrogação, quando é mesmo que teremos no municipio um centro de convivência e cultura para nosso povo?

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

PERGUNTA: ONDE CONSEGUIR FINANCIAMENTOS PARA PROJETOS DE PREVENÇÃO JUVENIL?


O programa da Rede Sesc-Senac apresenta no próximo dia 6 de novembro, das 15 às 17 horas, no auditório do Senac Catanduva, a teleconferência com o debate “Jovens e drogas: a sociedade em busca de soluções”.

O debate tem as participações de Nara Santos, oficial de programa do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC); Esmeralda Ortiz, jornalista e escritora; e Roberto Tykanori, coordenador da área técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde. A teleconferência pretende alertar sobre as consequências do uso de entorpecentes.

O programa busca um diálogo aberto e franco sobre os impactos do uso excessivo das drogas ilícitas pelos jovens, o consumo cada vez maior do crack em nossa sociedade e as formas de tratamento da dependência química. Discutirá, ainda, as possibilidades de reintegração à sociedade daqueles que conseguem abandonar o vício e o papel da escola na prevenção e na ressocialização dos jovens adictos.

A teleconferência será transmitida ao vivo, direto dos estúdios da Gerência de Produção de Rádio e Televisão do Condomínio Sesc-Senac, no Rio de Janeiro, para mais de 400 salas e auditórios espalhados por todos os estados brasileiros e equipados com infraestrutura de ponta. 

O debate contará com a jornalista Bárbara Pereira como mediadora e com Gildete Amorim, intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O público pode participar do programa enviando perguntas, comentários e sugestões por e-mail teleconfsesc@senac.br, fax 0800-023-0220, telefone 0800-283-0270 ou Twitter @telesescsenac
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PSIQUIATRIA SEM HOSPÍCIO

POR UMA CLÍNICA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: COM SUBJETIVIDADE, MEDICAÇÃO COM MENOS EFEITOS COLATERAIS E MAIOR PODER DE RESOLUTIVIDADE ASSOCIADA A PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.